Sob todos os aspectos em que possam ser analisados, os acidentes e doenças
decorrentes do trabalho apresentam fatores extremamente negativos para a empresa, para o trabalhador acidentado e para a sociedade.
Anualmente, as altas taxas de acidentes e doenças registradas pelas estatísticas oficiais expõem os elevados custos e prejuízos humanos,sociais e econômicos que custam muito para o País, considerando apenas os dados do trabalho formal.
O somatório das perdas, muitas delas irreparáveis, é avaliado e determinado levando-se em consideração os danos causados à integridade física e mental do trabalhador, os prejuízos da empresa e os demais custos resultantes para a sociedade.
Danos causados ao trabalhador
As estatísticas da Previdência Social, que registram os acidentes e doenças decorrentes do trabalho, revelam uma enorme quantidade de pessoas prematuramente mortas ou incapacitadas para o trabalho.
Os trabalhadores que sobrevivem a esses infortúnios são também atingidos por danos que se materializam em:
- sofrimento físico e mental;
- cirurgias e remédios;
- próteses e assistência médica;
- isioterapia e assistência psicológica;
- dependência de terceiros para acompanhamento e locomoção;
- diminuição do poder aquisitivo;
- desamparo à família;
- estigmatização do acidentado;
- desemprego;
- marginalização;
- depressão e traumas.
Prejuízos da empresa
As micro e pequenas empresas são fortemente atingidas pelas conseqüências dos acidentes e doenças, apesar de nem sempre os seus dirigentes perceberem este fato.
O custo total de um acidente é dado pela soma de duas parcelas: uma refere-se ao custo direto (ou custo segurado), a exemplo do recolhimento mensal feito à Previdência Social, para pagamento do seguro contra acidentes do trabalho, visando a garantir uma dasmodalidades de benefícios estabelecidos na legislação previdenciária.A outra parcela refere-se ao custo indireto (custo não segurado). Estudos informam que a relação entre os custos segurados e os não segurados é de 1 para 4, ou seja, para cada real gasto com os custos segurados, são gastos 4 com os custos não segurados.
Fonte: SEBRAE, SESI
terça-feira, 20 de setembro de 2011
sábado, 17 de setembro de 2011
TECNÓLOGO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Por: Valdeci T. Ribeiro - Técnico em Segurança do Trabalho - 11/01/2010.
O curso de Tecnólogo em Segurança do Trabalho que muitos Técnicos desdenhavam e continuam a tecer comentários deselegantes a esses profissionais, já possui o CBO – Classificação Brasileira de Ocupação, cujo o número é 2149-35.
O que eu já havia previsto há três anos atrás acabou acontecendo, na verdade nem se tratava de uma previsão, mas de algo tão óbvio que poucos custavam a acreditar que fosse possível de ocorrer, porém o “improvável” na visão de muitos, virou realidade.
Em 2007 eu recebi inúmeros e-mails logo após publicar no site a minha opinião sobre esse assunto e muitos Técnicos ficaram preocupados - outros nem tanto e se limitavam a dizer que a NR-4 não seria mudada para abrigar mais um profissional que no entendimento deles faria praticamente à mesma coisa que um Técnico. De lá para cá, o que não faltou foram tópicos e mais tópicos em comunidades sobre esse tema. Um e-mail me chamou a atenção na época - foi de uma mãe que estava profundamente preocupada com a escolha da filha que tinha optado pelo curso de Tecnólogo, mas os rumores de que o curso não iria vingar estava gerando desconfianças sobre o futuro da garota. Respondi para aquela mãe aflita para tranqüilizá-la.
O site LiveSeg sempre primou por uma informação conceitual, onde vários temas são abordados, até porque ninguém respira Segurança do Trabalho 24hs por dia. A linha editorial é ampla, envolvendo todos os aspectos da vida de um profissional - desde a sua formação até a inserção no mercado de trabalho. A nossa proposta quando o site foi criado, era justamente abrir a mente do Prevencionista para diversos temas e fugir da mesmice de outros sites que a despeito do excelente trabalho que realizam na informação sobre Saúde e Segurança do Trabalho, se limitam demasiadamente ao tema sem dar a oportunidade ao Prevencionista de conhecer outros assuntos importantes como a formação moral, ética e profissional. Quando eu coloquei o site LiveSeg na internet em janeiro de 2007, eu já tinha essa idéia em mente - fazer da informação algo globalizado e diversificado, por isso, tantas matérias diferentes são publicadas.
Um dos temas insistentemente publicados no site é o aprimoramento profissional – há várias matérias sobre como progredir na carreira através da boa formação profissional. Alertei por diversas vezes a necessidade do profissional de procurar cursos adicionais para agregar maior valor ao currículo. Eu disse em mais de uma ocasião que a Segurança do Trabalho em outros países tem status de curso superior e que isso mais cedo ou mais tarde iria ocorrer também no Brasil. Eu disse ainda, que o curso de Tecnólogo seria o futuro da profissão, mas poucos concordaram.
Pessoal, não adianta andar na contramão, é muito melhor aceitar os fatos e buscar de alguma forma fazer o curso de Tecnólogo ao invés de ficar reclamando da vida. Enquanto muitos estiverem apostando na permanência da NR-4 do jeito que está, o que eu acho improvável de acontecer - outros Técnicos estão correndo atrás e estudando para aprender mais, se preparando para o inevitável.
É uma pena que esse curso ainda não esteja disponível nas Universidades aqui na minha região, se tivesse, com certeza eu já estaria fazendo. Peço aos colegas Técnicos que não fechem os olhos para o óbvio, não sejam críticos e nem sigam na mesma toada daqueles que custam enxergar a realidade. Procurem fazer na primeira oportunidade que tiverem esse curso, somente assim vocês estarão com o futuro garantido. Parabéns aos Tecnólogos em Segurança do Trabalho pela recente conquista e sejam bem-vindos.
