Quando se trabalha com crianças é importante preparar-se para lidar com as situações inesperadas; neste caso, o melhor meio de superá-las refere-se à prevenção. Apesar disso, facilmente encontra-se professor que já enfrentou um acontecimento imprevisível onde não tiveram tempo de evitar que a criança se machucasse.
Pensando na questão, sugere-se algumas dicas de primeiros socorros que poderão ser proveitosas no dia-a-dia na escola. É essencial que a instituição disponha cursos de primeiros socorros e, se possível, um profissional especializado de plantão. Com os alunos o tema poderá ser abordado fazendo-os entender que prevenir é a melhor solução. Para isso propõe-se então a seguinte prática:
• A fim de que as situações de perigo sejam identificadas e elaboradas estratégias de prevenção de acidentes, planeje uma cena na qual aparecem várias crianças brincando em um parque;
• Peça aos alunos para tentar descobrir os possíveis acidentes que podem acontecer, uma vez que trabalhar com a antecedência dos fatos proporciona um bom exercício mental;
• Posteriormente, proponha aos alunos a troca de informações, assim poderão perceber que alguns acidentes ocorrem por acaso, enquanto vários outros podem ser evitados;
Sobre cada um dos acidentes mencionados pelo grupo, estimule-
• os a refletir as formas de prevenção. Peça que façam um novo cartaz com as maneiras corretas de brincar.
Os materiais utilizados para tal atividade são: folhas de papel sulfite tamanho A4, lápis coloridos, molde de crianças brincando no parquinho, tesoura com ponta arredondada e quadro com dicas de primeiros socorros para os professores.
Fonte: Patrícia Lopes Graduada em Psicologia
Equipe Brasil Escola
quinta-feira, 28 de julho de 2011
QUANDO O TRABALHO OFERECE RISCO À SAUDE E À VIDA
Cada profissão tem seu risco, mas há algumas que expõem mais o trabalhador a riscos de perdas da capacidade laboral, acidentes e até de morte. No topo dessa lista estão os eletricistas, que trabalham nas linhas vivas das redes de alta tensão; os técnicos em raio-x, pelo risco das radiações; e os que lidam diretamente com produtos inflamáveis, os frentistas por exemplo.
Essas três atividades são perigosas ou na linguagem técnica, de alta periculosidade. Segundo o engenheiro civil Antônio Manicardi, especializado em Segurança e Medicina do Trabalho, a distinção dos termos periculosidade e insalubridade ainda causa muita confusão.
Insalubridade
Essa falta de clareza não implica apenas numa questão semântica, mas em prejuízos à saúde do trabalhador. Atividades insalubres são aquelas que expõem o funcionário a limites intoleráveis de agentes que prejudicam a saúde como barulho, a poeira e aos gases, por exemplo.
No ranking dos ambientes mais hostis à saúde estão os profissionais que trabalham em clínicas, hospitais e laboratórios. "Eles lidam com agentes biológicos, pacientes portadoras de doenças transmissíveis, entre outros",
O engenheiro explica que, em um mesmo ambiente, é possível encontrar diferentes níveis de risco ocupacional. Em um açougue, por exemplo, o trabalhador que permanece por mais tempo numa câmara fria, a temperaturas de dez graus negativos, está mais exposto a riscos de saúde do que outro colega que atende o consumidor e que esporadicamente vai até essa câmara. "O tempo de exposição é um dos aspectos que deve se levar em conta na questão insalubridade", reforça.
O rompedor de concreto, que opera uma máquina que produz um barulho ensurdecedor, sofre mais que seu auxiliar. "O ruído das vibrações é uma exposição permanente à insalubridade. Já o auxiliar sente em grau menor. Mas só o laudo técnico vai definir essas diferenças", avisa.
Estresse
O mal que se instala a médio e longo prazo é outra característica de insalubridade. "Uma atendente fala com pessoas o dia todo e ao final do dia está coberta de saliva", exemplifica. "A perda auditiva é um dos riscos de quem trabalha ao telefone", completa o engenheiro.
Ao comentar sobre um mal presente em quase toda atividade, o estresse, Manicardi diz que a Espanha é um dos únicos países que leva em conta esse risco, caracterizado como penosidade (sofrido, difícil ou complicado).
No Brasil, o estresse não é reconhecido como risco da profissão. "O mercado de trabalho evoluiu muito, mas a observância com relação à saúde do trabalhador não acompanhou esse ritmo. Mudou em relação a cinco anos atrás, porque se percebeu que os treinamentos e capacitações aumentam a produtividade e qualidade. Trabalhar tranqüilo e protegido é uma motivação profissional.
Fonte: O Diário.com
Essas três atividades são perigosas ou na linguagem técnica, de alta periculosidade. Segundo o engenheiro civil Antônio Manicardi, especializado em Segurança e Medicina do Trabalho, a distinção dos termos periculosidade e insalubridade ainda causa muita confusão.
Insalubridade
Essa falta de clareza não implica apenas numa questão semântica, mas em prejuízos à saúde do trabalhador. Atividades insalubres são aquelas que expõem o funcionário a limites intoleráveis de agentes que prejudicam a saúde como barulho, a poeira e aos gases, por exemplo.
No ranking dos ambientes mais hostis à saúde estão os profissionais que trabalham em clínicas, hospitais e laboratórios. "Eles lidam com agentes biológicos, pacientes portadoras de doenças transmissíveis, entre outros",
O engenheiro explica que, em um mesmo ambiente, é possível encontrar diferentes níveis de risco ocupacional. Em um açougue, por exemplo, o trabalhador que permanece por mais tempo numa câmara fria, a temperaturas de dez graus negativos, está mais exposto a riscos de saúde do que outro colega que atende o consumidor e que esporadicamente vai até essa câmara. "O tempo de exposição é um dos aspectos que deve se levar em conta na questão insalubridade", reforça.
O rompedor de concreto, que opera uma máquina que produz um barulho ensurdecedor, sofre mais que seu auxiliar. "O ruído das vibrações é uma exposição permanente à insalubridade. Já o auxiliar sente em grau menor. Mas só o laudo técnico vai definir essas diferenças", avisa.
Estresse
O mal que se instala a médio e longo prazo é outra característica de insalubridade. "Uma atendente fala com pessoas o dia todo e ao final do dia está coberta de saliva", exemplifica. "A perda auditiva é um dos riscos de quem trabalha ao telefone", completa o engenheiro.
Ao comentar sobre um mal presente em quase toda atividade, o estresse, Manicardi diz que a Espanha é um dos únicos países que leva em conta esse risco, caracterizado como penosidade (sofrido, difícil ou complicado).
No Brasil, o estresse não é reconhecido como risco da profissão. "O mercado de trabalho evoluiu muito, mas a observância com relação à saúde do trabalhador não acompanhou esse ritmo. Mudou em relação a cinco anos atrás, porque se percebeu que os treinamentos e capacitações aumentam a produtividade e qualidade. Trabalhar tranqüilo e protegido é uma motivação profissional.
Fonte: O Diário.com
MAIS VIDA NO TRÂNSITO
Trânsito saudável é feito por pessoas. Valorize a vida!
Pedestre:
Antes de atravessar a via olhe bem para os lados e, de preferência, use a faixa de pedestre. Nunca atravesse a rua entre ônibus, carros, árvores ou outros obstáculos que dificultem a visão dos motoristas.
Ciclista:
Respeite sempre o pedestre. Não transite pelas calçadas e dê preferência ao pedestre que estiver atravessando a rua. Cuidado com saídas de garagens, buracos ou bueiros, descidas e curvas, pistas molhadas e cruzamentos. Sempre que possível, pedale em ciclovias ou acostamentos; use equipamentos de segurança: capacete, óculos ou viseira, cotoveleiras, joelheiras e roupas apropriadas.
Motorista:
Preste atenção à sinalização e ao limite de velocidade, respeitando sempre o pedestre, pois ele tem a preferência. Não use celular quando estiver ao volante e lembre-se: o uso do cinto de segurança é obrigatório para o condutor e para os demais ocupantes do veículo. Crianças menores de 10 anos só devem andar no banco traseiro, sempre com cinto ou na cadeira de segurança. Se beber, não dirija. Os reflexos, a visão e o comportamento do motorista são afetados pelo álcool.
Fique atento!
Ao ingerir bebidas alcoólicas …
• Procure beber água enquanto estiver consumindo bebidas alcoólicas, pois a água hidrata e atenua o efeito do álcool no organismo;
• Se beber, não perca seu limite físico, psicológico e social e alimente-se durante o consumo de bebida alcoólica;
• Quando for beber, procure a companhia de pessoas de sua confiança que possam assumir a condução do veículo ou da motocicleta, de forma segura. Se for necessário, utilize o transporte público (táxi ou ônibus);
• Não há como cortar o efeito da bebida alcoólica. Não adiante tomar café forte, banho frio, dançar ou fazer exercício físico. A eliminação do álcool no organismo é lenta e demora de 6 a 8 horas;
• Dirigir sob efeito do álcool ou outras drogas é infração gravíssima: o condutor perde 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação e pagar multa.
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde do Recife. Mais vida no trânsito. (Folder).
Pedestre:
Antes de atravessar a via olhe bem para os lados e, de preferência, use a faixa de pedestre. Nunca atravesse a rua entre ônibus, carros, árvores ou outros obstáculos que dificultem a visão dos motoristas.
Ciclista:
Respeite sempre o pedestre. Não transite pelas calçadas e dê preferência ao pedestre que estiver atravessando a rua. Cuidado com saídas de garagens, buracos ou bueiros, descidas e curvas, pistas molhadas e cruzamentos. Sempre que possível, pedale em ciclovias ou acostamentos; use equipamentos de segurança: capacete, óculos ou viseira, cotoveleiras, joelheiras e roupas apropriadas.
Motorista:
Preste atenção à sinalização e ao limite de velocidade, respeitando sempre o pedestre, pois ele tem a preferência. Não use celular quando estiver ao volante e lembre-se: o uso do cinto de segurança é obrigatório para o condutor e para os demais ocupantes do veículo. Crianças menores de 10 anos só devem andar no banco traseiro, sempre com cinto ou na cadeira de segurança. Se beber, não dirija. Os reflexos, a visão e o comportamento do motorista são afetados pelo álcool.
Fique atento!
Ao ingerir bebidas alcoólicas …
• Procure beber água enquanto estiver consumindo bebidas alcoólicas, pois a água hidrata e atenua o efeito do álcool no organismo;
• Se beber, não perca seu limite físico, psicológico e social e alimente-se durante o consumo de bebida alcoólica;
• Quando for beber, procure a companhia de pessoas de sua confiança que possam assumir a condução do veículo ou da motocicleta, de forma segura. Se for necessário, utilize o transporte público (táxi ou ônibus);
• Não há como cortar o efeito da bebida alcoólica. Não adiante tomar café forte, banho frio, dançar ou fazer exercício físico. A eliminação do álcool no organismo é lenta e demora de 6 a 8 horas;
• Dirigir sob efeito do álcool ou outras drogas é infração gravíssima: o condutor perde 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação e pagar multa.
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde do Recife. Mais vida no trânsito. (Folder).
CÂNCER DE PELE: DEFINIÇÃO E DICAS DE PREVENÇÃO
É uma doença que ocorre por conta do desenvolvimento anormal das células da pele. Elas multiplicam-se repetidamente até formarem um tumor maligno. O Câncer de pele é uma doença que tem cura, se descoberto logo no início.
Quais são os principais fatores de risco para desenvolver o câncer de pele?
• História familiar de câncer de pele;
• Pessoas de pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros;
• Pessoas que trabalham frequentemente expostas ao sol sem proteção adequada;
• Exposição prolongada e repetida ao sol na infância e adolescência.
O sol é importante para a saúde, mas é preciso ter cuidado com o excesso. Quando seus raios ultravioleta (tipo B) atingem as camadas mais profundas da pele, podem alterar suas células e provocar envelhecimento precoce, lesões nos olhos e até câncer de pele. Alguns cuidados são necessários, principalmente para aqueles que trabalham ao ar livre.
O que deve ser feito no lazer para prevenir o câncer de pele?
• Evite exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h;
• Use sempre proteção adequada, como bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros, barraca e filtro solar com fator mínimo de proteção 15.
Usar o filtro solar apenas uma vez durante todo o dia não protege por longos períodos. É necessário reaplica-lo a cada duas horas, durante a exposição solar. Mesmo filtros solares “a prova d’água” devem ser reaplicados.
E no trabalho ao ar livre?
• Não deixe de usar: chapéus de abas largas, camisas de manga longa e calça comprida;
• Se puder, use óculos escuros e protetor solar;
• Procure lugares com sombra;
• Sempre que possível evite trabalhar nas horas mais quentes do dia.
A saúde é um direito de todos e dever do Estado. Em caso de dificuldade para marcação de consultas e exames em seu município, procure a Secretaria Municipal de Saúde para orientações e providências.
Fonte: Instituto Nacional de Câncer – INCA
Quais são os principais fatores de risco para desenvolver o câncer de pele?
• História familiar de câncer de pele;
• Pessoas de pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros;
• Pessoas que trabalham frequentemente expostas ao sol sem proteção adequada;
• Exposição prolongada e repetida ao sol na infância e adolescência.
O sol é importante para a saúde, mas é preciso ter cuidado com o excesso. Quando seus raios ultravioleta (tipo B) atingem as camadas mais profundas da pele, podem alterar suas células e provocar envelhecimento precoce, lesões nos olhos e até câncer de pele. Alguns cuidados são necessários, principalmente para aqueles que trabalham ao ar livre.
O que deve ser feito no lazer para prevenir o câncer de pele?
• Evite exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h;
• Use sempre proteção adequada, como bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros, barraca e filtro solar com fator mínimo de proteção 15.
Usar o filtro solar apenas uma vez durante todo o dia não protege por longos períodos. É necessário reaplica-lo a cada duas horas, durante a exposição solar. Mesmo filtros solares “a prova d’água” devem ser reaplicados.
E no trabalho ao ar livre?
• Não deixe de usar: chapéus de abas largas, camisas de manga longa e calça comprida;
• Se puder, use óculos escuros e protetor solar;
• Procure lugares com sombra;
• Sempre que possível evite trabalhar nas horas mais quentes do dia.
A saúde é um direito de todos e dever do Estado. Em caso de dificuldade para marcação de consultas e exames em seu município, procure a Secretaria Municipal de Saúde para orientações e providências.
Fonte: Instituto Nacional de Câncer – INCA
sábado, 23 de julho de 2011
RISCOS DE ACIDENTENS EM AÇOUGUES E PADARIAS DEVEM SER EVITADOS
Quando pensamos em acidentes de trabalho logo lembramos de construção civil e indústrias metalúrgicas. O que não ¬salta aos olhos são o seguimento varejista e a indústria alimentícia. No entanto, são muitos os postos de trabalhos que apresentam riscos potenciais de acidentes graves nessas áreas, inclusive, em alguns casos com possibilidade de óbito. E por que esse se¬guimento está apresentando um número tão elevado de acidentes?
O aumento da produção e o crescimento da automatização dos processos produ¬tivos são responsáveis pelos índices expressivos. No entanto, as máquinas não foram feitas para facilitar a vida do homem? Essa não é uma verdade absoluta.
As máquinas e os processos produtivos fo¬ram criados para buscar o lucro, somos uma sociedade capitalista e a nossa grande motivação é produzir e lucrar cada vez mais com isso. Por maior que seja o posicionamento de algumas empresas na questão segurança de seus trabalhadores, não há nada que supere o objetivo final, o lu¬¬cro. Tendo conhecimento disso podemos avaliar o contexto em que estamos in¬seridos.
Ao mesmo tempo em que temos discursos voltados para segurança, procedimentos rí¬gidos, normativas corporativas e cer¬tifi¬ca¬ções específicas de segurança, somos crí¬ticos de normas como a nova NR 12, ques¬tionamos a atuação de fiscalizações e pensamos ser demasiadamente alto o in¬ves¬timento em equipamentos de segurança.
Fica uma dúvida no ar: quem ¬consciente de estar correndo sérios riscos de acidentes operaria uma máquina perigosa? Talvez um ou outro trabalhador com um certo "ímpeto" acima da média das outras pessoas, mas isso cai por terra quando uma imagem de um acidente grave é apresentada a esse profissional.
Os preven¬cio¬nistas não admitem a hipótese da mínima ex¬posição ao risco, mas, então, por que são tão reativos aos custos da implantação de se¬gurança para máquinas?
Na maioria dos casos, os prevencio¬nis¬tas são corretivos, atuam somente após a no¬tificação da fiscalização, após a interdição/em¬bargo ou após o acidente. Essa questão é cultural.
As empresas estão abarrotadas de processos administrativos que deixam seus profissionais de SST muito ocu¬pados. Além disso, ainda não existe um amadurecimento corporativo sobre a importância des¬se departamento dentro da es¬tratégia de mercado das empresas. Portanto, fica ca¬da vez mais evidente a impor¬tância de mo¬vimentos para a gestão de se¬gurança, capacitando e orientando proffissionais de SST.
As normas e leis estão presentes e os a¬gentes públicos cada vez mais fo¬cados em cumpri-las.
Fonte: Revista Proteção
Autor: Leonardo Andrade do Nascimento
O aumento da produção e o crescimento da automatização dos processos produ¬tivos são responsáveis pelos índices expressivos. No entanto, as máquinas não foram feitas para facilitar a vida do homem? Essa não é uma verdade absoluta.
As máquinas e os processos produtivos fo¬ram criados para buscar o lucro, somos uma sociedade capitalista e a nossa grande motivação é produzir e lucrar cada vez mais com isso. Por maior que seja o posicionamento de algumas empresas na questão segurança de seus trabalhadores, não há nada que supere o objetivo final, o lu¬¬cro. Tendo conhecimento disso podemos avaliar o contexto em que estamos in¬seridos.
Ao mesmo tempo em que temos discursos voltados para segurança, procedimentos rí¬gidos, normativas corporativas e cer¬tifi¬ca¬ções específicas de segurança, somos crí¬ticos de normas como a nova NR 12, ques¬tionamos a atuação de fiscalizações e pensamos ser demasiadamente alto o in¬ves¬timento em equipamentos de segurança.
Fica uma dúvida no ar: quem ¬consciente de estar correndo sérios riscos de acidentes operaria uma máquina perigosa? Talvez um ou outro trabalhador com um certo "ímpeto" acima da média das outras pessoas, mas isso cai por terra quando uma imagem de um acidente grave é apresentada a esse profissional.
Os preven¬cio¬nistas não admitem a hipótese da mínima ex¬posição ao risco, mas, então, por que são tão reativos aos custos da implantação de se¬gurança para máquinas?
Na maioria dos casos, os prevencio¬nis¬tas são corretivos, atuam somente após a no¬tificação da fiscalização, após a interdição/em¬bargo ou após o acidente. Essa questão é cultural.
As empresas estão abarrotadas de processos administrativos que deixam seus profissionais de SST muito ocu¬pados. Além disso, ainda não existe um amadurecimento corporativo sobre a importância des¬se departamento dentro da es¬tratégia de mercado das empresas. Portanto, fica ca¬da vez mais evidente a impor¬tância de mo¬vimentos para a gestão de se¬gurança, capacitando e orientando proffissionais de SST.
As normas e leis estão presentes e os a¬gentes públicos cada vez mais fo¬cados em cumpri-las.
Fonte: Revista Proteção
Autor: Leonardo Andrade do Nascimento
quarta-feira, 20 de julho de 2011
DICAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS PÓS-ENCHENTES
Assim como o homem, em situações de enchentes, os animais peçonhentos como serpentes, aranhas e escorpiões também ficam desabrigados e procuram abrigo em locais secos. Após o período de enchentes, a população deve estar atenta para evitar picadas por esses animais. Os animais peçonhentos invadem as residências, aumentando o risco de acidentes, principalmente em áreas verdes ou próximas a matagais. Cuidado ao entrar na água. As pessoas devem ficar atentas para serpentes que podem estar nadando em busca de terra seca.
Os principais cuidados ao voltar para casa são:
• Entrar com cuidado e observar atentamente a presença de animais peçonhentos, sabendo que esses se escondem do homem;
• Bater os colchões antes de usar e sacudir cuidadosamente roupas, sapatos, toalhas e lençóis;
• Limpar o interior e os arredores da casa usando luvas, botas e calças compridas.
• Lembre-se: serpentes, aranhas ou escorpiões podem estar em qualquer parte da casa, principalmente em lugares escuros.
• NUNCA coloque as mãos em buracos ou frestas. Use ferramentas como enxadas, cabos de vassoura e pedaços compridos de madeira para
mexer nos móveis. Não se esqueça de usar luvas!
• Não ande descalço. Use botas ou calçados rígidos, perneira com proteção até o joelho e calças compridas.
• Não pegue animais peçonhentos, nem que pareçam estar mortos!
• No caso de encontrar animais peçonhentos dentro da residência, afaste-se lentamente deles (sem assustá-los) e entre em contato com o Corpo de Bombeiros.
Cuidados em caso de acidentes
• Em caso de picada, solicite atendimento médico o mais rápido possível.
• Mantenha a pessoa picada deitada e em repouso.
• É importante evitar que a vítima se locomova por seus próprios meios.
• Mantenha o membro picado mais elevado que o restante do corpo.
• Lave o local da picada com água e sabão.
Fonte: SUS | Ministério da Saúde | Secretária de Vigilância em Saúde.
Os principais cuidados ao voltar para casa são:
• Entrar com cuidado e observar atentamente a presença de animais peçonhentos, sabendo que esses se escondem do homem;
• Bater os colchões antes de usar e sacudir cuidadosamente roupas, sapatos, toalhas e lençóis;
• Limpar o interior e os arredores da casa usando luvas, botas e calças compridas.
• Lembre-se: serpentes, aranhas ou escorpiões podem estar em qualquer parte da casa, principalmente em lugares escuros.
• NUNCA coloque as mãos em buracos ou frestas. Use ferramentas como enxadas, cabos de vassoura e pedaços compridos de madeira para
mexer nos móveis. Não se esqueça de usar luvas!
• Não ande descalço. Use botas ou calçados rígidos, perneira com proteção até o joelho e calças compridas.
• Não pegue animais peçonhentos, nem que pareçam estar mortos!
• No caso de encontrar animais peçonhentos dentro da residência, afaste-se lentamente deles (sem assustá-los) e entre em contato com o Corpo de Bombeiros.
Cuidados em caso de acidentes
• Em caso de picada, solicite atendimento médico o mais rápido possível.
• Mantenha a pessoa picada deitada e em repouso.
• É importante evitar que a vítima se locomova por seus próprios meios.
• Mantenha o membro picado mais elevado que o restante do corpo.
• Lave o local da picada com água e sabão.
Fonte: SUS | Ministério da Saúde | Secretária de Vigilância em Saúde.
ERGONOMIA
O que é a Ergonomia?
A palavra “Ergonomia” vem de duas palavras Gregas: “ergon” que significa trabalho, e “nomos” que significa leis. Hoje em dia, a palavra é usada para descrever a ciência de “conceber uma tarefa que se adapte ao trabalhador, e não forçar o trabalhador a adaptar-se à tarefa”. Também é chamada de Engenharia dos Factores Humanos, e ultimamente, também se tem preocupado com a Interface Homem-Computador. As preocupações com a ergonomia estão a tornar-se um factor essencial à medida que o uso de computadores tem vindo a evoluir.
A Ergonomia pode ser aplicada em vários sectores de actividade (Ergonomia Industrial, hospitalar, escolar, transportes, sistemas informatizados, etc.). Em todos eles é possível existirem intervenções ergonómicas para melhorar significativamente a eficiência, produtividade, segurança e saúde nos postos de trabalho. A Ergonomia actua em todas as frentes de qualquer situação de trabalho ou lazer, desde os stresses físicos nas articulações, músculos, nervos, tendões, ossos, etc., até aos factores ambientais que possam afectar a audição, visão, conforto e principalmente a saúde.
Alguns exemplos das áreas de actuação da ergonomia:
• No desenho de equipamentos e sistemas computorizados, de modo a que sejam mais fáceis de utilizar e que haja menor probabilidade de ocorrência de erros durante a sua operação – particularmente importante nas salas de controlo, onde existe uma elevada carga de stress.
• Na definição de tarefas de modo a que sejam eficientes e tenham em conta as necessidades humanas, tais como, pausas para descanso e turnos de trabalho sensíveis, bem como outros factores, tais como recompensas intrínsecas do trabalho em si.
• No desenho de equipamentos e organização do trabalho de modo a melhorar a postura e aliviar a carga de trabalho no corpo, reduzindo assim as Lesões Músculo-Esqueléticas do Membro Superior e as Lesões resultantes de Trabalho Repetitivo.
• Na arquitectura da informação, de modo a que a interpretação e uso de guias, sinais, e ecrãs seja mais fácil e sem ocorrência de erros.
• Na criação de acções de formação para que todos os aspectos do trabalho sejam compreendidos pelos trabalhadores.
• No desenho de equipamento militar e espacial – casos extremos de resistência do corpo humano.
• Na concepção de ambientes de trabalho, incluindo a iluminação e a temperatura ambiente, de modo a satisfazer as necessidades dos utilizadores e das tarefas executadas. Onde seja necessário, na concepção de equipamentos de protecção individual para o trabalho em ambientes hostis.
• Nos países em desenvolvimento, a aceitação e eficiência do uso de tecnologia básica pode ser melhorado significativamente.
É uma ciência multi-disciplinar que usa conhecimentos de várias ciências, tais como: anatomia, antropometria, biomecânica fisiologia, psicologia, etc…
A Ergonomia usa os conhecimentos adquiridos das habilidades e capacidades humanas e estuda as limitações dos sistemas, organizações, actividades, máquinas, ferramentas, e produtos de consumo de modo a torná-los mais seguros, eficientes, e confortáveis para uso humano.
Fonte: www.ivogomes.com/blog/o-que-e-a-ergonomia
A palavra “Ergonomia” vem de duas palavras Gregas: “ergon” que significa trabalho, e “nomos” que significa leis. Hoje em dia, a palavra é usada para descrever a ciência de “conceber uma tarefa que se adapte ao trabalhador, e não forçar o trabalhador a adaptar-se à tarefa”. Também é chamada de Engenharia dos Factores Humanos, e ultimamente, também se tem preocupado com a Interface Homem-Computador. As preocupações com a ergonomia estão a tornar-se um factor essencial à medida que o uso de computadores tem vindo a evoluir.
A Ergonomia pode ser aplicada em vários sectores de actividade (Ergonomia Industrial, hospitalar, escolar, transportes, sistemas informatizados, etc.). Em todos eles é possível existirem intervenções ergonómicas para melhorar significativamente a eficiência, produtividade, segurança e saúde nos postos de trabalho. A Ergonomia actua em todas as frentes de qualquer situação de trabalho ou lazer, desde os stresses físicos nas articulações, músculos, nervos, tendões, ossos, etc., até aos factores ambientais que possam afectar a audição, visão, conforto e principalmente a saúde.
Alguns exemplos das áreas de actuação da ergonomia:
• No desenho de equipamentos e sistemas computorizados, de modo a que sejam mais fáceis de utilizar e que haja menor probabilidade de ocorrência de erros durante a sua operação – particularmente importante nas salas de controlo, onde existe uma elevada carga de stress.
• Na definição de tarefas de modo a que sejam eficientes e tenham em conta as necessidades humanas, tais como, pausas para descanso e turnos de trabalho sensíveis, bem como outros factores, tais como recompensas intrínsecas do trabalho em si.
• No desenho de equipamentos e organização do trabalho de modo a melhorar a postura e aliviar a carga de trabalho no corpo, reduzindo assim as Lesões Músculo-Esqueléticas do Membro Superior e as Lesões resultantes de Trabalho Repetitivo.
• Na arquitectura da informação, de modo a que a interpretação e uso de guias, sinais, e ecrãs seja mais fácil e sem ocorrência de erros.
• Na criação de acções de formação para que todos os aspectos do trabalho sejam compreendidos pelos trabalhadores.
• No desenho de equipamento militar e espacial – casos extremos de resistência do corpo humano.
• Na concepção de ambientes de trabalho, incluindo a iluminação e a temperatura ambiente, de modo a satisfazer as necessidades dos utilizadores e das tarefas executadas. Onde seja necessário, na concepção de equipamentos de protecção individual para o trabalho em ambientes hostis.
• Nos países em desenvolvimento, a aceitação e eficiência do uso de tecnologia básica pode ser melhorado significativamente.
É uma ciência multi-disciplinar que usa conhecimentos de várias ciências, tais como: anatomia, antropometria, biomecânica fisiologia, psicologia, etc…
A Ergonomia usa os conhecimentos adquiridos das habilidades e capacidades humanas e estuda as limitações dos sistemas, organizações, actividades, máquinas, ferramentas, e produtos de consumo de modo a torná-los mais seguros, eficientes, e confortáveis para uso humano.
Fonte: www.ivogomes.com/blog/o-que-e-a-ergonomia
terça-feira, 19 de julho de 2011
ELETRICIDADE ESTÁTICA
Com a generalização do Auto-abastecimentos nos Postos de Gasolina, é preciso advertir as pessoas sobre a produção de incêndios como resultado da eletricidade estática, enquanto se abastece de gasolina, o seu carro.
Foram investigados 150 casos deste tipo de incêndios e os resultados foram muito surpreendentes.
1- Dos 150 casos, eles ocorreram menos a homens e mais a mulheres, devido ao seu costume de entrar e sair do veículo enquanto se abastece a gasolina.
2- Na maioria dos casos as pessoas haviam entrado novamente nos seus carros enquanto na mangueira ainda estava correndo o combustível (o perigo dos gatilhos nos bocais das mangueiras). Quando o reabastecimento terminou e saíram para retirarem a mangueira, o fogo começou, como resultado da eletricidade estática.
3- A maioria dos acidentados usava sapatos com sola de borracha e roupa de fibras sintéticas.
4- Nunca utilize celulares quando se abastece combustível.
5- Como sabemos é o vapor que sai da gasolina que arde e causa o fogo, quando entra em contato com cargas elétricas estáticas.
6- Em 29% dos casos analisados, as pessoas entraram novamente nos seus veículos e logo em seguida tocaram nas pistolas das mangueiras durante o reabastecimento de gasolina. Isto ocorreu em carros de variadas marcas e modelos.
7- 17 incêndios ocorreram antes, durante ou imediatamente após a retirada do tampão do depósito do carro e antes que começasse o reabastecimento de gasolina.
8- A eletricidade estática produz-se quando um passageiro fricciona as suas roupas contra o tecido dos assentos, ao entrar ou sair do veículo. Para evitá-lo, é recomendável que NINGUÉM entre ou saia do veículo enquanto se realiza o reabastecimento. Somente devem fazê-lo ANTES de começar, ou quando o reabastecimento já terminou e foi colocado o tampão do depósito.
9- REDOBRE AS PRECAUÇÕES se a gasolina se derramou ou salpicou o pavimento junto à bomba. Imediatamente se geram vapores altamente inflamáveis, que podem incendiar-se devido a chispas de eletricidade estática, por ligação de equipamentos eletrônicos (celulares, comandos à distância, etc.) ou pela ativação da chave de ignição do veículo. ANTES de por novamente em marcha o motor, a gasolina derramada deve ser recolhida ou neutralizada pelo pessoal do Posto de Gasolina.
AO ABASTECER GASOLINA.
NO SEU VEÍCULO: Trave-o com o travão de mão, desligue o motor, o rádio e as luzes.
NUNCA: Nunca regresse ao seu veículo enquanto está reabastecendo de combustível.
POR PRECAUÇÃO: Acostume-se a fechar a porta do carro ao sair ou ao entrar. Assim se descarregará da eletricidade estática ao tocar algo metálico.
Depois de sair do carro e logo que fechar a porta TOQUE A PARTE METÁLICA DA LATARIA, antes de tocar na pistola de combustível. Deste modo a eletricidade estática do seu corpo descarregar-se-á para o metal do carro e não para a pistola da mangueira.
Pede-se por favor que enviem esta informação a TODOS os seus amigos e familiares, especialmente àqueles que transportam crianças nos seus carros enquanto reabastecem de combustível. Obrigado por passar esta informação.
Fonte: Shell
Foram investigados 150 casos deste tipo de incêndios e os resultados foram muito surpreendentes.
1- Dos 150 casos, eles ocorreram menos a homens e mais a mulheres, devido ao seu costume de entrar e sair do veículo enquanto se abastece a gasolina.
2- Na maioria dos casos as pessoas haviam entrado novamente nos seus carros enquanto na mangueira ainda estava correndo o combustível (o perigo dos gatilhos nos bocais das mangueiras). Quando o reabastecimento terminou e saíram para retirarem a mangueira, o fogo começou, como resultado da eletricidade estática.
3- A maioria dos acidentados usava sapatos com sola de borracha e roupa de fibras sintéticas.
4- Nunca utilize celulares quando se abastece combustível.
5- Como sabemos é o vapor que sai da gasolina que arde e causa o fogo, quando entra em contato com cargas elétricas estáticas.
6- Em 29% dos casos analisados, as pessoas entraram novamente nos seus veículos e logo em seguida tocaram nas pistolas das mangueiras durante o reabastecimento de gasolina. Isto ocorreu em carros de variadas marcas e modelos.
7- 17 incêndios ocorreram antes, durante ou imediatamente após a retirada do tampão do depósito do carro e antes que começasse o reabastecimento de gasolina.
8- A eletricidade estática produz-se quando um passageiro fricciona as suas roupas contra o tecido dos assentos, ao entrar ou sair do veículo. Para evitá-lo, é recomendável que NINGUÉM entre ou saia do veículo enquanto se realiza o reabastecimento. Somente devem fazê-lo ANTES de começar, ou quando o reabastecimento já terminou e foi colocado o tampão do depósito.
9- REDOBRE AS PRECAUÇÕES se a gasolina se derramou ou salpicou o pavimento junto à bomba. Imediatamente se geram vapores altamente inflamáveis, que podem incendiar-se devido a chispas de eletricidade estática, por ligação de equipamentos eletrônicos (celulares, comandos à distância, etc.) ou pela ativação da chave de ignição do veículo. ANTES de por novamente em marcha o motor, a gasolina derramada deve ser recolhida ou neutralizada pelo pessoal do Posto de Gasolina.
AO ABASTECER GASOLINA.
NO SEU VEÍCULO: Trave-o com o travão de mão, desligue o motor, o rádio e as luzes.
NUNCA: Nunca regresse ao seu veículo enquanto está reabastecendo de combustível.
POR PRECAUÇÃO: Acostume-se a fechar a porta do carro ao sair ou ao entrar. Assim se descarregará da eletricidade estática ao tocar algo metálico.
Depois de sair do carro e logo que fechar a porta TOQUE A PARTE METÁLICA DA LATARIA, antes de tocar na pistola de combustível. Deste modo a eletricidade estática do seu corpo descarregar-se-á para o metal do carro e não para a pistola da mangueira.
Pede-se por favor que enviem esta informação a TODOS os seus amigos e familiares, especialmente àqueles que transportam crianças nos seus carros enquanto reabastecem de combustível. Obrigado por passar esta informação.
Fonte: Shell
segunda-feira, 18 de julho de 2011
EPI É NECESSIDADE PARA TODO PROFISSIONAL
O uso de EPI-Equipamentos de Proteção Individual não está restrito ao trabalhador da construção civil. O produto é imprescindível a todos os profissionais que freqüentam o canteiro de obras: arquitetos, decoradores, instaladores, engenheiros, entre outros. Nos últimos cinco anos, observou-se uma maior utilização dos EPIs. Isso porque aumentou o nível de conscientização de sua importância na prevenção de acidentes do que propriamente à obrigatoriedade de seu uso.
A maior parte das empresas e indústrias de grande porte já está adaptada às normas e têm como política a disponibilização desses produtos a seus funcionários. O custo do equipamento é bem inferior, quando comparado ao custo da mão-de-obra parada devido a um afastamento, isso sem mencionar qualidade de vida, bem-estar e motivação do funcionário.
No entanto, ainda persiste a falta de conscientização e informação do usuário. Muitos profissionais têm o EPI disponível para seu uso, na obra, mas não o utiliza por considerá-lo dispensável, desconhecer os riscos da atividade que desenvolve ou até em razão de algum preconceito.
Trabalho de conscientização
A Vonder, empresa especializada na fabricação de EPIs, iniciou um trabalho de conscientização, criando material informativo e treinamento de seus consultores comerciais, técnicos e clientes, preparando-os tanto para indicar o EPI mais adequado a cada usuário, como para ficar atento às oportunidades para oferecer o produto.
A empresa produz luvas de látex, nitrílicas e mistas; cones de sinalização; óculos de segurança e óculos ampla visão; máscaras para solda, protetores faciais e lentes; máscaras descartáveis; botinas de raspa e botas de PVC; capacetes e carneiras; protetores auditivos tipo plug e concha; capas e aventais de PVC. Os produtos seguem rigorosos padrões de qualidade e possuem o Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho.
Óculos de segurança - Selecionamos uma linha de óculos de segurança, que destacam um visual diferenciado e que atendem às mais variadas necessidades de proteção aos olhos. As lentes são confeccionadas em policarbonato, conferindo ao produto resistência e durabilidade, além de tratamento anti-risco e proteção aos raios ultravioleta (UVA e UVB).
Todos os modelos são indicados para proteção contra o impacto de partículas volantes. A coloração também atende a diferentes funções e necessidades: as lentes verde e fumê (cinza) são recomendadas para uso em ambientes com luminosidade intensa, enquanto a âmbar (amarela) é adequada para ambientes escuros, aumentando a visibilidade. Confira:
Bulldog: hastes articuladas tipo espátula com seis fendas verticais para ventilação indireta. Pode ser utilizado com óculos de grau.
Foxter: hastes articuladas tipo espátula com ajuste deslizante de comprimento e proteção lateral.
Maltês: hastes articuladas tipo espátula e meia proteção lateral.
Pit Bull: hastes articuladas tipo espátula com ajuste deslizante de comprimento e proteção lateral.
Rottweiler: hastes articuladas e apoio nasal em plástico maleável.
Labrador: hastes articuladas tipo espátula com ajuste deslizante de comprimento e proteção lateral.
Pointer: hastes articuladas tipo espátula com proteção lateral dotada de 7 (sete) fendas verticais para ventilação indireta.
Botas de PVC – O PVC é injetado em duas etapas, proporcionando características distintas ao produto: solado mais duro, COM proteção aos pés e aumento da vida útil da bota. Cano mais macio permite maior flexibilidade e conforto. Impermeáveis à água, as botas em PVC são indicadas para uso na construção civil, postos de gasolina, agroindústria, indústria alimentícia, pecuária, aviários, atividades agrícolas (campo e lavoura em geral), caça, pesca, restaurantes, entre muitos outros. Disponíveis nas cores branca, preta e preta com solado amarelo, do número 37/38 ao 45, com ou sem forro interno.
Fonte:IBDA – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Arquitetura
domingo, 17 de julho de 2011
EQUIPAMENTOS DE AR COMPRIMIDO
Os equipamentos de ar comprimido, foram desenvolvidos para injetar ar em algum recipiente ou em algum outro equipamento. Mas, com o uso corriqueiro, passou-se a usar o equipamento de ar comprimido para a limpeza de roupas ou a limpeza de máquinas, bancadas ou ainda a secagem de peças. A princípio, o ar comprimido parece bastante inofensivo e suficiente para não darmos muita atenção às normas para utilização. O ar comprimido pode ocasionar um corte na mão do empregado (se não estiver usando luvas). Outras vezes, um empregado poderá estar usando o ar comprimido para limpar uma máquina que possua uma série de partículas como: lascas de madeira, poeiras, etc. Dessa forma, estas partículas poderão ser projetadas na vista do empregado ou ainda de um companheiro que se encontra próximo (caso não estiverem utilizando óculos, poderá causar um acidente).