O curso de Tecnólogo em Segurança do Trabalho que muitos Técnicos desdenhavam e continuam a tecer comentários deselegantes a esses profissionais, já possui o CBO – Classificação Brasileira de Ocupação, cujo o número é 2149-35.
O que eu já havia previsto há três anos atrás acabou acontecendo, na verdade nem se tratava de uma previsão, mas de algo tão óbvio que poucos custavam a acreditar que fosse possível de ocorrer, porém o “improvável” na visão de muitos, virou realidade.
Em 2007 eu recebi inúmeros e-mails logo após publicar no site a minha opinião sobre esse assunto e muitos Técnicos ficaram preocupados - outros nem tanto e se limitavam a dizer que a NR-4 não seria mudada para abrigar mais um profissional que no entendimento deles faria praticamente à mesma coisa que um Técnico. De lá para cá, o que não faltou foram tópicos e mais tópicos em comunidades sobre esse tema. Um e-mail me chamou a atenção na época - foi de uma mãe que estava profundamente preocupada com a escolha da filha que tinha optado pelo curso de Tecnólogo, mas os rumores de que o curso não iria vingar estava gerando desconfianças sobre o futuro da garota. Respondi para aquela mãe aflita para tranqüilizá-la.
O site LiveSeg sempre primou por uma informação conceitual, onde vários temas são abordados, até porque ninguém respira Segurança do Trabalho 24hs por dia. A linha editorial é ampla, envolvendo todos os aspectos da vida de um profissional - desde a sua formação até a inserção no mercado de trabalho. A nossa proposta quando o site foi criado, era justamente abrir a mente do Prevencionista para diversos temas e fugir da mesmice de outros sites que a despeito do excelente trabalho que realizam na informação sobre Saúde e Segurança do Trabalho, se limitam demasiadamente ao tema sem dar a oportunidade ao Prevencionista de conhecer outros assuntos importantes como a formação moral, ética e profissional. Quando eu coloquei o site LiveSeg na internet em janeiro de 2007, eu já tinha essa idéia em mente - fazer da informação algo globalizado e diversificado, por isso, tantas matérias diferentes são publicadas.
Um dos temas insistentemente publicados no site é o aprimoramento profissional – há várias matérias sobre como progredir na carreira através da boa formação profissional. Alertei por diversas vezes a necessidade do profissional de procurar cursos adicionais para agregar maior valor ao currículo. Eu disse em mais de uma ocasião que a Segurança do Trabalho em outros países tem status de curso superior e que isso mais cedo ou mais tarde iria ocorrer também no Brasil. Eu disse ainda, que o curso de Tecnólogo seria o futuro da profissão, mas poucos concordaram.
Pessoal, não adianta andar na contramão, é muito melhor aceitar os fatos e buscar de alguma forma fazer o curso de Tecnólogo ao invés de ficar reclamando da vida. Enquanto muitos estiverem apostando na permanência da NR-4 do jeito que está, o que eu acho improvável de acontecer - outros Técnicos estão correndo atrás e estudando para aprender mais, se preparando para o inevitável.
É uma pena que esse curso ainda não esteja disponível nas Universidades aqui na minha região, se tivesse, com certeza eu já estaria fazendo. Peço aos colegas Técnicos que não fechem os olhos para o óbvio, não sejam críticos e nem sigam na mesma toada daqueles que custam enxergar a realidade. Procurem fazer na primeira oportunidade que tiverem esse curso, somente assim vocês estarão com o futuro garantido. Parabéns aos Tecnólogos em Segurança do Trabalho pela recente conquista e sejam bem-vindos.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
TODOS OS ACIDENTES DEVEM SER INVESTIGADOS
Quando ocorre um acidente, com lesão ou sem lesão, a gerência quer saber porque ocorreu e a única forma de sabê-lo é fazendo uma investigação completa das circunstâncias que a causaram para preveni-lo no futuro.
A evolução que se tem conseguido na indústria, em prevenção de acidentes, através dos anos, se devem em geral ao conhecimento adquirido através das investigações minuciosas de acidentes, o que tem dado por resultado muitas das regras de prevenção de acidentes que existem na atualidade. Os trabalhadores podem trabalhar com mais segurança devido às regras de prevenção de acidentes que são o resultado da investigação destes acidentes.
Em uma investigação de acidentes se descobrem as condição e práticas perigosas a fim de que não haja acidentes por causas semelhantes. Isto podemos conseguir mediante:
• Uma investigação detalhada de toda lesão sofrida no trabalho;
• O estudo ou análise de todos os acidentes sem lesões;
• O estudo das causas que originam o acidente;
• A recomendação de medidas corretivas para evitar que se repita.
As primeiras inspeções e investigações de acidente se fizeram para descobrir os perigos físicos ou as condições inseguras que as ocasionavam, porém não passou muito tempo para que se visse a necessidade de analisar as coisas que a gente fazia já que isto também causava acidentes. Desta forma a investigação de acidentes se ampliou para incluir tanto as condições como os atos inseguros. Com a investigação de acidentes tudo o que descobrimos é porque e como ocorrem, já que com esta informação poderão evitar-se outros no futuro. Algo que nunca se busca ao fazer a investigação de acidentes é o culpado. Em prevenção de acidentes não existem culpados e sim trabalhadores que têm que aprender a trabalhar corretamente.
Em Busca das Causas dos Acidentes e não dos Culpados
Eu creio que todos os acidentes podem ser evitados. Não creio nessa de “ acidentes inevitáveis “. Muitos de vocês podem pensar que estou exagerando, mas não é assim, a palavra “ inevitável “ é uma das mais abusadas no vocabulário industrial quando aplicada aos acidentes. Especialmente quando é usada para explicarem um acidente de que forma este ocorreu.