Outras vezes, a máquina que está sendo limpa, possui uma mistura combustível, seja ela gasosa ou líquida. A atuação do ar comprimido, a sua fricção contra as paredes dessa máquina e o conseqüente espalhamento do combustível, podem gerar aquecimento ou eletricidade estática, o que poderá resultar em fogo e explosão. Em outras ocasiões, temos o indivíduo que costuma limpar a roupa com ar comprimido. Este procedimento poderá fazer com que algumas partículas que estejam em sua roupa venham a se alojar em sua vista ou ainda, tais partículas serão lançadas em suspensão, facilitando a inalação por parte do trabalhador, ou ainda, a ação do ar comprimido contra a pele poderá abrir uma fenda, a qual além de ser uma via de penetração do agente tóxico existente no local, é também uma via de infecção. O agente tóxico poderá também introduzir-se na corrente sangüínea e provocar a morte.
As brincadeiras deverão ser evitadas a todo custo. Devemos lembrar que um simples jato de ar nos olhos de um companheiro desprevenido pode ser o suficiente para cegá-lo de forma irremediável. Uma mangueira de ar próxima ao ouvido de um companheiro de trabalho, não só lhe dará um grande susto, capaz de fazê-lo se machucar com a máquina, equipamento, ferramenta em que está trabalhando, como também poderá romper-lhe os tímpanos. Tudo isso pode acontecer com você que está usando ar comprimido, portanto além dos cuidados, não o utilize de forma inadequada. É necessário utilizar as luvas para proteção das mãos, os óculos de segurança, evitando que a visão possa ser perturbada e o protetor auricular para que a audição não seja exposta ao alto nível de ruído dos mesmos.
Fonte: Blog Segurança do Trabalho
O CRAK NO BRASIL
Composição Química
O crack é obtido a partir da mistura da pasta-base de coca ou cocaína refinada (feita com folhas da planta Erythroxylum coca), com bicarbonato de sódio e água. Quando aquecido a mais de 100ºC, o composto passa por um processo de decantação, em que as substâncias líquidas e sólidas são separadas. O resfriamento da porção sólida gera a pedra de crack, que concentra os princípios ativos da cocaína.
Segundo o químico e perito criminal da Polícia Federal (PF) Adriano Maldaner o nome ‘crack’ vem do barulho que as pedras fazem ao serem queimadas durante o uso. “A diferença entre a cocaína em pó e o crack é apenas a forma de uso, mas o princípio ativo é o mesmo”, afirma Maldaner.
Por ser produzido de maneira clandestina e sem qualquer tipo de controle, há diferença no nível de pureza do crack, que também pode conter outros tipos de substâncias tóxicas – cal, cimento, querosene, ácido sulfúrico, acetona, amônia e soda cáustica são comuns. “A pureza vai depender do valor pago na matéria-prima pelo produtor. Se a cocaína for cara, é misturada com outras substâncias, para render mais. Se for de uma qualidade inferior, pouca coisa ou nada é adicionado”, diz Maldaner.
Forma de uso e ação no organismo
O crack geralmente é fumado com cachimbos improvisados, feitos de latas de alumínio e tubos de PVC (policloreto de vinila), que permitem a aspiração de grande quantidade de fumaça. A pedra, geralmente com menos de 1 grama, também pode ser quebrada em pequenos pedaços e misturada a cigarros de tabaco ou maconha – o chamado mesclado, pitico ou basuco. “Ao aquecer a pedra, ela se funde e vira gás, que depois de inalado é absorvido pelos alvéolos pulmonares e chega rapidamente à corrente sanguínea”, conta Maldaner. Enquanto a cocaína em pó leva cerca 15 minutos para chegar ao cérebro e fazer efeito depois de aspirada, a chegada do crack ao sistema nervoso central é quase imediata: de 8 a 15 segundos, em média.
A ação do crack no cérebro dura entre cinco e dez minutos, período em que é potencializada a liberação de neurotransmissores como dopamina, serotonina e noradrenalina. “O efeito imediato inclui sintomas como euforia, agitação, sensação de prazer, irritabilidade, alterações da percepção e do pensamento, assim como alterações cardiovasculares e motoras, como taquicardia e tremores”, explica o psiquiatra Felix Kessler, do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Como surgiu
O crack surgiu nos Estados Unidos na década de 1980 em bairros pobres de Nova Iorque, Los Angeles e Miami. O baixo preço da droga e a possibilidade de fabricação caseira atraíram consumidores que não podiam comprar cocaína refinada, mais cara e, por isso, de difícil acesso. Aos jovens atraídos pelo custo da droga juntaram-se usuários de cocaína injetável, que viram no crack uma opção com efeitos igualmente intensos, porém sem risco de contaminação pelo vírus da Aids, que se tornou epidemia na época.
No Brasil, a droga chegou no início da década de 1990 e se disseminou inicialmente em São Paulo. “O consumo do crack se alastrou no País por ser uma droga de custo mais baixo que o cloridrato de coca, a cocaína refinada (em pó). Para produzir o crack, os traficantes utilizam menos produtos químicos para fabricação, o que a torna mais barata”, explica Oslain Santana, delegado da Polícia Federal e coordenador geral da Polícia de Repressão a Entorpecentes.
Segundo estudo dos pesquisadores Solange Nappo e Lúcio Garcia de Oliveira, ambos da Universidade Federal de são Paulo (Unifesp), o primeiro relato do uso do crack em São Paulo aconteceu em 1989. Dois anos depois, em 1991, houve a primeira apreensão da droga, que avançou rapidamente: de 204 registros de apreensões em 1993 para 1.906 casos em 1995. Para popularizar o crack e aquecer as vendas, os traficantes esgotavam as reservas de outras drogas nos pontos de distribuição, disponibilizando apenas as pedras. Logo, diante da falta de alternativas, os usuários foram obrigados a optar e aderir ao uso.
Hoje, a droga está presente nos principais centros urbanos do País. Os dados mais recentes sobre o consumo do crack estão sendo coletados e indicarão as principais regiões afetadas, bem como o perfil do usuário. Segundo, no entanto, pesquisa domiciliar realizada pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD, em parceria com o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) em 2005, 0,1% da população brasileira consumia a droga.
Verdades e Mitos
O crack gera dependência logo na primeira experiência. Verdade ou mito?
Mito. Apesar de ser absorvido quase totalmente pelo organismo, apenas o uso recorrente do crack causa dependência. Diferentemente de outras drogas, entretanto, o crack causa sensações intensas e desagradáveis quando seus efeitos passam, o que leva o usuário a repetir o uso. Esta repetição, junto com o efeito potente da droga, leva o usuário a ficar dependente de forma mais rápida.
O crack só atinge a população de baixa renda. Verdade ou mito?
Mito. O crack foi considerado inicialmente uma droga “de rua”. Por ser barata e inibir a fome, muitos moradores de rua e pessoas em situação de miséria recorrem à droga como medida paliativa. O contexto social do usuário também é um fator agravante – é mais comum uma pessoa se tornar usuária de crack quando o meio social facilita o acesso. Apesar disso, hoje o crack atinge todas as camadas sociais.
O usuário corre mais risco de contrair DSTs/AIDS. Verdade ou mito?
Verdade. Isso ocorre porque os usuários da droga costumam adotar comportamentos de risco, como praticar sexo sem proteção. Influenciados pela necessidade de consumir o crack, muitos usuários crônicos também recorrem à prostituição para conseguir a droga.
“Meu filho consome crack e eu penso em denunciar o traficante. Nesse caso, meu filho será penalizado também”. Verdade ou mito?
Mito. A pessoa que denunciar o traficante tem sua identidade preservada pelas autoridades policiais, portanto, seu filho usuário não será exposto. Porém, apesar da lei de drogas prever que o uso de drogas não seja punido com restrição de liberdade, o porte de drogas continua sendo crime no Brasil.
O médico é obrigado a notificar a polícia quando atende um usuário em situação de intoxicação aguda. Verdade ou mito?
Mito. A legislação brasileira não obriga profissionais da área médica a notificar a polícia sobre os atendimentos realizados a usuários de drogas em situação de intoxicação aguda. As autoridades policiais são chamadas apenas em casos extremos, em que o comportamento do paciente põe em risco sua própria integridade física ou a saúde de terceiros.
O crack é um problema dos grandes centros urbanos. Verdade ou mito?
Mito. O crack é amplamente consumido na região de São Paulo e avançou rapidamente para a maioria dos grandes centros urbanos de todo o país. Porém, já existem relatos de cidades do interior e mesmo de zonas rurais afetadas por problemas relacionados ao tráfico e consumo desta substância.
O crack é pior que a maconha e a cocaína. Verdade ou mito?
Verdade. O crack e a maconha são drogas com efeitos diferentes. Uma vez que o crack deixa o indivíduo mais impulsivo e agitado, e gera dependência e fissura de forma intensa, ele termina tendo um impacto maior sobre a saúde e as outras instâncias da vida do indivíduo do que, em geral, se observa com a maconha. Em relação à cocaína, apesar de serem drogas com a mesma origem, o efeito do crack é mais potente do que a cocaína inalada. Por ser fumado, o crack é absorvido de forma mais rápida e passa quase que integralmente à corrente sanguínea e ao cérebro, o que potencializa sua ação no organismo.
O crack sempre faz mal à saúde. Verdade ou mito?
Verdade. O uso dessa droga compromete o comportamento como um todo. Por ser uma substância altamente estimulante, várias funções ficam comprometidas, mas as mais afetadas são a atenção e a concentração, a falta de sono, além de gerar quadros de alucinação e delírio.
É possível se livrar do crack. Verdade ou mito?
Verdade. É possível se recuperar da dependência do crack. O usuário deve procurar tratamento adequado e contar com apoio familiar, social e psicológico para superar a dependência química.
O usuário de crack é sempre violento. Verdade ou mito?
Mito. Usuários que já possuem uma tendência à agressividade podem ficar mais violentos quando estão na fase de “fissura” ou abstinência da droga. Apesar de haver sempre uma deterioração das relações sociais, especialmente no ambiente familiar, a violência não é uma conduta padrão.
Usuárias de crack não podem amamentar. Verdade ou mito?
Verdade. Mães usuárias de crack devem receber tratamento imediato com a suspensão do uso da droga e da amamentação durante o período necessário para eliminar as substâncias tóxicas do organismo. Após esse período, e sob supervisão médica, a amamentação está liberada.
O crack também prejudica o feto. Verdade ou mito?
Verdade. O crack prejudica o desenvolvimento do feto por alterar a saúde física da mãe e passar à corrente sanguínea do futuro bebê. Isso pode reduzir o fluxo de oxigênio para o feto, causar graves danos ao sistema nervoso central e alterações nos neurotransmissores cerebrais. Também há maior risco de aborto espontâneo, hemorragias, trabalho de parto prematuro, além de diversas malformações físicas e baixo peso ao nascer.
Bebês de mães usuárias nascem já dependentes. Verdade ou mito?
Mito. Bebês expostos ao crack durante o período fetal não são dependentes da droga. Não há comprovação científica de que eles desenvolvam abstinência na ausência do crack. Os sinais e sintomas que eles podem apresentar durante o período neonatal estão mais relacionados a alterações nas substâncias químicas do cérebro (neurotransmissores), que poderão ser ou não temporárias.
Algumas pessoas têm predisposição genética para se tornar dependente do crack. Verdade ou mito?
Verdade. Existe sim uma predisposição genética à dependência química. No entanto, não somente ao crack, mas a outras substâncias químicas, como o álcool, por exemplo.
Onde procurar ajuda
Além dos serviços oferecidos na rede pública de saúde, é possível contar com outros recursos disponíveis na comunidade, como os grupos de mútua ajuda – Narcóticos Anônimos (NA), Grupos Familiares e Grupos Familiares Nar-Anon do Brasil (Nar-Anon) -, assim como comunidades terapêuticas.
O sistema de busca do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (Obid) permite acesso a instituições brasileiras que oferecem tratamento para dependentes de drogas como o crack. Pelo site, os interessados podem localizar a instituição mais próxima e utilizar filtros de busca por estados, cidades ou CEP.
O governo federal, por meio da SENAD, mantém ainda a central telefônica VivaVoz (0800 510 0015), que presta orientação e fornece informações por telefone sobre o uso indevido de drogas. O serviço é gratuito e aberto a toda população e os atendimentos são realizados por consultores capacitados e supervisionados por profissionais da área de saúde. No Disque Saúde (0800 61 1997), também é possível obter mais informações.
Fonte: Enfrentando o Crack – www.brasil.gov.br/enfrentandoocrack
O crack é obtido a partir da mistura da pasta-base de coca ou cocaína refinada (feita com folhas da planta Erythroxylum coca), com bicarbonato de sódio e água. Quando aquecido a mais de 100ºC, o composto passa por um processo de decantação, em que as substâncias líquidas e sólidas são separadas. O resfriamento da porção sólida gera a pedra de crack, que concentra os princípios ativos da cocaína.
Segundo o químico e perito criminal da Polícia Federal (PF) Adriano Maldaner o nome ‘crack’ vem do barulho que as pedras fazem ao serem queimadas durante o uso. “A diferença entre a cocaína em pó e o crack é apenas a forma de uso, mas o princípio ativo é o mesmo”, afirma Maldaner.
Por ser produzido de maneira clandestina e sem qualquer tipo de controle, há diferença no nível de pureza do crack, que também pode conter outros tipos de substâncias tóxicas – cal, cimento, querosene, ácido sulfúrico, acetona, amônia e soda cáustica são comuns. “A pureza vai depender do valor pago na matéria-prima pelo produtor. Se a cocaína for cara, é misturada com outras substâncias, para render mais. Se for de uma qualidade inferior, pouca coisa ou nada é adicionado”, diz Maldaner.
Forma de uso e ação no organismo
O crack geralmente é fumado com cachimbos improvisados, feitos de latas de alumínio e tubos de PVC (policloreto de vinila), que permitem a aspiração de grande quantidade de fumaça. A pedra, geralmente com menos de 1 grama, também pode ser quebrada em pequenos pedaços e misturada a cigarros de tabaco ou maconha – o chamado mesclado, pitico ou basuco. “Ao aquecer a pedra, ela se funde e vira gás, que depois de inalado é absorvido pelos alvéolos pulmonares e chega rapidamente à corrente sanguínea”, conta Maldaner. Enquanto a cocaína em pó leva cerca 15 minutos para chegar ao cérebro e fazer efeito depois de aspirada, a chegada do crack ao sistema nervoso central é quase imediata: de 8 a 15 segundos, em média.
A ação do crack no cérebro dura entre cinco e dez minutos, período em que é potencializada a liberação de neurotransmissores como dopamina, serotonina e noradrenalina. “O efeito imediato inclui sintomas como euforia, agitação, sensação de prazer, irritabilidade, alterações da percepção e do pensamento, assim como alterações cardiovasculares e motoras, como taquicardia e tremores”, explica o psiquiatra Felix Kessler, do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Como surgiu
O crack surgiu nos Estados Unidos na década de 1980 em bairros pobres de Nova Iorque, Los Angeles e Miami. O baixo preço da droga e a possibilidade de fabricação caseira atraíram consumidores que não podiam comprar cocaína refinada, mais cara e, por isso, de difícil acesso. Aos jovens atraídos pelo custo da droga juntaram-se usuários de cocaína injetável, que viram no crack uma opção com efeitos igualmente intensos, porém sem risco de contaminação pelo vírus da Aids, que se tornou epidemia na época.
No Brasil, a droga chegou no início da década de 1990 e se disseminou inicialmente em São Paulo. “O consumo do crack se alastrou no País por ser uma droga de custo mais baixo que o cloridrato de coca, a cocaína refinada (em pó). Para produzir o crack, os traficantes utilizam menos produtos químicos para fabricação, o que a torna mais barata”, explica Oslain Santana, delegado da Polícia Federal e coordenador geral da Polícia de Repressão a Entorpecentes.
Segundo estudo dos pesquisadores Solange Nappo e Lúcio Garcia de Oliveira, ambos da Universidade Federal de são Paulo (Unifesp), o primeiro relato do uso do crack em São Paulo aconteceu em 1989. Dois anos depois, em 1991, houve a primeira apreensão da droga, que avançou rapidamente: de 204 registros de apreensões em 1993 para 1.906 casos em 1995. Para popularizar o crack e aquecer as vendas, os traficantes esgotavam as reservas de outras drogas nos pontos de distribuição, disponibilizando apenas as pedras. Logo, diante da falta de alternativas, os usuários foram obrigados a optar e aderir ao uso.
Hoje, a droga está presente nos principais centros urbanos do País. Os dados mais recentes sobre o consumo do crack estão sendo coletados e indicarão as principais regiões afetadas, bem como o perfil do usuário. Segundo, no entanto, pesquisa domiciliar realizada pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD, em parceria com o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) em 2005, 0,1% da população brasileira consumia a droga.
Verdades e Mitos
O crack gera dependência logo na primeira experiência. Verdade ou mito?
Mito. Apesar de ser absorvido quase totalmente pelo organismo, apenas o uso recorrente do crack causa dependência. Diferentemente de outras drogas, entretanto, o crack causa sensações intensas e desagradáveis quando seus efeitos passam, o que leva o usuário a repetir o uso. Esta repetição, junto com o efeito potente da droga, leva o usuário a ficar dependente de forma mais rápida.
O crack só atinge a população de baixa renda. Verdade ou mito?
Mito. O crack foi considerado inicialmente uma droga “de rua”. Por ser barata e inibir a fome, muitos moradores de rua e pessoas em situação de miséria recorrem à droga como medida paliativa. O contexto social do usuário também é um fator agravante – é mais comum uma pessoa se tornar usuária de crack quando o meio social facilita o acesso. Apesar disso, hoje o crack atinge todas as camadas sociais.
O usuário corre mais risco de contrair DSTs/AIDS. Verdade ou mito?
Verdade. Isso ocorre porque os usuários da droga costumam adotar comportamentos de risco, como praticar sexo sem proteção. Influenciados pela necessidade de consumir o crack, muitos usuários crônicos também recorrem à prostituição para conseguir a droga.
“Meu filho consome crack e eu penso em denunciar o traficante. Nesse caso, meu filho será penalizado também”. Verdade ou mito?
Mito. A pessoa que denunciar o traficante tem sua identidade preservada pelas autoridades policiais, portanto, seu filho usuário não será exposto. Porém, apesar da lei de drogas prever que o uso de drogas não seja punido com restrição de liberdade, o porte de drogas continua sendo crime no Brasil.
O médico é obrigado a notificar a polícia quando atende um usuário em situação de intoxicação aguda. Verdade ou mito?
Mito. A legislação brasileira não obriga profissionais da área médica a notificar a polícia sobre os atendimentos realizados a usuários de drogas em situação de intoxicação aguda. As autoridades policiais são chamadas apenas em casos extremos, em que o comportamento do paciente põe em risco sua própria integridade física ou a saúde de terceiros.
O crack é um problema dos grandes centros urbanos. Verdade ou mito?
Mito. O crack é amplamente consumido na região de São Paulo e avançou rapidamente para a maioria dos grandes centros urbanos de todo o país. Porém, já existem relatos de cidades do interior e mesmo de zonas rurais afetadas por problemas relacionados ao tráfico e consumo desta substância.
O crack é pior que a maconha e a cocaína. Verdade ou mito?
Verdade. O crack e a maconha são drogas com efeitos diferentes. Uma vez que o crack deixa o indivíduo mais impulsivo e agitado, e gera dependência e fissura de forma intensa, ele termina tendo um impacto maior sobre a saúde e as outras instâncias da vida do indivíduo do que, em geral, se observa com a maconha. Em relação à cocaína, apesar de serem drogas com a mesma origem, o efeito do crack é mais potente do que a cocaína inalada. Por ser fumado, o crack é absorvido de forma mais rápida e passa quase que integralmente à corrente sanguínea e ao cérebro, o que potencializa sua ação no organismo.
O crack sempre faz mal à saúde. Verdade ou mito?
Verdade. O uso dessa droga compromete o comportamento como um todo. Por ser uma substância altamente estimulante, várias funções ficam comprometidas, mas as mais afetadas são a atenção e a concentração, a falta de sono, além de gerar quadros de alucinação e delírio.
É possível se livrar do crack. Verdade ou mito?
Verdade. É possível se recuperar da dependência do crack. O usuário deve procurar tratamento adequado e contar com apoio familiar, social e psicológico para superar a dependência química.
O usuário de crack é sempre violento. Verdade ou mito?
Mito. Usuários que já possuem uma tendência à agressividade podem ficar mais violentos quando estão na fase de “fissura” ou abstinência da droga. Apesar de haver sempre uma deterioração das relações sociais, especialmente no ambiente familiar, a violência não é uma conduta padrão.
Usuárias de crack não podem amamentar. Verdade ou mito?
Verdade. Mães usuárias de crack devem receber tratamento imediato com a suspensão do uso da droga e da amamentação durante o período necessário para eliminar as substâncias tóxicas do organismo. Após esse período, e sob supervisão médica, a amamentação está liberada.
O crack também prejudica o feto. Verdade ou mito?
Verdade. O crack prejudica o desenvolvimento do feto por alterar a saúde física da mãe e passar à corrente sanguínea do futuro bebê. Isso pode reduzir o fluxo de oxigênio para o feto, causar graves danos ao sistema nervoso central e alterações nos neurotransmissores cerebrais. Também há maior risco de aborto espontâneo, hemorragias, trabalho de parto prematuro, além de diversas malformações físicas e baixo peso ao nascer.
Bebês de mães usuárias nascem já dependentes. Verdade ou mito?
Mito. Bebês expostos ao crack durante o período fetal não são dependentes da droga. Não há comprovação científica de que eles desenvolvam abstinência na ausência do crack. Os sinais e sintomas que eles podem apresentar durante o período neonatal estão mais relacionados a alterações nas substâncias químicas do cérebro (neurotransmissores), que poderão ser ou não temporárias.
Algumas pessoas têm predisposição genética para se tornar dependente do crack. Verdade ou mito?
Verdade. Existe sim uma predisposição genética à dependência química. No entanto, não somente ao crack, mas a outras substâncias químicas, como o álcool, por exemplo.
Onde procurar ajuda
Além dos serviços oferecidos na rede pública de saúde, é possível contar com outros recursos disponíveis na comunidade, como os grupos de mútua ajuda – Narcóticos Anônimos (NA), Grupos Familiares e Grupos Familiares Nar-Anon do Brasil (Nar-Anon) -, assim como comunidades terapêuticas.
O sistema de busca do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (Obid) permite acesso a instituições brasileiras que oferecem tratamento para dependentes de drogas como o crack. Pelo site, os interessados podem localizar a instituição mais próxima e utilizar filtros de busca por estados, cidades ou CEP.
O governo federal, por meio da SENAD, mantém ainda a central telefônica VivaVoz (0800 510 0015), que presta orientação e fornece informações por telefone sobre o uso indevido de drogas. O serviço é gratuito e aberto a toda população e os atendimentos são realizados por consultores capacitados e supervisionados por profissionais da área de saúde. No Disque Saúde (0800 61 1997), também é possível obter mais informações.
Fonte: Enfrentando o Crack – www.brasil.gov.br/enfrentandoocrack
sábado, 16 de julho de 2011
OS MALES À SAÚDE E OS EFEITOS CONTAMINANTES DO RUÍDO
Será que o ruído, assim como a poluição do ar, água e solo, pode também ser rotulado como poluente?
O ruído é tão poluente quanto qualquer um dos que já foram estudados no Ecolnews. Obviamente, difere em alguns pontos, como nocividade e objeto de contaminação, entretanto, isso não lhe descaracteriza a natureza jurídica de poluente determinada pela Lei 6.938/81:
"A degradação ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem materiais ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos" (Lei nº 6.938, de 30.08.81).
Afeta principalmente a saúde das pessoas, cessa a sua propagação (e não efeitos) como a extinção da sua fonte e pode ser evitado, porque existe tecnologia para tanto o que por problemas metajurídicos não é exigido ou, se o é, não é praticado, sem uma punição justa pelo desrespeito à norma.
Os seus efeitos sobre o homem podem ser graduados em três grupos diferentes:
- simples perturbações (intensidade de 30 a 60 db);
- perigosas perturbações, como efeitos mentais e vegetativo (60 a 90 db) e
- alterações da saúde com transtornos dos mais variados tipos (auditivo, vascular, stress, cardíacos, etc.) causados pela intensidade de 90 a 120 db praticados prolongadamente.
Os efeitos nocivos mais comuns são:
- a perda de audição,
- interferência com a comunicação,
- agressão ao sono,
- problemas cardíacos,
- stress, etc.
Há que restar claro que o ruído, ainda que imperceptivelmente, provoca tais conseqüências nefastas à saúde, ou seja, a sua ação é sorrateira. Estudos recentes comprovaram que abaixo de 56 db não se percebem as moléstias, que por sua vez aparecem em um a cada dez indivíduos, numa amostra feita com 100 indivíduos submetidos a intensidade de 55 db e que, quando a intensidade alcança os 85 db, todos já podiam sentir o seu efeito perturbador.
Outras nocividades:
Todos os autores consultados apontam as nocividades do ruído, sendo que além dos problemas mais comuns, tais como fadigas, distúrbios no sono, stress, enxaquecas e problemas auditivos, outros também bastante graves.
Demonstram ainda o comprometimento do sistema cardiovascular por vasoconstrição, perda parcial ou permanente da sensibilidade do ouvido, perdas de memória, envelhecimento prematuro, etc. Isso porque, apesar de afetar inicialmente o sistema auditivo, o ruído não se contenta em espraiar tão somente ali os seus nocivos efeitos.
Como já dizia Tomatis: “Aunque el oído es el primero em acusar el impacto de los ruidos excesivos, parece que éstos afectan al organismo entero y que no se puede excluir el hecho de que una célula sometida a frecuencias y intensidades capaces de pertubar permanentemente su estructura, de modificar su estética, su dinámica, su metabolismo, pueda en un momento desencadear fénomenos mitóticos anormales”.
O excesso de ruído é nefasto. As suas conseqüências psíquicas e psicológicas são conhecidas: causa fadiga nervosa e perturbações das reações musculares, pode dar origem a impulsos bruscos de violência e ocasionar problemas de personalidade.Pode, ainda, causar efeitos temporários ou a longo prazo na audição, nos aparelhos respiratório cardiovascular e na fisiologia digestiva (...). A nocividade do ruído está em função da sua duração, da sua repetição e, sobretudo da sua intensidade aferida em decibéis.O crescimento das zonas de concentração demográfica elevada tem degradado a qualidade do ambiente urbano em aspectos múltiplos, desde a poluição química do ar ao congestionamento do tráfego e ao desaparecimento dos espaços livres.
A Poluição Sonora hoje é tratada como uma contaminação atmosférica através da energia (energia mecânica ou acústica). Tem reflexos em todo o organismo e não apenas no aparelho auditivo. Ruídos intensos e permanentes podem causar vários distúrbios, alterando significativamente o humor e a capacidade de concentração nas ações humanas. Provoca interferências no metabolismo de todo o organismo com riscos de distúrbios cardiovasculares, inclusive tornando a perda auditiva, quando induzida pelo ruído, irreversível.
Alguns destes efeitos podem ser enumerados da seguinte forma:
Efeitos Psicológicos:
- Perda da Concentração
- Perda dos Reflexos
- Irritação permanente
- Insegurança quanto a eficiência dos atos
- Embaraço nas conversações
- Perda da Inteligibilidade das palavras e
- Impotência Sexual
Efeitos Fisiológicos:
- Perda auditiva até a surdez permanente
- Dores de cabeça
- Fadiga
- Loucura
- Distúrbios cardiovasculares
- Distúrbios hormonais
- Gastrite
- Disfunções digestivas
- Alergias
- Aumento da freqüência cardíaca e
- Contração dos vasos sangüíneos.
Deve ser observado que proteger a saúde da população é o principal objetivo de todos os esforços públicos para controlar a exposição ao ruído do indivíduo ou da comunidade. A interferência do ruído com o repouso, descanso e sono é a maior causa de incômodo. E devemos notar que a pior intervenção se dá na forma de ruído intermitente, como por exemplo: passagem de veículos pesados e passagens de aviões próximo às habitações.
O ruído pode dificultar o adormecer e causar sérios danos ao longo do período de sono profundo proporcionando o inesperado despertar. Níveis de ruído associados aos simples eventos podem criar distúrbios momentâneos dos padrões naturais do sono, por causar mudanças dos estágios leve e profundo do mesmo. A pessoa pode sentir-se tensa e nervosa devido as horas não dormidas.
O problema está relacionado com a descarga de hormônios, provocando o aumento da pressão sangüínea, vaso-constrição, aumento da produção de adrenalina e perda de orientação espacial momentânea. Despertar de um sono depende do estágio do sono, dos horários noturnos e matinais, idade do indivíduo entre outros fatores.
Uma outra característica humana é a proteção natural aos eventos sonoros, este se dá quando o ser humano é previamente avisado que tal ruído ou sons elevados vão acontecer. Existe uma defesa psicológica que prepara o indivíduo para a exposição, o efeito contrário se dá exatamente quando é inesperado, é o caso do ruído se apresentar quando o indivíduo encontra-se desatento e/ou dormindo, comumente é considerado como som intrusivo. É extremamente desagradável pois, ele é pego de surpresa e não há tempo de armar sua defesa natural. Por isso deve-se preservar o direito de descanso das pessoas quando estas dormem a fim de protegê-las dos efeitos que talvez poderão ser considerados mais delicados.
fonte: www.ecolnews.com.br/.../efeitos_contaminantes_do_ruido...
sexta-feira, 15 de julho de 2011
A RECICLAGEM NO BRASIL
No Brasil, são geradas 240 mil toneladas de lixo por dia. Mas apenas, 5% de todo o lixo gerado no país, é reciclado. O número ainda é muito pequeno se comparado aos Estados Unidos e a Europa, onde, aproximadamente, 40% de todo o material descartado, passa pela reciclagem. O lixo nas grandes cidades brasileiras virou um problema social. 80% dos municípios depositam seus resíduos em lixões, sem qualquer controle sanitário. São locais, onde o solo não é preparado e não há sistema de tratamento do chorume, líquido que escorre do lixo, penetra na terra e pode contaminar os lençóis freáticos. Moscas, ratos e pássaros circulam por esses lugares, enquanto pessoas catam comida e separam materiais recicláveis para vender.
Em geral, o lixo mais perigoso acaba sendo queimado em incineradores, entretanto, o custo é alto, e os gases liberados podem ser nocivos a saúde. Segundo dados do IBGE, o lixo produzido nas cidades brasileiras recebe a seguinte destinação final: 76% em lixões; 13% em aterros controlados; 10% em aterros sanitários e apenas 1% passa por algum tipo de tratamento: reciclagem, compostagem e incineração.
Em geral, 90% do que é descartado pode ser reciclado, reaproveitado, transformado em outro produto. Dessa forma, se pode contribuir para reduzir o desperdício e o impacto ambiental. Em muitas cidades, empresas, e até no setor público, já existe a coleta seletiva de lixo. Assim, é recolhido aquilo que pode ser reutilizado. Tudo é muito fácil e pode ser feito por qualquer pessoa, em casa, no trabalho. O primeiro passo na hora de jogar o lixo, é separar o que pode ser reciclado, do restante. Para isso, é necessário ter em casa duas lixeiras diferentes. Em uma deve-se depositar o lixo orgânico, que é tudo aquilo que tem origem na vida. Como restos de comida, legumes, casca de frutas, casca de ovos, saquinhos de chá, etc. Em outra lixeira, deve ser colocado o chamado lixo seco. Embalagens plásticas, papel, caixas, etc.
Para separar o lixo, é preciso saber quais são os materiais recicláveis. Os principais são: papel; papelão; vidro; embalagens de leite longa vida e de sucos; borra de café; garrafas pet; latas de alumínio; papel laminado; óleo; tecidos; parafusos; pneus. Entre as vantagens da reciclagem de lixo está a redução do desperdício e dos danos a natureza. Com a reciclagem, por exemplo, é possível cortar menos arvores para a produção de papel. Além disso, a reciclagem traz melhorias sociais. Hoje muitas cooperativas de catadores de lixo já sobrevivem da reciclagem, ganham dinheiro separando o lixo, e ao mesmo tempo ajudam na conservação do meio ambiente.
Um dos compromissos firmados na Conferência Mundial do Meio Ambiente (ECO 92), propõe que o lixo seja tratado tendo em vista três “Rs” seguindo esta hierarquia:
1º – Reduzir a produção;
2º – Reutilizar;
3º – Reciclar.
O que o Brasil recicla?
1,5% dos resíduos orgânicos domésticos gerados são reciclados por meio da compostagem;
22% do óleo lubrificante;
40% da resina plástica PET (polietileno tereftalato);
45% das embalagens de vidro;
77,3% do volume total de papelão ondulado;
89% das latas de alumínio;
35% do papel.
Curiosidades
Por ano, consumimos, em média, duas árvores gastas com papel, 90 latas de bebida, 45 quilos de plástico, 107 garrafas ou frascos de vidros e 70 mil litros em água.
Você sabia que uma garrafa de plástico leva mais de quatrocentos anos para se decompor? Uma fralda pode levar mais de 600 anos na natureza e o vidro quatro mil anos?
Para fazer uma tonelada de papel, são derrubados 20 eucaliptos, que levam, em média, sete anos para crescer; Pense na quantidade de papel que você já jogou fora até hoje e imagine quantas árvores você poderia ter ajudado a preservar.
Cada 50 quilos de papel usado transformado em papel novo evita que uma árvore seja cortada.
Com um quilo de vidro quebrado faz-se exatamente um quilo de vidro novo. E a grande vantagem do vidro é que ele pode ser reciclado infinitas vezes.
A coleta seletiva de lixo e a reciclagem de resíduos permitem a redução do volume de lixo, por isso, diminui os problemas nos aterros sanitários.
Cada 50 quilos de alumínio usado e reciclado evita que sejam extraídos do solo cerca de 5.000 quilos de minério, a bauxita. Quantas latinhas de refrigerante você já jogou fora até hoje?
Dicas
O óleo de cozinha é um dos alimentos mais nocivos ao meio ambiente. Jogado no ralo da pia, ele termina contaminando rios e mares.
Como reciclar: colocar o óleo em garrafas PET bem vedadas e entregá-las a uma das várias organizações especializadas nesse tipo de reciclagem. O óleo reciclado pode virar biodiesel.
Não misturar alimentos no lixo reciclado, um copo sujo de cafezinho pode inutilizar quilos de papel limpo – e reciclável.
Separe as lâmpadas fluorescentes num lixo à parte. Misturados aos outros restos, os cacos costumam ferir os catadores. Já as lâmpadas incandescentes não são recicladas, mas não causam impacto negativo no meio ambiente e, por isso, podem ser depositadas no lixo comum.
Toda embalagem reciclável, antes de ser jogada no lixo seletivo, deve ser lavada para não atrair insetos, nem ficar com cheiro forte, enquanto estiver armazenada no prédio.
Para tirar o grosso da sujeira das embalagens que serão destinadas à coleta seletiva, aproveite a água servida da pia da cozinha. Isso também faz parte do comportamento ecológico, porque a água é um recurso cada vez mais escasso.
A compra de lixeiras especiais é dispensável, pelo menos no momento inicial do projeto. Evite gastos!
Qualquer cantinho disponível, na garagem ou espaços livres debaixo das escadas, é suficiente para armazenar o material reciclável do prédio.
Os restos de alimento também podem ser reciclados. Com poucos recursos é possível transformá-los em adubo.
Não jogue as baterias de celular no lixo comum. As empresas fabricantes já estão se responsabilizando pelo recolhimento.
Não separe o lixo sem ter planejado primeiro para onde mandar.
Imprima no modo “rascunho” ou “econômico” quando não for necessária grande qualidade na impressão.
Economize papel. Imprima somente o necessário. A produção de papel implica a destruição de recursos naturais, o aumento dos resíduos e da poluição.
Imprima dos dois lados da folha. A maioria das impressoras disponibilizamesta opção.
Prefira papéis reciclados. Cada tonelada de papel reciclado evita o corte de 15 a 20 árvores, poupa 400 m³ de água e 500 kWh de eletricidade.
Reaproveite papéis de fotocópias como rascunho, utilizando o verso para escrita.
Reaproveite os envelopes usados.
Evite descartáveis. Utilize copos e xícaras de vidro.
Disponibilize arquivos virtualmente, sempre que possível. Economize CDs e DVDs. Sem dúvida são mídias eficientes e baratas, mas um CD leva cerca de 450 anos para se decompor e ao ser incinerado, ele volta como chuva ácida (como a maioria dos plásticos). Utilize mídias regraváveis, como CD-RWs, drives USB ou mesmo e-mail ou FTP para carregar ou partilhar seus arquivos.
Fonte: Programa SenadoVerde. Manual de boas práticas ambientais / pesquisa e redação: George R. Cardim e outros. – Brasília: Senado Federal, 2008.
A Reciclagem no Brasil é um post do: Blog Segurança do Trabalho
Em geral, o lixo mais perigoso acaba sendo queimado em incineradores, entretanto, o custo é alto, e os gases liberados podem ser nocivos a saúde. Segundo dados do IBGE, o lixo produzido nas cidades brasileiras recebe a seguinte destinação final: 76% em lixões; 13% em aterros controlados; 10% em aterros sanitários e apenas 1% passa por algum tipo de tratamento: reciclagem, compostagem e incineração.
Em geral, 90% do que é descartado pode ser reciclado, reaproveitado, transformado em outro produto. Dessa forma, se pode contribuir para reduzir o desperdício e o impacto ambiental. Em muitas cidades, empresas, e até no setor público, já existe a coleta seletiva de lixo. Assim, é recolhido aquilo que pode ser reutilizado. Tudo é muito fácil e pode ser feito por qualquer pessoa, em casa, no trabalho. O primeiro passo na hora de jogar o lixo, é separar o que pode ser reciclado, do restante. Para isso, é necessário ter em casa duas lixeiras diferentes. Em uma deve-se depositar o lixo orgânico, que é tudo aquilo que tem origem na vida. Como restos de comida, legumes, casca de frutas, casca de ovos, saquinhos de chá, etc. Em outra lixeira, deve ser colocado o chamado lixo seco. Embalagens plásticas, papel, caixas, etc.
Para separar o lixo, é preciso saber quais são os materiais recicláveis. Os principais são: papel; papelão; vidro; embalagens de leite longa vida e de sucos; borra de café; garrafas pet; latas de alumínio; papel laminado; óleo; tecidos; parafusos; pneus. Entre as vantagens da reciclagem de lixo está a redução do desperdício e dos danos a natureza. Com a reciclagem, por exemplo, é possível cortar menos arvores para a produção de papel. Além disso, a reciclagem traz melhorias sociais. Hoje muitas cooperativas de catadores de lixo já sobrevivem da reciclagem, ganham dinheiro separando o lixo, e ao mesmo tempo ajudam na conservação do meio ambiente.
Um dos compromissos firmados na Conferência Mundial do Meio Ambiente (ECO 92), propõe que o lixo seja tratado tendo em vista três “Rs” seguindo esta hierarquia:
1º – Reduzir a produção;
2º – Reutilizar;
3º – Reciclar.
O que o Brasil recicla?
1,5% dos resíduos orgânicos domésticos gerados são reciclados por meio da compostagem;
22% do óleo lubrificante;
40% da resina plástica PET (polietileno tereftalato);
45% das embalagens de vidro;
77,3% do volume total de papelão ondulado;
89% das latas de alumínio;
35% do papel.
Curiosidades
Por ano, consumimos, em média, duas árvores gastas com papel, 90 latas de bebida, 45 quilos de plástico, 107 garrafas ou frascos de vidros e 70 mil litros em água.
Você sabia que uma garrafa de plástico leva mais de quatrocentos anos para se decompor? Uma fralda pode levar mais de 600 anos na natureza e o vidro quatro mil anos?
Para fazer uma tonelada de papel, são derrubados 20 eucaliptos, que levam, em média, sete anos para crescer; Pense na quantidade de papel que você já jogou fora até hoje e imagine quantas árvores você poderia ter ajudado a preservar.
Cada 50 quilos de papel usado transformado em papel novo evita que uma árvore seja cortada.