Eu investigo todos os acidentes porque sei que os resultados da investigação nos ajudará a prevenir outros no futuro com perdas e lesões indesejáveis. A gerência de nossa empresa, e com muita razão não quer informes de acidentes em que como causa principal, saiam frases como esta “ o trabalhador teve um descuido, ou foi inevitável “. A gerência quer que todas as pessoas da empresa se beneficiem com as investigações que se fazem em nosso departamento e que nós nos beneficiemos com as investigações feitas em outros departamentos. Quero que agora em diante quando houver a ocorrência de um acidente, e que estivermos investigando as causas, não pensem que estamos procurando “ culpados.” Estaremos buscando simplesmente a causa, para que futuramente não venha a ocorrer acidentes.
Todos os Acidentes tem uma Causa
Sempre temos ouvido dizer que as coisas não acontecem por si só, e sim que sempre tem um motivo que as produz. O tema da palestra de hoje é esse: as causas dos acidentes. Para ser específico, falo de condições e atitudes que mais tarde ou mais cedo provocarão um acidente. Quando se produz um fato que não desejamos e que alguém saia lesionado ou que simplesmente se quebre uma xícara, sempre há algo que nos perguntamos e tratamos de averiguar, “como aconteceu?”. Contudo, talvez fosse mais conveniente perguntarmos, “o que causou o acidente?”.
Os acidentes no trabalho a maioria deles são provocados por uma combinação de falhas e descuidos. É provável que muitos de nós tenhamos violado algumas normas de prevenção de acidentes, mas quando violamos ou ignoramos alguma norma sem prevenirmos de que existem outros fatores perigosos, o resultado é que a simples violação se converte em um desastre.
Investigá-los para que não se Repitam
A princípio a investigação de acidente teria por objeto encontrar os perigos físicos a fim de que estes pudessem ser corrigidos, contudo, não passou muito tempo até que os atos inseguros fizessem sua aparição. Estes ampliaram as investigações e as mesmas começaram a incluir todos os detalhes dos atos que produziam o acidente – as coisas que não se deveriam ter feito, e as que se deveriam ter feito mas não se fizeram. Isto permitiu escrever normas de prevenção de acidentes mais amplas para cada classe de trabalho.
O investigar os acidentes para amplamente ajudar a evitar que se repitam. Mediante as investigações aprendemos muitas coisas. Se fazem presentes muitos hábitos incorretos dos que teríamos conhecimentos e ajuda a desenvolver atitudes mais seguras.
Fonte: www.scribd.com, Blog Segurança do Trabalho
A evolução que se tem conseguido na indústria, em prevenção de acidentes, através dos anos, se devem em geral ao conhecimento adquirido através das investigações minuciosas de acidentes, o que tem dado por resultado muitas das regras de prevenção de acidentes que existem na atualidade. Os trabalhadores podem trabalhar com mais segurança devido às regras de prevenção de acidentes que são o resultado da investigação destes acidentes.
Em uma investigação de acidentes se descobrem as condição e práticas perigosas a fim de que não haja acidentes por causas semelhantes. Isto podemos conseguir mediante:
• Uma investigação detalhada de toda lesão sofrida no trabalho;
• O estudo ou análise de todos os acidentes sem lesões;
• O estudo das causas que originam o acidente;
• A recomendação de medidas corretivas para evitar que se repita.
As primeiras inspeções e investigações de acidente se fizeram para descobrir os perigos físicos ou as condições inseguras que as ocasionavam, porém não passou muito tempo para que se visse a necessidade de analisar as coisas que a gente fazia já que isto também causava acidentes. Desta forma a investigação de acidentes se ampliou para incluir tanto as condições como os atos inseguros. Com a investigação de acidentes tudo o que descobrimos é porque e como ocorrem, já que com esta informação poderão evitar-se outros no futuro. Algo que nunca se busca ao fazer a investigação de acidentes é o culpado. Em prevenção de acidentes não existem culpados e sim trabalhadores que têm que aprender a trabalhar corretamente.
Em Busca das Causas dos Acidentes e não dos Culpados
Eu creio que todos os acidentes podem ser evitados. Não creio nessa de “ acidentes inevitáveis “. Muitos de vocês podem pensar que estou exagerando, mas não é assim, a palavra “ inevitável “ é uma das mais abusadas no vocabulário industrial quando aplicada aos acidentes. Especialmente quando é usada para explicarem um acidente de que forma este ocorreu.
Eu investigo todos os acidentes porque sei que os resultados da investigação nos ajudará a prevenir outros no futuro com perdas e lesões indesejáveis. A gerência de nossa empresa, e com muita razão não quer informes de acidentes em que como causa principal, saiam frases como esta “ o trabalhador teve um descuido, ou foi inevitável “. A gerência quer que todas as pessoas da empresa se beneficiem com as investigações que se fazem em nosso departamento e que nós nos beneficiemos com as investigações feitas em outros departamentos. Quero que agora em diante quando houver a ocorrência de um acidente, e que estivermos investigando as causas, não pensem que estamos procurando “ culpados.” Estaremos buscando simplesmente a causa, para que futuramente não venha a ocorrer acidentes.
Todos os Acidentes tem uma Causa
Sempre temos ouvido dizer que as coisas não acontecem por si só, e sim que sempre tem um motivo que as produz. O tema da palestra de hoje é esse: as causas dos acidentes. Para ser específico, falo de condições e atitudes que mais tarde ou mais cedo provocarão um acidente. Quando se produz um fato que não desejamos e que alguém saia lesionado ou que simplesmente se quebre uma xícara, sempre há algo que nos perguntamos e tratamos de averiguar, “como aconteceu?”. Contudo, talvez fosse mais conveniente perguntarmos, “o que causou o acidente?”.