Com um quilo de vidro quebrado faz-se exatamente um quilo de vidro novo. E a grande vantagem do vidro é que ele pode ser reciclado infinitas vezes.
A coleta seletiva de lixo e a reciclagem de resíduos permitem a redução do volume de lixo, por isso, diminui os problemas nos aterros sanitários.
Cada 50 quilos de alumínio usado e reciclado evita que sejam extraídos do solo cerca de 5.000 quilos de minério, a bauxita. Quantas latinhas de refrigerante você já jogou fora até hoje?
Dicas
O óleo de cozinha é um dos alimentos mais nocivos ao meio ambiente. Jogado no ralo da pia, ele termina contaminando rios e mares.
Como reciclar: colocar o óleo em garrafas PET bem vedadas e entregá-las a uma das várias organizações especializadas nesse tipo de reciclagem. O óleo reciclado pode virar biodiesel.
Não misturar alimentos no lixo reciclado, um copo sujo de cafezinho pode inutilizar quilos de papel limpo – e reciclável.
Separe as lâmpadas fluorescentes num lixo à parte. Misturados aos outros restos, os cacos costumam ferir os catadores. Já as lâmpadas incandescentes não são recicladas, mas não causam impacto negativo no meio ambiente e, por isso, podem ser depositadas no lixo comum.
Toda embalagem reciclável, antes de ser jogada no lixo seletivo, deve ser lavada para não atrair insetos, nem ficar com cheiro forte, enquanto estiver armazenada no prédio.
Para tirar o grosso da sujeira das embalagens que serão destinadas à coleta seletiva, aproveite a água servida da pia da cozinha. Isso também faz parte do comportamento ecológico, porque a água é um recurso cada vez mais escasso.
A compra de lixeiras especiais é dispensável, pelo menos no momento inicial do projeto. Evite gastos!
Qualquer cantinho disponível, na garagem ou espaços livres debaixo das escadas, é suficiente para armazenar o material reciclável do prédio.
Os restos de alimento também podem ser reciclados. Com poucos recursos é possível transformá-los em adubo.
Não jogue as baterias de celular no lixo comum. As empresas fabricantes já estão se responsabilizando pelo recolhimento.
Não separe o lixo sem ter planejado primeiro para onde mandar.
Imprima no modo “rascunho” ou “econômico” quando não for necessária grande qualidade na impressão.
Economize papel. Imprima somente o necessário. A produção de papel implica a destruição de recursos naturais, o aumento dos resíduos e da poluição.
Imprima dos dois lados da folha. A maioria das impressoras disponibilizamesta opção.
Prefira papéis reciclados. Cada tonelada de papel reciclado evita o corte de 15 a 20 árvores, poupa 400 m³ de água e 500 kWh de eletricidade.
Reaproveite papéis de fotocópias como rascunho, utilizando o verso para escrita.
Reaproveite os envelopes usados.
Evite descartáveis. Utilize copos e xícaras de vidro.
Disponibilize arquivos virtualmente, sempre que possível. Economize CDs e DVDs. Sem dúvida são mídias eficientes e baratas, mas um CD leva cerca de 450 anos para se decompor e ao ser incinerado, ele volta como chuva ácida (como a maioria dos plásticos). Utilize mídias regraváveis, como CD-RWs, drives USB ou mesmo e-mail ou FTP para carregar ou partilhar seus arquivos.
Fonte: Programa SenadoVerde. Manual de boas práticas ambientais / pesquisa e redação: George R. Cardim e outros. – Brasília: Senado Federal, 2008.
A Reciclagem no Brasil é um post do: Blog Segurança do Trabalho
PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM PRODUTOS TÓXICOS
A manipulação, o armazenamento e o descarte inadequados dos produtos químicos podem prejudicar sua saúde e o meio ambiente.
É importante lembrar que todas as substâncias podem causar intoxicações!
O que os produtos químicos podem causar?
• danos à saúde
• danos ao ambiente
• incêndios e explosões
Se o produto químico for manipulado com segurança não haverá risco à sua saúde! Previna-se!
Como um produto químico ingressa no seu corpo?
• Ao respirar ar contaminado.
• Ao ingerir ou beber produtos contaminados.
• Ao derramar sobre a pele produtos químicos.
• Ao tocar algo contaminado pelo produto.
Como prevenir acidentes químicos?
• Obedeça as normas de segurança.
• Informe-se sobre os riscos do produto que você está utilizando, lendo previamente sua ficha de segurança (deve ser fornecida pelo fabricante).
• Utilize os equipamentos de proteção individual recomendados.
• Transporte os produtos com segurança.
• Manuseie adequadamente produtos perigosos.
• Organize o local de trabalho, evitando deslocamentos desnecessários.
• Facilite a circulação do local.
• Mantenha a limpeza: defina procedimentos adequados de controle de derramamento e descarte. Recolha imediatamente todos os produtos derramados, mesmo pequenas quantidades!
• Armazene os produtos químicos em local apropriado e seguro. Não armazene juntos materiais incompatíveis!
• Mantenha o menor estoque possível.
• Identifique corretamente os produtos, utilizando rótulos com linguagem clara e símbolos indicativos dos principais danos possíveis.
• Em todos os locais onde houver produtos químicos perigosos, coloque sinais e avisos visíveis e compreensíveis.
• Diminua ao máximo a duração de atividades que liberem produtos para o ambiente.
• Reduza ao máximo o uso de chamas vivas.
• Equipe o laboratório com sistema de ventilação geral e localizada (capelas) e equipamentos de emergência. Realize sua manutenção periódica.
• Trabalhe nas capelas sempre que manipular produtos voláteis ou que liberem gases tóxicos.
• Remova reativos e resíduos assim que terminar uma atividade.
• Defina o descarte dos resíduos. Eles devem ser identificados e acondicionados de forma apropriada. Diminua o uso de produtos, visando reduzir a geração de resíduos!
Como proceder no caso de derramamento de líquidos?
Medidas gerais: Efetue rapidamente sua neutralização, adsorção e eliminação, evitando sua evaporação. Utilize equipamentos de proteção individual, como máscaras, luvas e avental, de acordo com as características do produto (consulte a ficha de segurança do produto).
• Líquidos inflamáveis: adsorva com carvão ativado ou outros adsorventes específicos. Nunca use serragem ou outros produtos inflamáveis
• Ácidos: adsorva o mais rápido possível, pois tanto o contato direto, como os vapores gerados, podem causar danos às pessoas, instalações e equipamentos. Caso não disponha de produtos comerciais adsorventes-neutralizadores, neutralize com bicarbonato de sódio e, a seguir, lave abundantemente a superfície com água e detergente.
• Álcalis: caso não disponha de produtos adsorventes-neutralizadores comerciais, neutralize com água com pH ligeiramente ácido. A seguir, lave abundantemente a superfície com água e detergente.
• Outros líquidos podem ser adsorvidos com serragem.
• Mercúrio: espalhe enxofre sobre o local ou recolha por aspiração com pipeta Pasteur, guardando o metal recolhido em recipiente hermeticamente fechado. É importante recuperar o mercúrio derramado ou neutralizá-lo, para evitar que se torne uma fonte de contaminação permanente.
• Lembre sempre da possibilidade de geração de gases e vapores tóxicos ou inflamáveis!
• O produto recolhido por adsorção deve ser considerado resíduo e eliminado segundo procedimento estabelecido pelo laboratório.
Como proceder no caso de acidente com possibilidade de contaminação do ar?
A atmosfera pode ser contaminada pelo derramamento de um reativo, vazamento de um gás, etc.
Se a contaminação for pequena:
• abra todas as janelas
• ligue as capelas, com abertura total
Se a contaminação for importante:
• evacue o local
• desligue todos os aparelhos com chama
• abra as janelas
• chame o serviço de emergência
• No caso de contaminação da pele e olhos: Lave o local abundantemente com água, durante 10 a 15 minutos. Retire a roupa e objetos atingidos pelo produto. Não tente neutralizar. Procure o serviço médico o mais rápido possível, levando o rótulo ou ficha de segurança do produto.
• Caso ocorram tonturas ou perda de consciência: proteja-se com máscara antes de aproximar-se da vítima. Transfira o acidentado a um local seguro e ventilado, afrouxe a roupa e tudo que puder oprimi-lo e deixe-o recostado sobre o lado esquerdo. Chame o serviço médico.
Fonte: PUCRS Universidade Católica do RS
É importante lembrar que todas as substâncias podem causar intoxicações!
O que os produtos químicos podem causar?
• danos à saúde
• danos ao ambiente
• incêndios e explosões
Se o produto químico for manipulado com segurança não haverá risco à sua saúde! Previna-se!
Como um produto químico ingressa no seu corpo?
• Ao respirar ar contaminado.
• Ao ingerir ou beber produtos contaminados.
• Ao derramar sobre a pele produtos químicos.
• Ao tocar algo contaminado pelo produto.
Como prevenir acidentes químicos?
• Obedeça as normas de segurança.
• Informe-se sobre os riscos do produto que você está utilizando, lendo previamente sua ficha de segurança (deve ser fornecida pelo fabricante).
• Utilize os equipamentos de proteção individual recomendados.
• Transporte os produtos com segurança.
• Manuseie adequadamente produtos perigosos.
• Organize o local de trabalho, evitando deslocamentos desnecessários.
• Facilite a circulação do local.
• Mantenha a limpeza: defina procedimentos adequados de controle de derramamento e descarte. Recolha imediatamente todos os produtos derramados, mesmo pequenas quantidades!
• Armazene os produtos químicos em local apropriado e seguro. Não armazene juntos materiais incompatíveis!
• Mantenha o menor estoque possível.
• Identifique corretamente os produtos, utilizando rótulos com linguagem clara e símbolos indicativos dos principais danos possíveis.
• Em todos os locais onde houver produtos químicos perigosos, coloque sinais e avisos visíveis e compreensíveis.
• Diminua ao máximo a duração de atividades que liberem produtos para o ambiente.
• Reduza ao máximo o uso de chamas vivas.
• Equipe o laboratório com sistema de ventilação geral e localizada (capelas) e equipamentos de emergência. Realize sua manutenção periódica.
• Trabalhe nas capelas sempre que manipular produtos voláteis ou que liberem gases tóxicos.
• Remova reativos e resíduos assim que terminar uma atividade.
• Defina o descarte dos resíduos. Eles devem ser identificados e acondicionados de forma apropriada. Diminua o uso de produtos, visando reduzir a geração de resíduos!
Como proceder no caso de derramamento de líquidos?
Medidas gerais: Efetue rapidamente sua neutralização, adsorção e eliminação, evitando sua evaporação. Utilize equipamentos de proteção individual, como máscaras, luvas e avental, de acordo com as características do produto (consulte a ficha de segurança do produto).
• Líquidos inflamáveis: adsorva com carvão ativado ou outros adsorventes específicos. Nunca use serragem ou outros produtos inflamáveis
• Ácidos: adsorva o mais rápido possível, pois tanto o contato direto, como os vapores gerados, podem causar danos às pessoas, instalações e equipamentos. Caso não disponha de produtos comerciais adsorventes-neutralizadores, neutralize com bicarbonato de sódio e, a seguir, lave abundantemente a superfície com água e detergente.
• Álcalis: caso não disponha de produtos adsorventes-neutralizadores comerciais, neutralize com água com pH ligeiramente ácido. A seguir, lave abundantemente a superfície com água e detergente.
• Outros líquidos podem ser adsorvidos com serragem.
• Mercúrio: espalhe enxofre sobre o local ou recolha por aspiração com pipeta Pasteur, guardando o metal recolhido em recipiente hermeticamente fechado. É importante recuperar o mercúrio derramado ou neutralizá-lo, para evitar que se torne uma fonte de contaminação permanente.
• Lembre sempre da possibilidade de geração de gases e vapores tóxicos ou inflamáveis!
• O produto recolhido por adsorção deve ser considerado resíduo e eliminado segundo procedimento estabelecido pelo laboratório.
Como proceder no caso de acidente com possibilidade de contaminação do ar?
A atmosfera pode ser contaminada pelo derramamento de um reativo, vazamento de um gás, etc.
Se a contaminação for pequena:
• abra todas as janelas
• ligue as capelas, com abertura total
Se a contaminação for importante:
• evacue o local
• desligue todos os aparelhos com chama
• abra as janelas
• chame o serviço de emergência
• No caso de contaminação da pele e olhos: Lave o local abundantemente com água, durante 10 a 15 minutos. Retire a roupa e objetos atingidos pelo produto. Não tente neutralizar. Procure o serviço médico o mais rápido possível, levando o rótulo ou ficha de segurança do produto.
• Caso ocorram tonturas ou perda de consciência: proteja-se com máscara antes de aproximar-se da vítima. Transfira o acidentado a um local seguro e ventilado, afrouxe a roupa e tudo que puder oprimi-lo e deixe-o recostado sobre o lado esquerdo. Chame o serviço médico.
Fonte: PUCRS Universidade Católica do RS
DICAS DE COMO DEIXAR SUA COZINHA MAIS SEGURA E EVITAR ACIDENTES DOMÉSTICOS
Você nunca deve ter pensado nisso, mas a cozinha é um dos locais mais perigosos de nossa casa. Pois, é um ambiente que tem mais circulação de pessoas, tem muitos objetos cortantes e lugares onde podemos nos queimar, levar um choque ou qualquer outro acidente do tipo. Grande parte dos acidentes domésticos acontecem no ambiente culinário, mas que podem ser evitados se tomarmos certos cuidados. Conheça dicas de como deixar sua cozinha mais segura, e assim evitar os tão desastrosos acidentes domésticos.
As facas, por exemplo, são sempre muito bem afiadas, o que facilita o trabalho da dona de casa e torna-se um perigo constante também. Por isso, evite lavar as facas junto com outras peças, ou também deixá-las na pia junto com outros talheres. Pois, você não pode imaginar, mas isso representa um fator de risco imenso para se caso uma pessoa coloque a mão dentro da pia. Quando estiver manuseando a faca e ela cair, nunca tente impedir a queda, pois é melhor deixá-la cair no chão do que causar um ferimento bem grave. Manter o cabo das panelas sempre em boas condições é fundamental para manter sua cozinha segura. E quando estiver cozinhando mantenha sempre os cabos voltados para dentro do fogão, assim estará evitando que crianças ou até mesmo pessoas distraídas as puxem derrubando sobre elas.
Se estiver escolhendo um armário para renovar sua cozinha, dê preferência aqueles com cantos arredondados, pois cantos pontiagudos pode ser um risco para acidentes.
Cuidado ao preparar frituras, pois o óleo em alta temperatura pode espirrar e causar altas queimaduras. Para se proteger use sempre luvas de cozinha, que devem estar sempre bem sequinhas. Evite deixar panos ou toalhas penduradas muito perto do fogão, pois isso pode se tornar um foco para um incêndio. Ao cozinhar qualquer alimento na panela de pressão, verifique se a panela está em boas condições e ao abri-la observe se a pressão interior já saiu e se encontra igual a pressão atmosférica. A válvula presente nelas panelas nos indicará o momento exato de abri-las.
Esses são apenas alguns dos cuidados necessários para manter a cozinha da sua casa segura para você e toda sua família.
Fonte: www.guiadicasgratis.com/dicas-de-como-deixar-sua-cozinha-mais-segura-e-evitar-acidentes-domesticos
As facas, por exemplo, são sempre muito bem afiadas, o que facilita o trabalho da dona de casa e torna-se um perigo constante também. Por isso, evite lavar as facas junto com outras peças, ou também deixá-las na pia junto com outros talheres. Pois, você não pode imaginar, mas isso representa um fator de risco imenso para se caso uma pessoa coloque a mão dentro da pia. Quando estiver manuseando a faca e ela cair, nunca tente impedir a queda, pois é melhor deixá-la cair no chão do que causar um ferimento bem grave. Manter o cabo das panelas sempre em boas condições é fundamental para manter sua cozinha segura. E quando estiver cozinhando mantenha sempre os cabos voltados para dentro do fogão, assim estará evitando que crianças ou até mesmo pessoas distraídas as puxem derrubando sobre elas.
Se estiver escolhendo um armário para renovar sua cozinha, dê preferência aqueles com cantos arredondados, pois cantos pontiagudos pode ser um risco para acidentes.
Cuidado ao preparar frituras, pois o óleo em alta temperatura pode espirrar e causar altas queimaduras. Para se proteger use sempre luvas de cozinha, que devem estar sempre bem sequinhas. Evite deixar panos ou toalhas penduradas muito perto do fogão, pois isso pode se tornar um foco para um incêndio. Ao cozinhar qualquer alimento na panela de pressão, verifique se a panela está em boas condições e ao abri-la observe se a pressão interior já saiu e se encontra igual a pressão atmosférica. A válvula presente nelas panelas nos indicará o momento exato de abri-las.
Esses são apenas alguns dos cuidados necessários para manter a cozinha da sua casa segura para você e toda sua família.
Fonte: www.guiadicasgratis.com/dicas-de-como-deixar-sua-cozinha-mais-segura-e-evitar-acidentes-domesticos
quarta-feira, 13 de julho de 2011
DICAS PARA A PREVENÇÃO DE INCÊNDIO DOMÉSTICO
A maioria dos incêndios domésticos acontece por um pequeno descuido, ainda mais quando envolve crianças e idosos. Isso porque uma simples chaleira com água no fogão, por exemplo, pode resultar em uma tragédia. Para evitar acidentes relacionados ao fogo, a unidade Building Technologies da Siemens, que oferece soluções para proteção contra incêndio, relaciona alguns cuidados básicos que devemos levar à risca, seja em casa ou na empresa.
1) Ao cozinhar, não esqueça panelas no fogo ou forno. Também não aproxime objetos inflamáveis (plástico, papel etc.) do eletrodoméstico ligado. Manter o botijão do lado externo da casa, além de ser uma norma das empresas fornecedoras de gás, é imprescindível;
2) Não deixe cigarros mal apagados. A “bituca” pode cair no chão próximo a um material de fácil combustão e iniciar um incêndio;
3) Não esqueça o aquecedor ou ferro de passar roupas ligado;
4) Preste atenção ao acender velas, candeeiros a gás ou a petróleo próximo de cortinas e outros materiais que propagam fogo facilmente;
5) Fique atento a problemas na instalação elétrica e em aparelhos elétricos. Não sobrecarregue as tomadas ligando vários equipamentos no mesmo ponto e substitua reatores muito velhos ou fiações cheias de emendas;
6) Cuidado ao acender lareiras. Não deixe tapetes, madeiras ou outros objetos próximos, mesmo depois do fogo ter se extinguido, pois apenas a brasa já é o suficiente para iniciar o incêndio;
7) Não permita que crianças brinquem com fósforo.
Fontes: 45graus – http://45graus.com.br / Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Piauí
1) Ao cozinhar, não esqueça panelas no fogo ou forno. Também não aproxime objetos inflamáveis (plástico, papel etc.) do eletrodoméstico ligado. Manter o botijão do lado externo da casa, além de ser uma norma das empresas fornecedoras de gás, é imprescindível;
2) Não deixe cigarros mal apagados. A “bituca” pode cair no chão próximo a um material de fácil combustão e iniciar um incêndio;
3) Não esqueça o aquecedor ou ferro de passar roupas ligado;
4) Preste atenção ao acender velas, candeeiros a gás ou a petróleo próximo de cortinas e outros materiais que propagam fogo facilmente;
5) Fique atento a problemas na instalação elétrica e em aparelhos elétricos. Não sobrecarregue as tomadas ligando vários equipamentos no mesmo ponto e substitua reatores muito velhos ou fiações cheias de emendas;
6) Cuidado ao acender lareiras. Não deixe tapetes, madeiras ou outros objetos próximos, mesmo depois do fogo ter se extinguido, pois apenas a brasa já é o suficiente para iniciar o incêndio;
7) Não permita que crianças brinquem com fósforo.
Fontes: 45graus – http://45graus.com.br / Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Piauí
PPRA
PPRA – Programa de prevenção de riscos ambientais.
O PPRA tem como objetivo identificar os riscos ambientais existentes no local de trabalho, estabelecendo assim uma ação que garanta a preservação da saúde e a integridade dos trabalhadores, mantendo assim, as condições ambientais ocupacionais dentro dos limites de tolerância promovendo o bem estar, a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
O PPRA faz parte de um conjunto de medidas mais amplas, contidas nas demais Normas Regulamentadoras, porém articula-se, principalmente com a NR-07,ou seja, Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e de Prevenção de Perdas Auditivas (PPPA).
DEFINIÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS NO TRABALHO
Consideram-se riscos ambientais os agentes químicos, físicos, biológicos, existentes nos ambientes de trabalho. Em alguns casos significativos utilizamos também referenciar os agentes ergonômicos e os riscos de acidentes como riscos ambientais para este efeito. Os riscos ambientais são capazes de causar danos à saúde e à integridade física do trabalhador devido a sua natureza, concentração, intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição. Os riscos ambientais ou profissionais estão divididos em cinco grupos principais:
1) RISCOS FÍSICOS
Os riscos físicos são efeitos gerados por máquinas, equipamentos e condições físicas características do local de trabalho, que podem causar prejuízos á saúde do trabalhador (ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e radiações não ionizantes).
2) RISCOS QUÍMICOS
Estes riscos são representados pelas substâncias químicas que se encontram nas formas líquida, sólida e gasosa. Quando absorvidos pelo organismo, podem produzir reações tóxicas e danos á saúde. Há três vias de penetração no organismo: - Via respiratória: inalação pelas vias aéreas - Via cutânea: absorção pela pele - Via digestiva: ingestão. (poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, absorvidos pelo organismo humano por via respiratória, através da pele ou por ingestão).
3) RISCOS BIOLÓGICOS
Os riscos biológicos são causados por microrganismos invisíveis a olho nu, como bactérias, fungos, vírus, bacilos e outros, São capazes de desencadear doenças devido à contaminação e pela própria natureza do trabalho. (bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros).
4) RISCOS ERGONÔMICOS
Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que propõem que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, propiciando bem estar físico e psicológico. Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos – do ambiente – e a fatores internos – do plano emocional. Em síntese: ocorrem quando há disfunção entre o indivíduo, seu posto de trabalho e seus equipamentos.
5) RISCOS DE ACIDENTES
Riscos de acidentes ocorrem em função das condições físicas – de ambiente físico e do processo de trabalho – e tecnológicas impróprias capazes de provocar lesões à integridade física do trabalhador.
A través do PPRA pode ser conseguido a diminuição de perdas decorrentes de:
- Afastamento por acidentes do trabalho;
- Afastamento por doenças ocupacionais;
- Estabilidade funcional;
-Atuação de sindicatos e fiscais da DRT;
- Processos trabalhistas cíveis;
Vantagens:
Previne os acidentes de trabalho;
Redução de perda de material e de pessoal;
Ganho na otimização dos custos;
Diminui os gastos com saúde;
Aumento da quantidade, produtividade e competitividade.
O PPRA tem como objetivo identificar os riscos ambientais existentes no local de trabalho, estabelecendo assim uma ação que garanta a preservação da saúde e a integridade dos trabalhadores, mantendo assim, as condições ambientais ocupacionais dentro dos limites de tolerância promovendo o bem estar, a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
O PPRA faz parte de um conjunto de medidas mais amplas, contidas nas demais Normas Regulamentadoras, porém articula-se, principalmente com a NR-07,ou seja, Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e de Prevenção de Perdas Auditivas (PPPA).
DEFINIÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS NO TRABALHO
Consideram-se riscos ambientais os agentes químicos, físicos, biológicos, existentes nos ambientes de trabalho. Em alguns casos significativos utilizamos também referenciar os agentes ergonômicos e os riscos de acidentes como riscos ambientais para este efeito. Os riscos ambientais são capazes de causar danos à saúde e à integridade física do trabalhador devido a sua natureza, concentração, intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição. Os riscos ambientais ou profissionais estão divididos em cinco grupos principais:
1) RISCOS FÍSICOS
Os riscos físicos são efeitos gerados por máquinas, equipamentos e condições físicas características do local de trabalho, que podem causar prejuízos á saúde do trabalhador (ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes e radiações não ionizantes).
2) RISCOS QUÍMICOS
Estes riscos são representados pelas substâncias químicas que se encontram nas formas líquida, sólida e gasosa. Quando absorvidos pelo organismo, podem produzir reações tóxicas e danos á saúde. Há três vias de penetração no organismo: - Via respiratória: inalação pelas vias aéreas - Via cutânea: absorção pela pele - Via digestiva: ingestão. (poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, absorvidos pelo organismo humano por via respiratória, através da pele ou por ingestão).
3) RISCOS BIOLÓGICOS
Os riscos biológicos são causados por microrganismos invisíveis a olho nu, como bactérias, fungos, vírus, bacilos e outros, São capazes de desencadear doenças devido à contaminação e pela própria natureza do trabalho. (bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros).
4) RISCOS ERGONÔMICOS
Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que propõem que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, propiciando bem estar físico e psicológico. Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos – do ambiente – e a fatores internos – do plano emocional. Em síntese: ocorrem quando há disfunção entre o indivíduo, seu posto de trabalho e seus equipamentos.
5) RISCOS DE ACIDENTES
Riscos de acidentes ocorrem em função das condições físicas – de ambiente físico e do processo de trabalho – e tecnológicas impróprias capazes de provocar lesões à integridade física do trabalhador.
A través do PPRA pode ser conseguido a diminuição de perdas decorrentes de:
- Afastamento por acidentes do trabalho;
- Afastamento por doenças ocupacionais;
- Estabilidade funcional;
-Atuação de sindicatos e fiscais da DRT;
- Processos trabalhistas cíveis;
Vantagens:
Previne os acidentes de trabalho;
Redução de perda de material e de pessoal;
Ganho na otimização dos custos;
Diminui os gastos com saúde;
Aumento da quantidade, produtividade e competitividade.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
EPI: NÃO BASTA FORNECER, TEM QUE CUMPRIR A LEGISLAÇÃO
Antes de qualquer outra colocação, cumpre esclarecer que os EPI's (equipamentos de proteção individual) foram concebidos única e exclusivamente para serem adotadas apenas em situações bem específicas e legalmente previstas, como o caso em que medidas de proteção coletiva são inviáveis - casos de emergência - ou enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implementadas. O empregador brasileiro, contrariando a própria essência do EPI, faz uso deste como primeira opção, quando na verdade deveria ser a última, partindo, inclusive, do pressuposto que o EPI é remédio para todos os males em matéria de segurança do trabalho.
Erroneamente, muitas empresas acreditam que o simples ato de fornecimento dos EPI's está isentando total e irrestritamente as responsabilidades advindas do acidente de trabalho ou doença profissional. Aliás, em caso de acidente de trabalho, onde a empresa negligenciou ou não forneceu o EPI, esta, através de seu representante, responde civil e criminalmente pela omissão.
Nos dias de hoje, deparamos com empresas e mais empresas que sequer fornecem os EPI's adequados, e ainda assim, acreditam estar protegendo os trabalhadores; EPI's são adquiridos e especificados pelo setor de suprimentos, cujo único critério de seleção é o menor preço.
A NR-6 elenca as condições para que um EPI possa ser considerado instrumento neutralizador da insalubridade e o primeiro destes é exatamente o fator adequabilidade ao risco; o equipamento deve ser especificado por profissional competente, não se permitindo que o mero "achismo" faça a escolha; deparamos com trabalhadores expostos a vapores orgânicos usando máscaras para poeira, da mesma forma que trabalhadores usam protetores auriculares cuja atenuação não é suficiente para fazer com que a exposição fique abaixo da dose; ou ainda, o uso de luvas de raspa para o manuseio de solventes.
Também não é recomendável o superdimensionamento, especialmente no caso dos protetores auriculares; temos notícia de processos nos Estados Unidos envolvendo vultosas indenizações, porque o trabalhador foi vítima de acidente que poderia ter sido evitado por aviso sonoro - se o protetor que estivesse usando não interferisse na comunicação - evitando que o acidentado ouvisse o sinal. O EPI, quando mal dimensionado ou inadequado ao risco, passa a ter caráter inverso do que foi inicialmente proposto, facilitando, em muitos casos, a ocorrência de acidentes.
Ainda, só concebemos o uso do EPI para neutralização dos agentes insalubres, pois ao contrário do que parece, os mesmos raramente exercem quaisquer efeitos sobre as hipóteses de periculosidade, especialmente por eletricidade, inflamáveis e explosivos. O EPI não é suficiente para neutralizar o risco advindo do contato com eletricidade ou de eventual explosão provocada por explosivos ou inflamáveis.
A aquisição do EPI tem de ser feita de forma criteriosa; a empresa vendedora tem por obrigação a apresentação do C.A. - Certificado de Aprovação - que consiste em documento emitido pelo DNSST - Departamento de Segurança e Saúde do Trabalhador, o qual atesta que o equipamento reúne condições de servir ao fim a que se presta. Além do C.A., o fabricante deverá apresentar o C.R.F. - Certificado de Registro de Fabricante, e o importador, o C.R.I. - Certificado de Registro de Importador, ambos também emitidos pelo DNSST.
Detalhe importe é que, legalmente, o EPI tem de ser fornecido gratuitamente, e na realidade algumas empresas obrigam os empregados a assinarem vales para desconto em folha de pagamento, a exemplo de botinas e uniformes, o que contraria frontalmente a Lei.
Dispensável alertar as empresas que os EPI's devem ser fornecidos mediante recibo firmado pelo trabalhador, constituindo-se em única prova a ser produzida em juízo da entrega de tais equipamentos; todos os equipamentos têm de estar relacionados analiticamente na ficha de entrega de EPI's, mesmo aqueles cujo fornecimento seja constante, a exemplo de luvas de látex e protetores descartáveis; no entanto, para facilitar a operacionalidade do registro, os lançamentos podem ser feitos semanal ou quinzenalmente, ou, ainda, por lote.
Sob a responsabilidade do empregador estão também a manutenção e higienização do EPI; cabe ao empregador promover a limpeza dos mesmos, a exemplo das máscaras não descartáveis, óculos e protetores tipo plug (estes devem ser lavados para se evitar infecção do canal auditivo). Alternativamente, o próprio empregado pode ser treinado para higienizar seu EPI, como por exemplo, os protetores tipo plug, que carecem de limpeza diária.
Alguns EPI's são passíveis de conserto e de terem suas partes substituídas, prolongando sua vida útil - como por exemplo, o protetor tipo concha, que possui peças de reposição no mercado. Para o protetor tipo concha existe uma máxima que diz: o conforto é inversamente proporcional à proteção; assim, a partir do momento em que o protetor tipo concha estiver confortável, é exatamente por que não está exercendo a pressão adequada, permitindo vazamento, não cumprindo sua função de atenuar ruídos.
Observamos verdadeiros absurdos de trabalhadores que usam protetores auriculares descartáveis por várias semanas, contrariando totalmente a finalidade para a qual foram concebidos; em visita a empresas no primeiro mundo, notamos que os EPI's estão disponíveis na fábrica para que sejam trocados diariamente pelo trabalhador. A durabilidade do EPI está diretamente ligada ao tipo de atividade e condições ambientais a que este está sendo submetido, somente existindo, com algumas exceções, métodos empíricos para se determinar se o EPI está imprestável.
No caso de máscaras, é bem nítido o instante em que o equipamento não produz mais o efeito desejado, pois o trabalhador passa a sentir o cheiro do contaminante ou dificuldade de respirar, pela obstrução dos poros do filtro.
Outro detalhe ao qual as empresas não estão atentas é que de nada adianta fornecer o EPI cercado de todos os cuidados, se o trabalhador não recebeu treinamento para usá-lo; a eficiência do equipamento, particularmente os protetores auriculares e máscaras, depende essencialmente do modo como são usados, sob risco de não promoverem a atenuação especificada. Assim, é igualmente importante que a empresa treine o trabalhador com recursos próprios, ou por meio dos fabricantes de EPI's que já fazem este trabalho gratuitamente, através de palestras ou mini cursos. Mais uma vez, deve a empresa documentar que treinou o trabalhador ao uso do EPI, seja por meio de termo na própria ficha de entrega, seja por meio de emissão de certificado.
Uma vez que o EPI foi extraviado ou encontra-se sem condições de uso, cabe à empresa promover imediatamente a sua substituição; legalmente, o empregado está sujeito a responsabilizar-se por sua guarda, e se assim não agir, sujeitar-se-á a indenizar a empresa o valor do EPI perdido, e, ainda, tem por obrigação comunicar ao empregador quando seu EPI não tiver mais condições de uso.
Algumas empresas, com a finalidade de promover uma política mais arrojada quanto ao uso dos EPI's, permite que o trabalhador leve o equipamento e o use fora do local de trabalho, por exemplo, permitindo que o usuário utilize sua máscara quando este for executar atividades de pintura em sua residência.
Finalmente, de nada adianta o cumprimento de todos os requisitos anteriores, se não for cumprida a principal exigência que é a obrigatoriedade do uso do EPI; a empresa tem, legalmente, que obrigar o uso do equipamento, inclusive recorrendo-se da rescisão do contrato de trabalho por justa causa pelo empregado (art. 482 da C.L.T.) nos casos de comprovada resistência ao uso. Conforme item 1.8.b. da NR-1, constitui ato faltoso pelo empregado a recusa injustificada do uso do EPI. A adoção de comportamento paternalista, deixando o empregado à vontade no uso do EPI, traz sérias conseqüências à empresa, inclusive descaracterizando o fornecimento por força do Enunciado 289; assim, deve a empresa iniciar um trabalho de conscientização de todos os trabalhadores, através de palestras, cursos e vídeos, além da SIPAT, para o uso do equipamento, ao invés de criar um clima policialesco, em que o departamento de segurança gasta grande parte de seu tempo monitorando o uso do equipamento pelos trabalhadores.
Para as empresas que terceirizam atividades, com o advento do instituto jurídico da terceirização, tinha-se em mente a transferência da responsabilidade trabalhista e cível para uma outra empresa, a qual estaria sendo devidamente remunerada para tal finalidade; entretanto, não foi o que aconteceu; para nossa surpresa, deparamos com vários processos onde figuram como rés tanto a terceirizada, como a terceirizadora; aliás, de acordo com a Súmula 341 do S.T.F., a qual preconiza que sempre estarão envolvidas a empresa contratante e contratada para a prestação de serviços, quer na qualidade de empreiteira ou de subempreiteira.
Em não raras situações, contemplamos situações onde o Magistrado sentencia penalizando, tanto a terceirizada, como também a terceirizadora, conjuntamente ambas respondendo solidárias.
A terceirizadora que escolhe mal a terceirizada ocorre em culpa in eligendo, podendo, contudo, exercer o direito regressivo; entretanto, segundo o item 1.7.a, da NR-1, cabe ao empregador, cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho.
Por outro lado, temos noção de que o EPI interfere no rendimento do trabalho e no conforto do trabalhador; a empresa deve tentar a substituição do EPI quando o usuário se queixa de que o mesmo é incômodo; preconizamos que o EPI deve ter aceitação pelo trabalhador, pois caso contrário, a resistência será natural. Especialmente no caso dos protetores auriculares tipo plug ou concha, cabe ao usuário a opção, levando-se em conta o fator de adaptação e conforto, exceto nos casos de elevada exposição, quando é necessário o uso conjunto dos dois tipos, a fim de obter atenuação suficiente para restringir a exposição ao nível do limite de tolerância.
Estudos mostram que a atenuação total promovida pelo equipamento depende fundamentalmente do tempo que o mesmo é usado, não sendo proporcional a este; por exemplo:
• um respirador com nível de proteção 100, quando não usado por apenas 10 minutos, faz seu nível de proteção cair abaixo de 40; e quando não usado por 20 minutos, o nível cai para 20;
• um protetor auricular com atenuação de 25 d(B), se não usado por apenas 10 minutos, tem sua atenuação oferecida reduzida para 18 d(B); e se o tempo de não uso for de 50%, passa a oferecer atenuação de somente 5 d(B).
Os exemplos apresentados são para jornadas de 8 horas, mas o importante é a conclusão de que o tempo de não uso não é proporcional ao decréscimo da atenuação.
Os EPI's revestem-se de tal importância que atualmente já existem ações voltadas a riscos específicos, cujos programas tratam em grande parte da especificação correta dos equipamentos, a exemplo dos P.C.A. - programa de conservação auditiva e P.P.R. - programa de proteção respiratória.
Ainda se não fossem poucos os problemas abordados anteriormente, mesmo que cumpridas todas as obrigações legais, corre-se o risco de estar fornecendo um EPI, cujo desempenho foi avaliado em laboratório, mas quando colocado em condições reais de trabalho, não reproduz o desempenho obtido nos testes. Vários trabalhos, especialmente para protetores auriculares, demonstram que os resultados reais ficam de 50 a 60% abaixo da atenuação obtida em laboratório; daí porque um monitoramento constante dos trabalhadores deve ser promovido, especialmente com vistas a detectar prematuramente problemas deste tipo.
No caso concreto da perícia judicial, não somente o cotejo de todos os requisitos da NR-6 irá caracterizar o fornecimento dos EPI's, mas, ainda, deverão ser observados detalhes tais como:
• através da oitiva de testemunhas, verificar se o empregador torna obrigatório o uso dos equipamentos nas áreas demarcadas como insalubres;
• se a ficha de entrega dos EPI's está firmada pelo trabalhador, e se este reconhece a assinatura como legítima;
• se os trabalhadores receberam ou recebem treinamento acerca do uso dos equipamentos, usando inclusive testes práticos, como, por exemplo, teste de verificação de pressão positiva ou negativa para máscaras;
• numa perícia sem prévio aviso na fábrica, determinar se todos os trabalhadores estão portando e usando corretamente os EPI's;
• se os C.A.'s apresentados pela empresa correspondem aos modelos que os trabalhadores estão usando;
• como está o estado de conservação dos EPI's, tanto no aspecto limpeza, como manutenção; cuidado se todos os EPI's parecerem novos, pois a empresa pode ter distribuído o equipamento minutos antes do início dos trabalhos periciais;
• se a empresa possui implantados programas como o P.P.R.A., P.C.A., P.P.R. e outros que comprovem de forma objetiva o comprometimento com a segurança e saúde dos trabalhadores.
Erroneamente, muitas empresas acreditam que o simples ato de fornecimento dos EPI's está isentando total e irrestritamente as responsabilidades advindas do acidente de trabalho ou doença profissional. Aliás, em caso de acidente de trabalho, onde a empresa negligenciou ou não forneceu o EPI, esta, através de seu representante, responde civil e criminalmente pela omissão.
Nos dias de hoje, deparamos com empresas e mais empresas que sequer fornecem os EPI's adequados, e ainda assim, acreditam estar protegendo os trabalhadores; EPI's são adquiridos e especificados pelo setor de suprimentos, cujo único critério de seleção é o menor preço.
A NR-6 elenca as condições para que um EPI possa ser considerado instrumento neutralizador da insalubridade e o primeiro destes é exatamente o fator adequabilidade ao risco; o equipamento deve ser especificado por profissional competente, não se permitindo que o mero "achismo" faça a escolha; deparamos com trabalhadores expostos a vapores orgânicos usando máscaras para poeira, da mesma forma que trabalhadores usam protetores auriculares cuja atenuação não é suficiente para fazer com que a exposição fique abaixo da dose; ou ainda, o uso de luvas de raspa para o manuseio de solventes.
Também não é recomendável o superdimensionamento, especialmente no caso dos protetores auriculares; temos notícia de processos nos Estados Unidos envolvendo vultosas indenizações, porque o trabalhador foi vítima de acidente que poderia ter sido evitado por aviso sonoro - se o protetor que estivesse usando não interferisse na comunicação - evitando que o acidentado ouvisse o sinal. O EPI, quando mal dimensionado ou inadequado ao risco, passa a ter caráter inverso do que foi inicialmente proposto, facilitando, em muitos casos, a ocorrência de acidentes.
Ainda, só concebemos o uso do EPI para neutralização dos agentes insalubres, pois ao contrário do que parece, os mesmos raramente exercem quaisquer efeitos sobre as hipóteses de periculosidade, especialmente por eletricidade, inflamáveis e explosivos. O EPI não é suficiente para neutralizar o risco advindo do contato com eletricidade ou de eventual explosão provocada por explosivos ou inflamáveis.