Os acidentes no trabalho a maioria deles são provocados por uma combinação de falhas e descuidos. É provável que muitos de nós tenhamos violado algumas normas de prevenção de acidentes, mas quando violamos ou ignoramos alguma norma sem prevenirmos de que existem outros fatores perigosos, o resultado é que a simples violação se converte em um desastre.
Investigá-los para que não se Repitam
A princípio a investigação de acidente teria por objeto encontrar os perigos físicos a fim de que estes pudessem ser corrigidos, contudo, não passou muito tempo até que os atos inseguros fizessem sua aparição. Estes ampliaram as investigações e as mesmas começaram a incluir todos os detalhes dos atos que produziam o acidente – as coisas que não se deveriam ter feito, e as que se deveriam ter feito mas não se fizeram. Isto permitiu escrever normas de prevenção de acidentes mais amplas para cada classe de trabalho.
O investigar os acidentes para amplamente ajudar a evitar que se repitam. Mediante as investigações aprendemos muitas coisas. Se fazem presentes muitos hábitos incorretos dos que teríamos conhecimentos e ajuda a desenvolver atitudes mais seguras.
Fonte: www.scribd.com, Blog Segurança do Trabalho
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
OPERAÇÃO COM MAÇARICO
Todos nós sabemos da grande utilidade dos maçaricos em nossa empresa. Devemos estar conscientes dos cuidados a serem tomados quanto ao manuseio e conservação destes equipamentos, visando evitar com isso possíveis acidentes.
Cuidados a serem tomados antes de iniciar operações com maçaricos:
Inspecione o maçarico. Se apresentar vazamentos ou qualquer outro tipo de defeito comunique ao responsável pela área ou a Segurança do Trabalho, e solicite a manutenção do mesmo;
Lavar as mãos ou trocar as luvas se estas estiverem sujas com óleo ou graxas;
Verifique se existe material inflamável próximo ao local da operação (Remova-o).
Verifique se o bico do maçarico está com aperto adequado;
Verifique se a sede do bico está limpa;
Utilize os E.P. I s obrigatórios para executar serviços com maçarico: (Luvas de raspa, Avental de raspa, Perneiras de raspa, Óculos de Segurança, Protetor auricular).
Cuidados a serem tomados nas operações com maçaricos:
Antes de acender o maçarico abra a válvula de oxigênio para fazer a limpeza do mesmo. Após a limpeza, feche a válvula de oxigênio e abra a de GLP: acione e abra a válvula de oxigênio/ até a regulagem adequada da chama;
Acenda o maçarico somente com acendedor, nunca utilize arco voltaico ou qualquer outra fonte;
Não toque com o bico do maçarico na peça;
Nunca se mova de um lugar para outro com o maçarico aceso;
Observar a potência do jato de corte. Caso esteja fraco, deve-se apagar o maçarico para verificar o aperto da contra e inspecionar a agulha e seu orifício.
No caso de acontecer um retrocesso da chama, proceda da seguinte forma:
Solte a alavanca para interromper o fluxo de oxigênio;
Feche imediatamente a válvula de oxigênio e pré-aquecimento;
Feche a válvula de GLP/Acetileno;
Mantenha sempre as pressões adequadas ao trabalho.
Cuidados a serem tomados após a operação com maçaricos:
Feche as válvulas desligue as mangueiras;
Nunca deixe as mangueiras dentro de espaços confinados, como por exemplo: Tanques, Vasos;
Deixe o local de trabalho limpo e arrumado.
Fonte(s): SESMT Brasil (www.sesmtbrasil.blogspot.com), Blog Segurança do Trabalho
Cuidados a serem tomados antes de iniciar operações com maçaricos:
Inspecione o maçarico. Se apresentar vazamentos ou qualquer outro tipo de defeito comunique ao responsável pela área ou a Segurança do Trabalho, e solicite a manutenção do mesmo;
Lavar as mãos ou trocar as luvas se estas estiverem sujas com óleo ou graxas;
Verifique se existe material inflamável próximo ao local da operação (Remova-o).
Verifique se o bico do maçarico está com aperto adequado;
Verifique se a sede do bico está limpa;
Utilize os E.P. I s obrigatórios para executar serviços com maçarico: (Luvas de raspa, Avental de raspa, Perneiras de raspa, Óculos de Segurança, Protetor auricular).
Cuidados a serem tomados nas operações com maçaricos:
Antes de acender o maçarico abra a válvula de oxigênio para fazer a limpeza do mesmo. Após a limpeza, feche a válvula de oxigênio e abra a de GLP: acione e abra a válvula de oxigênio/ até a regulagem adequada da chama;
Acenda o maçarico somente com acendedor, nunca utilize arco voltaico ou qualquer outra fonte;
Não toque com o bico do maçarico na peça;
Nunca se mova de um lugar para outro com o maçarico aceso;
Observar a potência do jato de corte. Caso esteja fraco, deve-se apagar o maçarico para verificar o aperto da contra e inspecionar a agulha e seu orifício.
No caso de acontecer um retrocesso da chama, proceda da seguinte forma:
Solte a alavanca para interromper o fluxo de oxigênio;
Feche imediatamente a válvula de oxigênio e pré-aquecimento;
Feche a válvula de GLP/Acetileno;
Mantenha sempre as pressões adequadas ao trabalho.
Cuidados a serem tomados após a operação com maçaricos:
Feche as válvulas desligue as mangueiras;
Nunca deixe as mangueiras dentro de espaços confinados, como por exemplo: Tanques, Vasos;
Deixe o local de trabalho limpo e arrumado.