A aquisição do EPI tem de ser feita de forma criteriosa; a empresa vendedora tem por obrigação a apresentação do C.A. - Certificado de Aprovação - que consiste em documento emitido pelo DNSST - Departamento de Segurança e Saúde do Trabalhador, o qual atesta que o equipamento reúne condições de servir ao fim a que se presta. Além do C.A., o fabricante deverá apresentar o C.R.F. - Certificado de Registro de Fabricante, e o importador, o C.R.I. - Certificado de Registro de Importador, ambos também emitidos pelo DNSST.
Detalhe importe é que, legalmente, o EPI tem de ser fornecido gratuitamente, e na realidade algumas empresas obrigam os empregados a assinarem vales para desconto em folha de pagamento, a exemplo de botinas e uniformes, o que contraria frontalmente a Lei.
Dispensável alertar as empresas que os EPI's devem ser fornecidos mediante recibo firmado pelo trabalhador, constituindo-se em única prova a ser produzida em juízo da entrega de tais equipamentos; todos os equipamentos têm de estar relacionados analiticamente na ficha de entrega de EPI's, mesmo aqueles cujo fornecimento seja constante, a exemplo de luvas de látex e protetores descartáveis; no entanto, para facilitar a operacionalidade do registro, os lançamentos podem ser feitos semanal ou quinzenalmente, ou, ainda, por lote.
Sob a responsabilidade do empregador estão também a manutenção e higienização do EPI; cabe ao empregador promover a limpeza dos mesmos, a exemplo das máscaras não descartáveis, óculos e protetores tipo plug (estes devem ser lavados para se evitar infecção do canal auditivo). Alternativamente, o próprio empregado pode ser treinado para higienizar seu EPI, como por exemplo, os protetores tipo plug, que carecem de limpeza diária.
Alguns EPI's são passíveis de conserto e de terem suas partes substituídas, prolongando sua vida útil - como por exemplo, o protetor tipo concha, que possui peças de reposição no mercado. Para o protetor tipo concha existe uma máxima que diz: o conforto é inversamente proporcional à proteção; assim, a partir do momento em que o protetor tipo concha estiver confortável, é exatamente por que não está exercendo a pressão adequada, permitindo vazamento, não cumprindo sua função de atenuar ruídos.
Observamos verdadeiros absurdos de trabalhadores que usam protetores auriculares descartáveis por várias semanas, contrariando totalmente a finalidade para a qual foram concebidos; em visita a empresas no primeiro mundo, notamos que os EPI's estão disponíveis na fábrica para que sejam trocados diariamente pelo trabalhador. A durabilidade do EPI está diretamente ligada ao tipo de atividade e condições ambientais a que este está sendo submetido, somente existindo, com algumas exceções, métodos empíricos para se determinar se o EPI está imprestável.
No caso de máscaras, é bem nítido o instante em que o equipamento não produz mais o efeito desejado, pois o trabalhador passa a sentir o cheiro do contaminante ou dificuldade de respirar, pela obstrução dos poros do filtro.
Outro detalhe ao qual as empresas não estão atentas é que de nada adianta fornecer o EPI cercado de todos os cuidados, se o trabalhador não recebeu treinamento para usá-lo; a eficiência do equipamento, particularmente os protetores auriculares e máscaras, depende essencialmente do modo como são usados, sob risco de não promoverem a atenuação especificada. Assim, é igualmente importante que a empresa treine o trabalhador com recursos próprios, ou por meio dos fabricantes de EPI's que já fazem este trabalho gratuitamente, através de palestras ou mini cursos. Mais uma vez, deve a empresa documentar que treinou o trabalhador ao uso do EPI, seja por meio de termo na própria ficha de entrega, seja por meio de emissão de certificado.
Uma vez que o EPI foi extraviado ou encontra-se sem condições de uso, cabe à empresa promover imediatamente a sua substituição; legalmente, o empregado está sujeito a responsabilizar-se por sua guarda, e se assim não agir, sujeitar-se-á a indenizar a empresa o valor do EPI perdido, e, ainda, tem por obrigação comunicar ao empregador quando seu EPI não tiver mais condições de uso.
Algumas empresas, com a finalidade de promover uma política mais arrojada quanto ao uso dos EPI's, permite que o trabalhador leve o equipamento e o use fora do local de trabalho, por exemplo, permitindo que o usuário utilize sua máscara quando este for executar atividades de pintura em sua residência.
Finalmente, de nada adianta o cumprimento de todos os requisitos anteriores, se não for cumprida a principal exigência que é a obrigatoriedade do uso do EPI; a empresa tem, legalmente, que obrigar o uso do equipamento, inclusive recorrendo-se da rescisão do contrato de trabalho por justa causa pelo empregado (art. 482 da C.L.T.) nos casos de comprovada resistência ao uso. Conforme item 1.8.b. da NR-1, constitui ato faltoso pelo empregado a recusa injustificada do uso do EPI. A adoção de comportamento paternalista, deixando o empregado à vontade no uso do EPI, traz sérias conseqüências à empresa, inclusive descaracterizando o fornecimento por força do Enunciado 289; assim, deve a empresa iniciar um trabalho de conscientização de todos os trabalhadores, através de palestras, cursos e vídeos, além da SIPAT, para o uso do equipamento, ao invés de criar um clima policialesco, em que o departamento de segurança gasta grande parte de seu tempo monitorando o uso do equipamento pelos trabalhadores.
Para as empresas que terceirizam atividades, com o advento do instituto jurídico da terceirização, tinha-se em mente a transferência da responsabilidade trabalhista e cível para uma outra empresa, a qual estaria sendo devidamente remunerada para tal finalidade; entretanto, não foi o que aconteceu; para nossa surpresa, deparamos com vários processos onde figuram como rés tanto a terceirizada, como a terceirizadora; aliás, de acordo com a Súmula 341 do S.T.F., a qual preconiza que sempre estarão envolvidas a empresa contratante e contratada para a prestação de serviços, quer na qualidade de empreiteira ou de subempreiteira.
Em não raras situações, contemplamos situações onde o Magistrado sentencia penalizando, tanto a terceirizada, como também a terceirizadora, conjuntamente ambas respondendo solidárias.
A terceirizadora que escolhe mal a terceirizada ocorre em culpa in eligendo, podendo, contudo, exercer o direito regressivo; entretanto, segundo o item 1.7.a, da NR-1, cabe ao empregador, cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho.
Por outro lado, temos noção de que o EPI interfere no rendimento do trabalho e no conforto do trabalhador; a empresa deve tentar a substituição do EPI quando o usuário se queixa de que o mesmo é incômodo; preconizamos que o EPI deve ter aceitação pelo trabalhador, pois caso contrário, a resistência será natural. Especialmente no caso dos protetores auriculares tipo plug ou concha, cabe ao usuário a opção, levando-se em conta o fator de adaptação e conforto, exceto nos casos de elevada exposição, quando é necessário o uso conjunto dos dois tipos, a fim de obter atenuação suficiente para restringir a exposição ao nível do limite de tolerância.
Estudos mostram que a atenuação total promovida pelo equipamento depende fundamentalmente do tempo que o mesmo é usado, não sendo proporcional a este; por exemplo:
• um respirador com nível de proteção 100, quando não usado por apenas 10 minutos, faz seu nível de proteção cair abaixo de 40; e quando não usado por 20 minutos, o nível cai para 20;
• um protetor auricular com atenuação de 25 d(B), se não usado por apenas 10 minutos, tem sua atenuação oferecida reduzida para 18 d(B); e se o tempo de não uso for de 50%, passa a oferecer atenuação de somente 5 d(B).
Os exemplos apresentados são para jornadas de 8 horas, mas o importante é a conclusão de que o tempo de não uso não é proporcional ao decréscimo da atenuação.
Os EPI's revestem-se de tal importância que atualmente já existem ações voltadas a riscos específicos, cujos programas tratam em grande parte da especificação correta dos equipamentos, a exemplo dos P.C.A. - programa de conservação auditiva e P.P.R. - programa de proteção respiratória.
Ainda se não fossem poucos os problemas abordados anteriormente, mesmo que cumpridas todas as obrigações legais, corre-se o risco de estar fornecendo um EPI, cujo desempenho foi avaliado em laboratório, mas quando colocado em condições reais de trabalho, não reproduz o desempenho obtido nos testes. Vários trabalhos, especialmente para protetores auriculares, demonstram que os resultados reais ficam de 50 a 60% abaixo da atenuação obtida em laboratório; daí porque um monitoramento constante dos trabalhadores deve ser promovido, especialmente com vistas a detectar prematuramente problemas deste tipo.
No caso concreto da perícia judicial, não somente o cotejo de todos os requisitos da NR-6 irá caracterizar o fornecimento dos EPI's, mas, ainda, deverão ser observados detalhes tais como:
• através da oitiva de testemunhas, verificar se o empregador torna obrigatório o uso dos equipamentos nas áreas demarcadas como insalubres;
• se a ficha de entrega dos EPI's está firmada pelo trabalhador, e se este reconhece a assinatura como legítima;
• se os trabalhadores receberam ou recebem treinamento acerca do uso dos equipamentos, usando inclusive testes práticos, como, por exemplo, teste de verificação de pressão positiva ou negativa para máscaras;
• numa perícia sem prévio aviso na fábrica, determinar se todos os trabalhadores estão portando e usando corretamente os EPI's;
• se os C.A.'s apresentados pela empresa correspondem aos modelos que os trabalhadores estão usando;
• como está o estado de conservação dos EPI's, tanto no aspecto limpeza, como manutenção; cuidado se todos os EPI's parecerem novos, pois a empresa pode ter distribuído o equipamento minutos antes do início dos trabalhos periciais;
• se a empresa possui implantados programas como o P.P.R.A., P.C.A., P.P.R. e outros que comprovem de forma objetiva o comprometimento com a segurança e saúde dos trabalhadores.
ACIDENTES E PREVENÇÃO
ACIDENTE
Muitas são as definições de acidente, e variam segundo o enfoque: legal, prevencionista, ocupacional, estatístico, previdenciário etc. Uma definição abrangente e genérica apresenta o seguinte enunciado:
ACIDENTE é um evento indesejável e inesperado que produz desconforto, ferimentos, danos, perdas humanas e ou materiais.
Um acidente pode mudar totalmente a rotina e a vida de uma pessoa, modificar sua razão de viver ou colocar em risco seus negócios e propriedades. Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, o acidente não é obra do acaso e nem da falta de sorte.
Denomina-se SEGURANÇA, a disciplina que congrega estudos e pesquisas visando eliminar ou reduzir os efeitos de fatores perigosos que conduzem ao acidente. Seu campo de atuação vai desde uma simples residência até complexos
conglomerados industriais.
Sob o ponto de vista dos especialistas em Segurança, os acidentes são "causados" por fatores conhecidos, previsíveis e controláveis.
Fatores determinantes do acidente
Milhares podem ser as causas de um simples acidente, entretanto todas elas podem ser agrupadas em duas categorias.
• Condição Insegura
• Ato Inseguro
As pessoas reconhecem com maior facilidade as "condições inseguras", que os "atos inseguros". Um indivíduo ao abalroar o veiculo que vai a sua frente, facilmente atribuirá a causa do acidente a: defeito nos freios; parada brusca do veiculo dianteiro; pista molhada etc. Este mesmo indivíduo terá muita dificuldade em admitir que a causa foi um "ato inseguro" decorrente de não ter mantido a mínima distância necessária, em relação ao veiculo da frente, para uma parada de emergência. Estatisticamente sabe-se que os "atos inseguros" são responsáveis por mais de 90% dos acidentes das mais diversas naturezas.
Uma "condição insegura" normalmente é o resultado do "ato inseguro" de alguém ao longo do desencadeamento do acidente. A implosão parcial de um shopping center, devido ao vazamento de GLP, é o resultado de uma "condição insegura" criada pelo "ato inseguro" daqueles que não deram tratamento técnico adequado ao projeto e ao local.
O ato inseguro normalmente decorre de situações tais como:
• excesso de confiança.
• agir sem ter conhecimento especifico do que está fazendo .
• não valorizar medidas ou dispositivos de prevenção de acidentes .
• exceder limites de : maquinas, veículos ou do corpo humano .
• uso de veículos para fins de demonstração e não transporte .
• imprudência e negligencia .
• improvisações.
No Brasil os acidentes nas rodovias, são causadores de milhares de mortos e feridos vindo a seguir acidentes na construção civil e na industria. Nos países desenvolvidos, medidas preventivas e de segurança de caráter individual ou coletivo, são aplicadas e praticadas pela a maioria de seus cidadãos, ao passo que nos países em desenvolvimento ainda são largamente inexistentes ou ignoradas.
Em alguns destes países a legislação apresenta alguns absurdos como compensação monetária pela exposição ao risco (periculosidade, insalubridade), fazendo com que empregados e empregadores concentrem suas atenções no "custo" da exposição e não na eliminação da mesma.
Fatores limitantes da conscientização em Segurança:
• baixa valorização da vida - a morte por acidente é tão freqüente, que consiste fato natural.
• legislação deficiente omissa, burocratizante e fiscalização inexistente ou corrupta .
• baixo nível cultural e alto nível de crença no inevitável e na comunicação com "mundo divino" .
• alto grau de confiança - nada vai dar errado e no final tudo dá certo .
• visão obtusa - usa o cinto de segurança apenas para evitar ser multado.
• baixo grau de expectativa - o indivíduo mora em uma favela e sobrevive diariamente a balas perdidas, como irá exigir um dispositivo de segurança para reparar uma janela a 100 metros de altura.
• baixo grau de planejamento - só sobra tempo para fazer o que dá dinheiro.
• falta de recursos monetários - os recurso são suficientes só para a gasolina, e não sobram para a manutenção do carro.
• governantes e órgãos responsáveis por segurança não possuem credibilidade - tradicionalmente demonstraram incompetência e baixo nível técnico.
• mentalidade empresarial obtusa - os recursos devem ser canalizados para atividades diretamente produtivas.
• mentalidade empresarial irresponsável - fica mais barato não fazer nada e gastar só quando algo acontecer.
CONCEITOS DE SEGURANÇA QUE JÁ SALVARAM VIDAS
Reconheça suas limitações:
Não tente realizar um trabalho para o qual você não está qualificado. A falta de conhecimentos e o "jeitinho" podem trazer conseqüências lamentáveis.
Seu corpo também tem limitações, ele só pode alcançar até determinada altura e levantar determinado peso.
Leia os manuais antes de operar alguma maquina. Entenda a intenção do fabricante de determinado dispositivo e para que e dentro de que limites foi projetado para atuar. Os manuais não foram feitos para serem usados só em caso de dúvidas e sim permitir a correta utilização de determinado dispositivo.
Use ferramentas apropriadas:
Cada ferramenta tem limitações e um propósito específico de utilização. As ferramentas e maquinas têm uma maneira inesperada e violenta de
protestarem quando ao seu uso inadequado.
Use o método apropriado:
NÃO UTILIZE IMPROVISAÇÕES
.
Siga regulamentos, sinalizações e instruções, pois foram idealizadas para protege-lo. Um sinal de "pare", pode indicar que naquele local muitas pessoas já se acidentaram.
Use bom senso e moderação:
Existe uma grande diferença entre eficácia e pressa. Um ritmo consistente e progressivo permitirá atingir os objetivos a médio e longo prazo.
Haja e pense como "humano", não permita que o instinto "bestial"
prevaleça.
Seu novo carro não lhe dá o direito de desrespeitar as leis, sinalizações e o direito das outras pessoas.
Seu problema sexual, salarial, ou conjugal nada tem a ver com a velocidade de seu veículo.
Valorize sua vida e a dos outros:
Provavelmente você encontrará boas razões para continuar vivo. Diminuir a velocidade de seu carro e aumentar o tempo de viagem em 10 minutos lhe permitirá ouvir mais duas músicas.
Muitas são as definições de acidente, e variam segundo o enfoque: legal, prevencionista, ocupacional, estatístico, previdenciário etc. Uma definição abrangente e genérica apresenta o seguinte enunciado:
ACIDENTE é um evento indesejável e inesperado que produz desconforto, ferimentos, danos, perdas humanas e ou materiais.
Um acidente pode mudar totalmente a rotina e a vida de uma pessoa, modificar sua razão de viver ou colocar em risco seus negócios e propriedades. Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, o acidente não é obra do acaso e nem da falta de sorte.
Denomina-se SEGURANÇA, a disciplina que congrega estudos e pesquisas visando eliminar ou reduzir os efeitos de fatores perigosos que conduzem ao acidente. Seu campo de atuação vai desde uma simples residência até complexos
conglomerados industriais.
Sob o ponto de vista dos especialistas em Segurança, os acidentes são "causados" por fatores conhecidos, previsíveis e controláveis.
Fatores determinantes do acidente
Milhares podem ser as causas de um simples acidente, entretanto todas elas podem ser agrupadas em duas categorias.
• Condição Insegura
• Ato Inseguro
As pessoas reconhecem com maior facilidade as "condições inseguras", que os "atos inseguros". Um indivíduo ao abalroar o veiculo que vai a sua frente, facilmente atribuirá a causa do acidente a: defeito nos freios; parada brusca do veiculo dianteiro; pista molhada etc. Este mesmo indivíduo terá muita dificuldade em admitir que a causa foi um "ato inseguro" decorrente de não ter mantido a mínima distância necessária, em relação ao veiculo da frente, para uma parada de emergência. Estatisticamente sabe-se que os "atos inseguros" são responsáveis por mais de 90% dos acidentes das mais diversas naturezas.
Uma "condição insegura" normalmente é o resultado do "ato inseguro" de alguém ao longo do desencadeamento do acidente. A implosão parcial de um shopping center, devido ao vazamento de GLP, é o resultado de uma "condição insegura" criada pelo "ato inseguro" daqueles que não deram tratamento técnico adequado ao projeto e ao local.
O ato inseguro normalmente decorre de situações tais como:
• excesso de confiança.
• agir sem ter conhecimento especifico do que está fazendo .
• não valorizar medidas ou dispositivos de prevenção de acidentes .
• exceder limites de : maquinas, veículos ou do corpo humano .
• uso de veículos para fins de demonstração e não transporte .
• imprudência e negligencia .
• improvisações.
No Brasil os acidentes nas rodovias, são causadores de milhares de mortos e feridos vindo a seguir acidentes na construção civil e na industria. Nos países desenvolvidos, medidas preventivas e de segurança de caráter individual ou coletivo, são aplicadas e praticadas pela a maioria de seus cidadãos, ao passo que nos países em desenvolvimento ainda são largamente inexistentes ou ignoradas.
Em alguns destes países a legislação apresenta alguns absurdos como compensação monetária pela exposição ao risco (periculosidade, insalubridade), fazendo com que empregados e empregadores concentrem suas atenções no "custo" da exposição e não na eliminação da mesma.
Fatores limitantes da conscientização em Segurança:
• baixa valorização da vida - a morte por acidente é tão freqüente, que consiste fato natural.
• legislação deficiente omissa, burocratizante e fiscalização inexistente ou corrupta .
• baixo nível cultural e alto nível de crença no inevitável e na comunicação com "mundo divino" .
• alto grau de confiança - nada vai dar errado e no final tudo dá certo .
• visão obtusa - usa o cinto de segurança apenas para evitar ser multado.
• baixo grau de expectativa - o indivíduo mora em uma favela e sobrevive diariamente a balas perdidas, como irá exigir um dispositivo de segurança para reparar uma janela a 100 metros de altura.
• baixo grau de planejamento - só sobra tempo para fazer o que dá dinheiro.
• falta de recursos monetários - os recurso são suficientes só para a gasolina, e não sobram para a manutenção do carro.
• governantes e órgãos responsáveis por segurança não possuem credibilidade - tradicionalmente demonstraram incompetência e baixo nível técnico.
• mentalidade empresarial obtusa - os recursos devem ser canalizados para atividades diretamente produtivas.
• mentalidade empresarial irresponsável - fica mais barato não fazer nada e gastar só quando algo acontecer.