Fonte(s): SESMT Brasil (www.sesmtbrasil.blogspot.com), Blog Segurança do Trabalho
sábado, 10 de setembro de 2011
FORMAS DE PREVENÇÃO DAS DOÊNÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO
As medidas preventivas das doênças relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 níveis:
1- Na fonte de emissão do agente - Isolamento acústico de um equipamento ruidoso; contenção de uma fonte emissora de gases e vapores; ventiladores de exaustão.
2- Na trajetória dos materiais e energias - Aumento da distância entre o agente e o trabalhador; sinalização.
3- No corpo do trabalhador - Disciplina rigorosa no trabalho; uso de equipamento de proteção individual (EPI); higiene pessoal.
Juntando esse conceito e tudo que você aprendeu sobre reconhecer, prevenir e eliminar riscos, você está pronto para fazer Higiene Hambiental na empresa onde trabalha.
Lembre-se que essas coisas são bastante importantes para garantir a saúde e segurança do trabalhador. Um local de trabalho limpo com pessoas orientadas quanto à preservação da Saúde e do Meio Hambiente é essencial para manter seu conforto físico e o equilíbrio mental.
1- Na fonte de emissão do agente - Isolamento acústico de um equipamento ruidoso; contenção de uma fonte emissora de gases e vapores; ventiladores de exaustão.
2- Na trajetória dos materiais e energias - Aumento da distância entre o agente e o trabalhador; sinalização.
3- No corpo do trabalhador - Disciplina rigorosa no trabalho; uso de equipamento de proteção individual (EPI); higiene pessoal.
Juntando esse conceito e tudo que você aprendeu sobre reconhecer, prevenir e eliminar riscos, você está pronto para fazer Higiene Hambiental na empresa onde trabalha.
Lembre-se que essas coisas são bastante importantes para garantir a saúde e segurança do trabalhador. Um local de trabalho limpo com pessoas orientadas quanto à preservação da Saúde e do Meio Hambiente é essencial para manter seu conforto físico e o equilíbrio mental.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
ILUMINAÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
Os locais de trabalho devem ter iluminação adequada, natural ou artificial, apropriada à natureza da atividade. ou seja, o tipo de iluminação utilizada no ambiente de trabalho deve estar relacionado ao tipo de atividade que é realizada ali.
Além de ser distribuída e difusa de maneira uniforme (igual), a iluminação deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
No ambiente de trabalho, é comum encontrar alguns problemas que precisam ser evitados como:
- Nível insuficiente de iluminação - esse tipo de problema pode causar percepção inadequada dos detalhes, queda de rendimento do trabalhador, além de erros, cansaço etc;
- Claridade excessiva ou de ofuscamento - gera a fadiga visual;
- Tmanho inadequado de letras e objetos - ocasiona fadiga visual e posturas forçadas, para enxergar melhor;
- Inexistência de bom contraste dos limites deo objeto;
- Uso de lâmpada de baixa reprodutividade cromática - como lâmpadas de vapor de sódio para atividades em que a percepção de cores é fundamental.
Além de ser distribuída e difusa de maneira uniforme (igual), a iluminação deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
No ambiente de trabalho, é comum encontrar alguns problemas que precisam ser evitados como:
- Nível insuficiente de iluminação - esse tipo de problema pode causar percepção inadequada dos detalhes, queda de rendimento do trabalhador, além de erros, cansaço etc;
- Claridade excessiva ou de ofuscamento - gera a fadiga visual;
- Tmanho inadequado de letras e objetos - ocasiona fadiga visual e posturas forçadas, para enxergar melhor;
- Inexistência de bom contraste dos limites deo objeto;
- Uso de lâmpada de baixa reprodutividade cromática - como lâmpadas de vapor de sódio para atividades em que a percepção de cores é fundamental.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
MAPA DE RISCO
O QUE É?
Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho (sobre a planta baixa da empresa, podendo ser completo ou setorial), capazes de acarretar prejuízos à saúde dos
trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho.
Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho) e
a forma de organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.)”.
PARA QUE SERVE?
Serve para a conscientização e informação dos trabalhadores através da fácil visualização dos riscos existentes na empresa.
Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa.
Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.
COMO SÃO ELABORADOS OS MAPAS?
Conhecer o processo de trabalho no local analisado: os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos
profissionais e de segurança e saúde, jornada; os instrumentos e materiais de trabalho; as atividades exercidas; o ambiente.
Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação específica dos riscos ambientais.
Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia. Medidas de proteção coletiva; medidas de organização do trabalho; medidas de proteção individual; medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório, área de lazer.
Identificar os indicadores de saúde, queixas mais freqüentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos, acidentes de trabalho ocorridos, doenças profissionais diagnosticadas, causas mais freqüentes de ausência ao trabalho.
Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local.
- Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando através de círculos.
- O grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada.
- O número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do círculo.
- A especificação do agente (por exemplo: químico - sílica, hexano, ácido clorídrico; ou ergonômico-repetitividade, ritmo excessivo) que deve ser anotada também dentro do círculo.
- A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes de círculos.
- Quando em um mesmo local houver incidência de mais de um risco de igual gravidade, utiliza-se o mesmo círculo, dividindo-o em partes, pintando-as com a cor correspondente ao risco.
- Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os trabalhadores.
RISCOS AMBIENTAIS
Compreendem os seguintes riscos:
- Agentes químicos.
- Agentes físicos.
- Agentes biológicos.
- Agentes ergonômicos.
- Riscos de acidentes decorrentes do ambiente de trabalho.
São capazes de causar danos à saúde e à integridade física do trabalhador em função de sua natureza, intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição.
TIPOS DE RISCOS AOS QUAIS O TRABALHADOR ESTÁ EXPOSTO
RISCOS FÍSICOS
- São aqueles gerados por máquinas e condições físicas características do local de trabalho, que podem causar danos à saúde do trabalhador.