CONCEITOS DE SEGURANÇA QUE JÁ SALVARAM VIDAS
Reconheça suas limitações:
Não tente realizar um trabalho para o qual você não está qualificado. A falta de conhecimentos e o "jeitinho" podem trazer conseqüências lamentáveis.
Seu corpo também tem limitações, ele só pode alcançar até determinada altura e levantar determinado peso.
Leia os manuais antes de operar alguma maquina. Entenda a intenção do fabricante de determinado dispositivo e para que e dentro de que limites foi projetado para atuar. Os manuais não foram feitos para serem usados só em caso de dúvidas e sim permitir a correta utilização de determinado dispositivo.
Use ferramentas apropriadas:
Cada ferramenta tem limitações e um propósito específico de utilização. As ferramentas e maquinas têm uma maneira inesperada e violenta de
protestarem quando ao seu uso inadequado.
Use o método apropriado:
NÃO UTILIZE IMPROVISAÇÕES
.
Siga regulamentos, sinalizações e instruções, pois foram idealizadas para protege-lo. Um sinal de "pare", pode indicar que naquele local muitas pessoas já se acidentaram.
Use bom senso e moderação:
Existe uma grande diferença entre eficácia e pressa. Um ritmo consistente e progressivo permitirá atingir os objetivos a médio e longo prazo.
Haja e pense como "humano", não permita que o instinto "bestial"
prevaleça.
Seu novo carro não lhe dá o direito de desrespeitar as leis, sinalizações e o direito das outras pessoas.
Seu problema sexual, salarial, ou conjugal nada tem a ver com a velocidade de seu veículo.
Valorize sua vida e a dos outros:
Provavelmente você encontrará boas razões para continuar vivo. Diminuir a velocidade de seu carro e aumentar o tempo de viagem em 10 minutos lhe permitirá ouvir mais duas músicas.
Conceito de acidente
Conforme a NBR 14.280, acidente de trabalho é uma ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício do trabalho, de que resulte ou possa resultar lesão pessoal.
São também considerados acidentes de trabalho:
- Doença profissional ou ocupacional;
- Doença do trabalho;
- Acidente fora do local de trabalho, atendendo à ordens de superiores;
- Acidentes de percurso;
- Nos períodos destinados à refeição ou ao descanso nos locais de trabalho e durante o mesmo.
O que fazer quando acontece o acidente?
Primeiro dia útil seguinte ao do acidente.
Em caso de morte, a comunicação deverá ser feita imediatamente à autoridade competente.
Caso a empresa não emita o CAT, poderão fazê-lo o próprio acidentado, seus dependentes, o sindicato da área, o médico que socorreu a vítima, ou qualquer autoridade pública.
O CAT – tanto o modelo como as informações de preenchimento e o download do programa de instalação do CAT se encontram disponíveis no site da Previdência Social.
Aplicar. Acidente não basta temer, tem que evitar.
São também considerados acidentes de trabalho:
- Doença profissional ou ocupacional;
- Doença do trabalho;
- Acidente fora do local de trabalho, atendendo à ordens de superiores;
- Acidentes de percurso;
- Nos períodos destinados à refeição ou ao descanso nos locais de trabalho e durante o mesmo.
O que fazer quando acontece o acidente?
Primeiro dia útil seguinte ao do acidente.
Em caso de morte, a comunicação deverá ser feita imediatamente à autoridade competente.
Caso a empresa não emita o CAT, poderão fazê-lo o próprio acidentado, seus dependentes, o sindicato da área, o médico que socorreu a vítima, ou qualquer autoridade pública.
O CAT – tanto o modelo como as informações de preenchimento e o download do programa de instalação do CAT se encontram disponíveis no site da Previdência Social.
Aplicar. Acidente não basta temer, tem que evitar.
TIPOS DE EXTINTORES DE INCÊNDIO
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO
O agente extintor pode ser o BICARBONATO DE SÓDIO ou de POTÁSSIO que recebem um tratamento para torná-los em absorvente de umidade.O agente propulsor pode ser o GÁS CARBÔNICO ou NITROGÊNIO. O agente extintor forma uma nuvem de pó sobre a chama que visa a exclusão do OXIGÊNIO; posteriormente são acrescidos à nuvem, GÁS CARBÔNICO e o VAPOR DE ÁGUA devido a queima do PÓ.
EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO (CO2)
O GÁS CARBÔNICO é material não condutor de ENERGIA ELÉTRICA. O mesmo atua sobre o FOGO onde este elemento (eletricidade) esta presente. Ao ser acionado o extintor , o gás é liberado formando uma nuvem que ABAFA E RESFRIA. É empregado para extinguir PEQUENOS focos de fogo em líquidos inflamáveis (classe B) e em pequenos equipamentos energizados (classe C).
EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA - PRESSÃO PERMANENTE
Não e provido de cilindro de gás propelente, visto que a água permanece sob pressão dentro do aparelho. Para funcionar, necessita apenas da abertura do registro de passagem do líquido extintor.
EXTINTOR DE ÁGUA – PRESSÃO INJETADA
Fixado na parte externa do aparelho está um pequeno cilindro contendo o gás propelente, cuja a válvula deve ser aberta no ato da utilização do extintor, a fim de pressurizar o ambiente interno do cilindro permitindo o seu funcionamento. O elemento extintor é a água, que atua através do resfriamento da área do material em combustão. O agente propulsor (propelente) é o GÁS CARBÔNICO (CO2)
Fonte: Cipa/Puc-Rio
CLASSES DE INCÊNDIOS
Classe A - são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc.;
Classe B - são considerados os inflamáveis os produtos que queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;
Classe C - quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.
Classe D - elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio.
USO DE EXTINTORES PORTÁTEIS
Tipos de extintores portáteis.
O extintor tipo "Espuma" será usado nos fogos de Classe A e B.
O extintor tipo "Dióxido de Carbono" será usado, preferencialmente, nos fogos das Classes B e C, embora possa ser usado também nos fogos de Classe A em seu início.
O extintor tipo "Químico Seco" usar-se-á nos fogos das Classes B e C. As unidades de tipo maior de 60 a 150 kg deverão ser montadas sobre rodas. Nos incêndios Classe D, será usado o extintor tipo "Químico Seco", porém o pó químico será especial para cada material.
O extintor tipo "Água Pressurizada", ou "Água-Gás", deve ser usado em fogos Classe A, com capacidade variável entre 10 e 18 litros.
CLASSES DE INCÊNDIOS
Classe A - são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc.;
Classe B - são considerados os inflamáveis os produtos que queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;
Classe C - quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.
Classe D - elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio.
USO DE EXTINTORES PORTÁTEIS
Tipos de extintores portáteis.
O extintor tipo "Espuma" será usado nos fogos de Classe A e B.
O extintor tipo "Dióxido de Carbono" será usado, preferencialmente, nos fogos das Classes B e C, embora possa ser usado também nos fogos de Classe A em seu início.
O extintor tipo "Químico Seco" usar-se-á nos fogos das Classes B e C. As unidades de tipo maior de 60 a 150 kg deverão ser montadas sobre rodas. Nos incêndios Classe D, será usado o extintor tipo "Químico Seco", porém o pó químico será especial para cada material.
O extintor tipo "Água Pressurizada", ou "Água-Gás", deve ser usado em fogos Classe A, com capacidade variável entre 10 e 18 litros.
FONTE: www.bauru.unesp.br/curso_cipa/.../extintores.htm
O agente extintor pode ser o BICARBONATO DE SÓDIO ou de POTÁSSIO que recebem um tratamento para torná-los em absorvente de umidade.O agente propulsor pode ser o GÁS CARBÔNICO ou NITROGÊNIO. O agente extintor forma uma nuvem de pó sobre a chama que visa a exclusão do OXIGÊNIO; posteriormente são acrescidos à nuvem, GÁS CARBÔNICO e o VAPOR DE ÁGUA devido a queima do PÓ.
EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO (CO2)
O GÁS CARBÔNICO é material não condutor de ENERGIA ELÉTRICA. O mesmo atua sobre o FOGO onde este elemento (eletricidade) esta presente. Ao ser acionado o extintor , o gás é liberado formando uma nuvem que ABAFA E RESFRIA. É empregado para extinguir PEQUENOS focos de fogo em líquidos inflamáveis (classe B) e em pequenos equipamentos energizados (classe C).
EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA - PRESSÃO PERMANENTE
Não e provido de cilindro de gás propelente, visto que a água permanece sob pressão dentro do aparelho. Para funcionar, necessita apenas da abertura do registro de passagem do líquido extintor.
EXTINTOR DE ÁGUA – PRESSÃO INJETADA
Fixado na parte externa do aparelho está um pequeno cilindro contendo o gás propelente, cuja a válvula deve ser aberta no ato da utilização do extintor, a fim de pressurizar o ambiente interno do cilindro permitindo o seu funcionamento. O elemento extintor é a água, que atua através do resfriamento da área do material em combustão. O agente propulsor (propelente) é o GÁS CARBÔNICO (CO2)
Fonte: Cipa/Puc-Rio
CLASSES DE INCÊNDIOS
Classe A - são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc.;
Classe B - são considerados os inflamáveis os produtos que queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;
Classe C - quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.
Classe D - elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio.
USO DE EXTINTORES PORTÁTEIS
Tipos de extintores portáteis.
O extintor tipo "Espuma" será usado nos fogos de Classe A e B.
O extintor tipo "Dióxido de Carbono" será usado, preferencialmente, nos fogos das Classes B e C, embora possa ser usado também nos fogos de Classe A em seu início.
O extintor tipo "Químico Seco" usar-se-á nos fogos das Classes B e C. As unidades de tipo maior de 60 a 150 kg deverão ser montadas sobre rodas. Nos incêndios Classe D, será usado o extintor tipo "Químico Seco", porém o pó químico será especial para cada material.
O extintor tipo "Água Pressurizada", ou "Água-Gás", deve ser usado em fogos Classe A, com capacidade variável entre 10 e 18 litros.
CLASSES DE INCÊNDIOS
Classe A - são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc.;
Classe B - são considerados os inflamáveis os produtos que queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;
Classe C - quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.
Classe D - elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio.
USO DE EXTINTORES PORTÁTEIS
Tipos de extintores portáteis.
O extintor tipo "Espuma" será usado nos fogos de Classe A e B.
O extintor tipo "Dióxido de Carbono" será usado, preferencialmente, nos fogos das Classes B e C, embora possa ser usado também nos fogos de Classe A em seu início.
O extintor tipo "Químico Seco" usar-se-á nos fogos das Classes B e C. As unidades de tipo maior de 60 a 150 kg deverão ser montadas sobre rodas. Nos incêndios Classe D, será usado o extintor tipo "Químico Seco", porém o pó químico será especial para cada material.
O extintor tipo "Água Pressurizada", ou "Água-Gás", deve ser usado em fogos Classe A, com capacidade variável entre 10 e 18 litros.
FONTE: www.bauru.unesp.br/curso_cipa/.../extintores.htm
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
Independente de área, há milhares de coisas que em algum momento desgastam (mangueiras, cabos, ferramentas, escadas, etc.). O uso e desgaste normais podem ocasionar uma deterioração gradual que pode ser descoberta antes que se produza um dano pessoal, um dano à propriedade ou uma interrupção do trabalho. Além disso as áreas são informadas dos problemas que podem afetar de modo negativo as operações da empresa. Portanto, a inspeção é um instrumento fundamental para se obter um retrato qualitativo e fiel do ambiente de trabalho e, a partir disto, propor medidas de controle e correção cabíveis.
• Quais os o principais objetivos?
1. Remover as interferências na execução das atividades;
2. Buscar falhas nos processos ou métodos de trabalho que possam alterar a condução normal da tarefa;
3. Identificar os riscos no trabalho e no meio ambiente, de uma forma planejada e orientada, pois muitos riscos não são óbvios para a maioria das pessoas.
• Quem deve realizar?
Devidamente orientados pela área de segurança, todos podem realizar uma inspeção: o supervisor, líder, empregado, membro da Cipa.
• Como realizar:
- 1.º passo – é identificar o que procuramos. Lembrar do ato e da condição insegura. Estes são os elementos fundamentais, que devemos eliminar.
- 2.º passo – através de um impresso próprio ou “check-list”, identificar registrar todas as irregularidades constatadas.
- 3.º passo – encaminhar para a supervisão da área inspecionada os dados registrados para que as não conformidades possam ser solucionadas.
- 4.º passo – acompanhar as providências.
• Tipos de inspeção:
1. Rotina – Faz-se uma vistoria de forma rotineira para checar as operações, equipamentos, procurando possibilitar a continuidade operativa dos processos.
2. Periódica – Realizada de tempos em tempos, dirigida às máquinas, equipamentos e instalações e procura averiguar alterações nos mesmos que podem ocorrer após um período de uso.
3. Especiais – São aquelas feitas em processos, máquinas ou instalações novas de modo a descobrir e eliminar riscos antes do funcionamento, bem como aquelas onde há suspeita de presença de substâncias tóxicas e perigosas para a saúde. Muitas vezes o risco está na nossa frente, mas não observamos. A troca de informações, o diálogo, empregados de outras áreas inspecionado, com essas medidas, fatalmente estes riscos serão vistos e eliminados. Assim caminha a prevenção de acidentes.
FONTE: BLOG. SEGURANÇA DO TRABALHO.
• Quais os o principais objetivos?
1. Remover as interferências na execução das atividades;
2. Buscar falhas nos processos ou métodos de trabalho que possam alterar a condução normal da tarefa;
3. Identificar os riscos no trabalho e no meio ambiente, de uma forma planejada e orientada, pois muitos riscos não são óbvios para a maioria das pessoas.
• Quem deve realizar?
Devidamente orientados pela área de segurança, todos podem realizar uma inspeção: o supervisor, líder, empregado, membro da Cipa.
• Como realizar:
- 1.º passo – é identificar o que procuramos. Lembrar do ato e da condição insegura. Estes são os elementos fundamentais, que devemos eliminar.
- 2.º passo – através de um impresso próprio ou “check-list”, identificar registrar todas as irregularidades constatadas.
- 3.º passo – encaminhar para a supervisão da área inspecionada os dados registrados para que as não conformidades possam ser solucionadas.
- 4.º passo – acompanhar as providências.
• Tipos de inspeção:
1. Rotina – Faz-se uma vistoria de forma rotineira para checar as operações, equipamentos, procurando possibilitar a continuidade operativa dos processos.
2. Periódica – Realizada de tempos em tempos, dirigida às máquinas, equipamentos e instalações e procura averiguar alterações nos mesmos que podem ocorrer após um período de uso.
3. Especiais – São aquelas feitas em processos, máquinas ou instalações novas de modo a descobrir e eliminar riscos antes do funcionamento, bem como aquelas onde há suspeita de presença de substâncias tóxicas e perigosas para a saúde. Muitas vezes o risco está na nossa frente, mas não observamos. A troca de informações, o diálogo, empregados de outras áreas inspecionado, com essas medidas, fatalmente estes riscos serão vistos e eliminados. Assim caminha a prevenção de acidentes.
FONTE: BLOG. SEGURANÇA DO TRABALHO.
GÁS DE COZINHA
O gás liquefeito de petróleo (GLP), que é mais conhecido como gás de cozinha, é muito utilizado nas ações diárias de aquecimento de alimentos e atividades domésticas. Com a finalidade de obter o maior aproveitamento desta fonte de energia sem risco para as pessoas, os animais e o patrimônio, o Corpo de Bombeiros Militar orienta sobre como se prevenir e agir em situações adversas.
Os cuidados devem começar na instalação do botijão. Há a necessidade de identificar os principais componentes do botijão e os objetivos de cada um: as abraçadeiras são utilizadas para fixar a mangueira que deve ser fixada ao regulador de pressão e ao botijão.
Recomendações
• A mangueira deverá ser fixada sempre com abraçadeiras para melhor segurança;
• O tipo de mangueira é a certificada pelo Inmetro com a gravação NBR 8613, em PVC transparente com tarja amarela e prazo de validade;
• O regulador de pressão também deve respeitar a norma NBR 8473 e possuir certificado do Inmetro;
• O botijão também é construído respeitando a norma da ABNT 8460, e possui massa de 13 Kg;
• Preferencialmente o botijão deve ficar do lado de fora da residência, protegido do tempo. Caso não seja possível, deverá ficar em local ventilado;
• Compartimentos fechados e de pouca circulação de ar ou próximo a ralos devem ser evitados, pois o gás é mais pesado que o ar e poderá se concentrar ou adentrar por esses locais, aumentando o risco de explosão por queima acelerada do gás;
• Ao adquirir o botijão verifique visualmente as condições de conservação, se possui alguma área enferrujada ou amassada. Confira também o selo de garantia do produto (lacre) observando se está violado ou não. Caso perceba qualquer irregularidade exija a troca imediata da botijão;
Ao trocar o botijão observe os seguintes cuidados:
a) Verifique se todos os botões dos queimadores estão fechados antes de trocar o botijão;
b) Feche o registro regulador de pressão;
c) Não acenda ou permita que acendam chama ou acionem qualquer fonte de calor durante a operação de troca;
d) Retire o lacre do botijão e coloque o regulador de pressão ajustando-o sem o uso de ferramentas, para não danificar ou instalar inadequadamente o regulador.
• Caso perceba qualquer indício de vazamento, confira com espuma de sabão. Não utilize fogo para essa atividade. Abra portas e janelas e não ligue tomadas, eletrodomésticos ou produza qualquer fonte de calor. Se o botijão estiver vazando e você não puder conter, leve-o para um local arejado para que o gás se disperse no ambiente;
• O botijão foi projetado e construído para evitar a explosão. Se todos os dispositivos de segurança do botijão estiverem funcionando, dificilmente isso acontecerá. Mas é preciso sempre ter o cuidado de não aquecer o botijão ou deixá-lo próximo a fontes de calor;
FONTE: BLOG.SEGURANÇA DO TRABALHO.
Os cuidados devem começar na instalação do botijão. Há a necessidade de identificar os principais componentes do botijão e os objetivos de cada um: as abraçadeiras são utilizadas para fixar a mangueira que deve ser fixada ao regulador de pressão e ao botijão.
Recomendações
• A mangueira deverá ser fixada sempre com abraçadeiras para melhor segurança;
• O tipo de mangueira é a certificada pelo Inmetro com a gravação NBR 8613, em PVC transparente com tarja amarela e prazo de validade;
• O regulador de pressão também deve respeitar a norma NBR 8473 e possuir certificado do Inmetro;
• O botijão também é construído respeitando a norma da ABNT 8460, e possui massa de 13 Kg;
• Preferencialmente o botijão deve ficar do lado de fora da residência, protegido do tempo. Caso não seja possível, deverá ficar em local ventilado;
• Compartimentos fechados e de pouca circulação de ar ou próximo a ralos devem ser evitados, pois o gás é mais pesado que o ar e poderá se concentrar ou adentrar por esses locais, aumentando o risco de explosão por queima acelerada do gás;
• Ao adquirir o botijão verifique visualmente as condições de conservação, se possui alguma área enferrujada ou amassada. Confira também o selo de garantia do produto (lacre) observando se está violado ou não. Caso perceba qualquer irregularidade exija a troca imediata da botijão;
Ao trocar o botijão observe os seguintes cuidados:
a) Verifique se todos os botões dos queimadores estão fechados antes de trocar o botijão;
b) Feche o registro regulador de pressão;
c) Não acenda ou permita que acendam chama ou acionem qualquer fonte de calor durante a operação de troca;
d) Retire o lacre do botijão e coloque o regulador de pressão ajustando-o sem o uso de ferramentas, para não danificar ou instalar inadequadamente o regulador.
• Caso perceba qualquer indício de vazamento, confira com espuma de sabão. Não utilize fogo para essa atividade. Abra portas e janelas e não ligue tomadas, eletrodomésticos ou produza qualquer fonte de calor. Se o botijão estiver vazando e você não puder conter, leve-o para um local arejado para que o gás se disperse no ambiente;
• O botijão foi projetado e construído para evitar a explosão. Se todos os dispositivos de segurança do botijão estiverem funcionando, dificilmente isso acontecerá. Mas é preciso sempre ter o cuidado de não aquecer o botijão ou deixá-lo próximo a fontes de calor;
FONTE: BLOG.SEGURANÇA DO TRABALHO.
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