RISCOS FÍSICOS:
- Ruídos
Conseqüências: Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento da pressão arterial, problemas do aparelho digestivo, taquicardia e perigo de infarto.S FÍS
- Vibrações
Conseqüências: Cansaço, irritação, dores dos membros, dores na coluna, doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias, etc.
-Calor
Conseqüências: Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, choques térmicos, fadiga térmica, perturbações das funções digestivas, hipertensão.
- Radiações ionizantes.
Conseqüências: Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes de trabalho.
- Radiações não ionizantes.
Conseqüências: Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e nos outros órgãos.
- Umidade.
Conseqüências: Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças de pele, doenças circulatórias.
- Frio.
Conseqüências: Fenômenos vasculares periféricos, doenças do aparelho respiratório, queimaduras pelo frio.
- Pressões anormais.
Conseqüências: Hiperbarismos – Intoxicação por gases Hipobarismo – Mal das montanhas.
RISCOS QUÍMICOS
- São aqueles representados pelas substâncias químicas que se encontram nas formas líquida, sólida e gasosa, e quando absorvidos pelo organismo, podem produzir reações tóxicas e danos à saúde.
RISCOS QUÍMICOS
- Poeiras minerais Ex: sílica, asbesto, carvão, minerais.
Conseqüências: Silicose (quartzo), asbestose (amianto) e pneumoconiose dos minerais do carvão.
- Poeiras vegetais Ex.: algodão, bagaço de canade-açúcar.
Conseqüências: Bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar), etc.
- Poeiras alcalinas.
Conseqüências: Doença pulmonar obstrutiva crônica e enfisema pulmonar.
- Poeiras incômodas.
Conseqüências: Podem interagir com outros agentes nocivos no ambiente de trabalho potencializando sua nocividade.
- Fumos metálicos.
Conseqüências: Doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos e intoxicação específica de acordo com o metal.
- Névoas, gases e vapores(substâncias compostas ou produtos químicos em geral.
Conseqüências: Irritantes: irritação das vias aéreas superiores
Ex.: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, cloro etc.
Asfixiantes: dores de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma,
morte etc.
Ex.:hidrogênio, nitrogênio, metano, acetileno, dióxido e monóxido de
carbono etc.
Anestésicas: a maioria dos solventes orgânicos tendo ação depressiva
sobre o sistema nervoso, podendo causar danosos diversos órgãos e ao
sistema formador do sangue.
Ex.: butano, propano, benzeno, aldeídos, cetonas, tolueno, xileno, álcoois
etc.
RISCOS BIOLÓGICOS
São aqueles causados por microorganismos como bactérias, fungos, vírus e outros. São capazes de desencadear doenças devido à contaminação e pela própria natureza do trabalho.
RISCOS BIOLÓGICOS
- Vírus, bactérias e protozoários.
Conseqüências: Doenças infecto-contagiosas. Ex.: hepatite, cólera, amebíase, AIDS, tétano, etc.
- Fungos e bacilos.
Conseqüências: Infecções variadas externas (na pele, ex.: dermatites) e internas (ex.: doenças pulmonares).
- Parasitas.
Conseqüências: Infecções cutâneas ou sistêmicas podendo causar contágio.
RISCOS ERGONÔMICOS
- Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que exigem que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, proporcionando bem estar físico e psicológico.
- Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese, quando há disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho.
RISCOS ERGONÔMICOS
- Esforço físico.
-evantamento e transporte manual de pesos.
-Exigências de posturas.
Conseqüências: Cansaço, dores musculares, fraquezas, hipertensão arterial, diabetes, úlcera, doenças nervosas, acidentes e problemas da coluna vertebral.
- Ritmos excessivos.
- Trabalho de turno e noturno.
- Monotonia e repetitividade.
- Jornada prolongada.
- Controle rígido da produtividade.
- Outras situações (conflitos, ansiedade, responsabilidade).
Conseqüências: Cansaço, dores musculares, fraquezas, alterações do sono, da libido e da vida social, com reflexos na saúde e no comportamento, hipertensão arterial, taquicardia, cardiopatia, asma, doenças nervosas, doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera, etc.), tensão, ansiedade, medo e comportamentos estereotipados.
RISCOS MECÂNICOS OU DE ACIDENTES
- Os riscos mecânicos ou de acidentes ocorrem em função das condições físicas (do ambiente físico de trabalho) e tecnológicas impróprias, capazes de colocar em perigo a integridade física do trabalhador.
RISCOS MECÂNICOS
- Arranjo físico inadequado.
Conseqüências: Acidentes e desgaste físico excessivo.
-Máquinas sem proteção.
Conseqüências: Acidentes graves.
- Iluminação deficiente.
Conseqüências: Fadiga, problemas visuais e acidentes de trabalho.
- Ligações elétricas deficientes.
Conseqüências: Curto-circuito, choques elétricos, incêndios, queimaduras, acidentes fatais.
- Armazenamento inadequado.
Conseqüências: Acidentes por estocagem de materiais sem observação das normas de segurança.
- Ferramentas defeituosas.
Conseqüências: Acidentes, principalmente com repercussão nos membros superiores.
- Equipamento de proteção individual inadequado.
Conseqüências: Acidentes e doenças profissionais.
- Animais peçonhentos (escorpiões, aranhas, cobras).
Conseqüências: Acidentes por animais peçonhentos.
Possibilidade de incêndio ou explosão.
Outras situações de risco que podem contribuir para a ocorrência de acidentes.
Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho (sobre a planta baixa da empresa, podendo ser completo ou setorial), capazes de acarretar prejuízos à saúde dos
trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho.
Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho) e
a forma de organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.)”.
PARA QUE SERVE?
Serve para a conscientização e informação dos trabalhadores através da fácil visualização dos riscos existentes na empresa.
Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa.
Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.
COMO SÃO ELABORADOS OS MAPAS?
Conhecer o processo de trabalho no local analisado: os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos
profissionais e de segurança e saúde, jornada; os instrumentos e materiais de trabalho; as atividades exercidas; o ambiente.
Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação específica dos riscos ambientais.
Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia. Medidas de proteção coletiva; medidas de organização do trabalho; medidas de proteção individual; medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório, área de lazer.
Identificar os indicadores de saúde, queixas mais freqüentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos, acidentes de trabalho ocorridos, doenças profissionais diagnosticadas, causas mais freqüentes de ausência ao trabalho.
Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local.
- Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando através de círculos.
- O grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada.
- O número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do círculo.
- A especificação do agente (por exemplo: químico - sílica, hexano, ácido clorídrico; ou ergonômico-repetitividade, ritmo excessivo) que deve ser anotada também dentro do círculo.
- A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes de círculos.
- Quando em um mesmo local houver incidência de mais de um risco de igual gravidade, utiliza-se o mesmo círculo, dividindo-o em partes, pintando-as com a cor correspondente ao risco.
- Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os trabalhadores.
RISCOS AMBIENTAIS
Compreendem os seguintes riscos:
- Agentes químicos.
- Agentes físicos.
- Agentes biológicos.
- Agentes ergonômicos.
- Riscos de acidentes decorrentes do ambiente de trabalho.
São capazes de causar danos à saúde e à integridade física do trabalhador em função de sua natureza, intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição.
TIPOS DE RISCOS AOS QUAIS O TRABALHADOR ESTÁ EXPOSTO
RISCOS FÍSICOS
- São aqueles gerados por máquinas e condições físicas características do local de trabalho, que podem causar danos à saúde do trabalhador.
RISCOS FÍSICOS:
- Ruídos
Conseqüências: Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento da pressão arterial, problemas do aparelho digestivo, taquicardia e perigo de infarto.S FÍS
- Vibrações
Conseqüências: Cansaço, irritação, dores dos membros, dores na coluna, doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias, etc.
-Calor
Conseqüências: Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, choques térmicos, fadiga térmica, perturbações das funções digestivas, hipertensão.
- Radiações ionizantes.
Conseqüências: Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes de trabalho.
- Radiações não ionizantes.
Conseqüências: Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e nos outros órgãos.
- Umidade.
Conseqüências: Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças de pele, doenças circulatórias.
- Frio.
Conseqüências: Fenômenos vasculares periféricos, doenças do aparelho respiratório, queimaduras pelo frio.
- Pressões anormais.
Conseqüências: Hiperbarismos – Intoxicação por gases Hipobarismo – Mal das montanhas.
RISCOS QUÍMICOS
- São aqueles representados pelas substâncias químicas que se encontram nas formas líquida, sólida e gasosa, e quando absorvidos pelo organismo, podem produzir reações tóxicas e danos à saúde.
RISCOS QUÍMICOS
- Poeiras minerais Ex: sílica, asbesto, carvão, minerais.
Conseqüências: Silicose (quartzo), asbestose (amianto) e pneumoconiose dos minerais do carvão.
- Poeiras vegetais Ex.: algodão, bagaço de canade-açúcar.
Conseqüências: Bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar), etc.
- Poeiras alcalinas.
Conseqüências: Doença pulmonar obstrutiva crônica e enfisema pulmonar.
- Poeiras incômodas.
Conseqüências: Podem interagir com outros agentes nocivos no ambiente de trabalho potencializando sua nocividade.
- Fumos metálicos.
Conseqüências: Doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos e intoxicação específica de acordo com o metal.
- Névoas, gases e vapores(substâncias compostas ou produtos químicos em geral.
Conseqüências: Irritantes: irritação das vias aéreas superiores
Ex.: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, cloro etc.
Asfixiantes: dores de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma,
morte etc.
Ex.:hidrogênio, nitrogênio, metano, acetileno, dióxido e monóxido de
carbono etc.
Anestésicas: a maioria dos solventes orgânicos tendo ação depressiva
sobre o sistema nervoso, podendo causar danosos diversos órgãos e ao
sistema formador do sangue.
Ex.: butano, propano, benzeno, aldeídos, cetonas, tolueno, xileno, álcoois
etc.
RISCOS BIOLÓGICOS
São aqueles causados por microorganismos como bactérias, fungos, vírus e outros. São capazes de desencadear doenças devido à contaminação e pela própria natureza do trabalho.
RISCOS BIOLÓGICOS
- Vírus, bactérias e protozoários.
Conseqüências: Doenças infecto-contagiosas. Ex.: hepatite, cólera, amebíase, AIDS, tétano, etc.
- Fungos e bacilos.
Conseqüências: Infecções variadas externas (na pele, ex.: dermatites) e internas (ex.: doenças pulmonares).
- Parasitas.
Conseqüências: Infecções cutâneas ou sistêmicas podendo causar contágio.
RISCOS ERGONÔMICOS
- Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que exigem que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, proporcionando bem estar físico e psicológico.
- Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese, quando há disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho.
RISCOS ERGONÔMICOS
- Esforço físico.
-evantamento e transporte manual de pesos.
-Exigências de posturas.
Conseqüências: Cansaço, dores musculares, fraquezas, hipertensão arterial, diabetes, úlcera, doenças nervosas, acidentes e problemas da coluna vertebral.
- Ritmos excessivos.
- Trabalho de turno e noturno.
- Monotonia e repetitividade.
- Jornada prolongada.
- Controle rígido da produtividade.
- Outras situações (conflitos, ansiedade, responsabilidade).
Conseqüências: Cansaço, dores musculares, fraquezas, alterações do sono, da libido e da vida social, com reflexos na saúde e no comportamento, hipertensão arterial, taquicardia, cardiopatia, asma, doenças nervosas, doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera, etc.), tensão, ansiedade, medo e comportamentos estereotipados.
RISCOS MECÂNICOS OU DE ACIDENTES
- Os riscos mecânicos ou de acidentes ocorrem em função das condições físicas (do ambiente físico de trabalho) e tecnológicas impróprias, capazes de colocar em perigo a integridade física do trabalhador.
RISCOS MECÂNICOS
- Arranjo físico inadequado.
Conseqüências: Acidentes e desgaste físico excessivo.
-Máquinas sem proteção.
Conseqüências: Acidentes graves.
- Iluminação deficiente.
Conseqüências: Fadiga, problemas visuais e acidentes de trabalho.
- Ligações elétricas deficientes.
Conseqüências: Curto-circuito, choques elétricos, incêndios, queimaduras, acidentes fatais.
- Armazenamento inadequado.
Conseqüências: Acidentes por estocagem de materiais sem observação das normas de segurança.
- Ferramentas defeituosas.
Conseqüências: Acidentes, principalmente com repercussão nos membros superiores.
- Equipamento de proteção individual inadequado.
Conseqüências: Acidentes e doenças profissionais.
- Animais peçonhentos (escorpiões, aranhas, cobras).
Conseqüências: Acidentes por animais peçonhentos.
Possibilidade de incêndio ou explosão.
Outras situações de risco que podem contribuir para a ocorrência de acidentes.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
BARULHO
Em nossa vida diária, seja em casa, no trabalho, seja viajando ou nos divertindo, existem inúmeras situações nas quais estamos expostos ao barulho. O trabalho, na maioria das vezes se apresenta como situação mais perigosa em função das muitas máquinas e equipamentos ruidosos e do tempo considerável que passamos sob estas condições. O barulho é um som prejudicial à saúde humana porque causa sensação desagradável e irritante, que depende de alguns fatores:
1. Depende da freqüência e intensidade – a freqüência em Hertz e a intensidade em decibéis;
2. Tempo de exposição – quanto maior o tempo exposto, maior perigo;
3. Tipo de barulho – contínuo (sem parar); intermitente (ocorre de vez em quando) ou de impacto (ocorre de repente);
4. Distância da fonte – quanto mais próximo, maior risco;
5. Sensibilidade Individual – varia em função da idade e das resistência do organismo de cada pessoa;
6. Lesões no ouvido – problemas anteriores no ouvido (infecções e inflamações).
Efeito do Barulho à Saúde:
• Efeitos no trabalho – problemas de comunicação; baixa concentração; desconforto; cansaço; nervosismo; irritação; baixo rendimento; perdas de reflexo.
• Efeitos ao organismo – estreitamento dos vasos sangüíneos; aumento da pressão arterial; ansiedade; tensão; insônia; problemas digestivos (úlceras, gastrite); problemas cardíacos.
• Efeitos à audição:
4. Trauma acústico – é a perda auditiva repentina causada por barulhos de impacto como explosões;
5. Perda auditiva temporária – ocorre após exposição a barulho intenso, mesmo por curto período de tempo. A audição volta ao normal após algum tempo;
6. Perda auditiva permanente – ocorre pela exposição repetida, durante longos períodos, à barulhos de alta intensidade. É irreversível, porque destrói as células auditivas.
Sinais de Perda Auditiva
• Zumbidos ou sons estranhos no ouvido. São notados, geralmente depois do período de trabalho, em ambientes silenciosos ou ao dormir.
• Incapacidade de ouvir sons baixos ou de alta freqüência.
• Dificuldade em ouvir e entender uma conversa ou falar ao telefone.
• Os sons são ouvidos de forma abafada.
Como Prevenir
De imediato, fazer uso contínuo de EPI – Protetor auricular. Demais procedimentos devem haver considerações técnicas.
Fonte: Blog Segurança do Trabalho
1. Depende da freqüência e intensidade – a freqüência em Hertz e a intensidade em decibéis;
2. Tempo de exposição – quanto maior o tempo exposto, maior perigo;
3. Tipo de barulho – contínuo (sem parar); intermitente (ocorre de vez em quando) ou de impacto (ocorre de repente);
4. Distância da fonte – quanto mais próximo, maior risco;
5. Sensibilidade Individual – varia em função da idade e das resistência do organismo de cada pessoa;
6. Lesões no ouvido – problemas anteriores no ouvido (infecções e inflamações).
Efeito do Barulho à Saúde:
• Efeitos no trabalho – problemas de comunicação; baixa concentração; desconforto; cansaço; nervosismo; irritação; baixo rendimento; perdas de reflexo.
• Efeitos ao organismo – estreitamento dos vasos sangüíneos; aumento da pressão arterial; ansiedade; tensão; insônia; problemas digestivos (úlceras, gastrite); problemas cardíacos.
• Efeitos à audição:
4. Trauma acústico – é a perda auditiva repentina causada por barulhos de impacto como explosões;
5. Perda auditiva temporária – ocorre após exposição a barulho intenso, mesmo por curto período de tempo. A audição volta ao normal após algum tempo;
6. Perda auditiva permanente – ocorre pela exposição repetida, durante longos períodos, à barulhos de alta intensidade. É irreversível, porque destrói as células auditivas.
Sinais de Perda Auditiva
• Zumbidos ou sons estranhos no ouvido. São notados, geralmente depois do período de trabalho, em ambientes silenciosos ou ao dormir.
• Incapacidade de ouvir sons baixos ou de alta freqüência.
• Dificuldade em ouvir e entender uma conversa ou falar ao telefone.
• Os sons são ouvidos de forma abafada.
Como Prevenir
De imediato, fazer uso contínuo de EPI – Protetor auricular. Demais procedimentos devem haver considerações técnicas.
Fonte: Blog Segurança do Trabalho
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