sábado, 3 de dezembro de 2011

PROGRAMAS E COMISSÕES DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

As empresas estão obrigadas a manter alguns programas e comissões a fim de promover a saúde do trabalhador em seu local de trabalho. As Normas Regulamentadoras (NRs), introduzidas pela Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho e Emprego, são as responsáveis por determinar como cada um desses programas deve funcionar. Portanto, as empresas devem observar minuciosamente essas regras na implementação de cada programa.

Por outro lado, os trabalhadores da empresa também devem participar ativamente, a fim de garantir o sucesso desses programas. Dentre outras ações eles devem: observar as normas de segurança e medicina no trabalho; demonstrar situações de risco; apresentar sugestões e observar as recomendações quanto à prevenção de acidentes, utilizando os equipamentos de proteção coletiva (EPC) e individual (EPI) fornecidos pelo empregador; e submetendo-se a exames médicos previstos em Normas Regulamentadoras, quando aplicável.

Enfim, o bom funcionamento destes programas só ocorre quando empresas e empregados trabalham em conjunto, minimizando riscos e promovendo a saúde no ambiente de trabalho.

Seguem os principais programas de prevenção e promoção da saúde do trabalho:

SESMT

O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), previsto na NR-4 do Ministério do Trabalho e Emprego, é formado por uma equipe de profissionais, a serviço das empresas, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. Dependendo da quantidade de empregados e da natureza das atividades da empresa, o serviço pode incluir os seguintes profissionais:

Médico do trabalho;
Enfermeiro do trabalho;
Técnico de enfermagem do trabalho;
Engenheiro de segurança do trabalho;
Técnico de segurança do trabalho.
O SESMT deve manter entrosamento permanente com a CIPA, dela valendo-se como agente multiplicador, e deve estudar suas observações e solicitações, propondo soluções corretivas e preventivas.

CIPA

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. De acordo com a NR-5, a CIPA deve ser composta de representantes do empregador e dos empregados. As principais atribuições da CIPA são:

Identificar os riscos do processo do trabalho, elaborando um mapa de riscos;
Elaborar um plano de trabalho com ações preventivas de segurança e saúde ocupacional;
Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas preventivas;
Verificar os ambientes e condições do trabalho;
Avaliar o cumprimento das metas fixadas;
Colaborar no desenvolvimento do PPRA e PCMSO;
Participar, anualmente, de Campanhas de Prevenção de AIDS, em conjunto com a empresa;
Promover, anualmente, a SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho.
Cabe à empresa proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes do plano de trabalho. Deve ainda o empregador proporcionar treinamento específico de 20 (vinte) horas para os membros da CIPA. Já os empregados devem participar da eleição de seus representantes; colaborar com a gestão da CIPA; indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos; apresentar sugestões para melhoria das condições de trabalho; e observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.

PPRA

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) estabelecido pela NR-9 do Ministério do Trabalho e Emprego, possui como objetivos a identificação e a quantificação dos riscos ocupacionais existentes nos ambientes de trabalho e a propositura de medidas preventivas, visando a preservação da saúde dos trabalhadores.

A NR-9 considera como riscos ambientais, para elaboração e entendimento do PPRA, os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

PCMSO

O programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), previsto na NR-7 do Ministério do Trabalho e Emprego, é um programa que especifica procedimentos e condutas a serem adotadas pelas empresas em função dos riscos aos quais os empregados se expõem no ambiente de trabalho. Pode-se citar como procedimentos previstos para o PCMSO:

Avaliação Médica Admissional;
Avaliação Médica Periódica;
Avaliação Médica por Mudança de Função;
Avaliação Médica para o Retorno ao Trabalho;
Avaliação Médica Demissional;
Fornecimento de Atestados de Saúde Ocupacional (ASO);
Relatórios Estatísticos;
Arquivo de Exames.

O programa tem por objetivo prevenir, detectar precocemente, monitorar e controlar possíveis danos à saúde do empregado, inclusive de natureza subclínica, além de constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.

Fonte(s): Ministério Público do Trabalho – MPT (Fevereiro de 2010, Blog Segurança do Trabalho.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

AS DIFERENCAS ENTRE A GRIPE E O RESFRIADO

Gripe

É causada pelo vírus influenza. Seus sintomas geralmente aparecem de forma repentina, com febre, vermelhidão no rosto, dores no corpo e cansaço. Entre o segundo e o quarto dias os sintomas do corpo tendem a diminuir enquanto os sintomas respiratórios aumentam, aparecendo com freqüência uma tosse seca. Como no resfriado, na gripe a presença de secreções nasais e espirros é comum.

Resfriado

É causado na maioria das vezes por rinovírus. Seus primeiros sinais costumam ser coceira no nariz ou irritação na garganta, os quais são seguidos após algumas horas por espirros e secreções nasais. A congestão nasal também é comum nos resfriados, porém, ao contrário da gripe, a maioria dos adultos e crianças não apresenta febre ou apenas febre baixa.

Por que Gripes e Resfriados ocorrem mais no Inverno?

Pelo hábito que as pessoas têm, durante o inverno, de permanecerem por mais tempo em ambientes fechados, onde os vírus que aí circulam no ar conseguem melhores condições de se procriarem e de infectarem os indivíduos.

Como Prevenir a Gripe ou Resfriado?

Consumindo uma alimentação saudável, ingerindo bastante líquidos, economizando energia, respeitando o tempo de sono, lavando as mãos com freqüência e evitando-se o contato com os olhos, nariz e boca, além de manter sempre o ar ambiente circulando, impedindo o aumento da concentração de vírus.

Lavar sempre as mãos com sabão, eliminando ao máximo germes que possam causar doenças;
Ingerir bastante líquido (água, sucos de frutas, chás etc);
Manter o ar dentro de casa com um grau de umidade elevado, pois o ar muito seco provoca irritação das mucosas aéreas e facilita a contaminação pelos vírus causadores de gripes e resfriados. O umidificador de ar está indicado.
Manter as narinas umidificadas, pingando gotas de soro fisiológico nas mesmas.
Evitar respirar pela boca para que o nariz exerça seu papel de aquecer e umidificar o ar que respiramos.
Usar lenços descartáveis ao invés dos de pano.
Descansar e relaxar o corpo para ativar o sistema imunológico e evitar transmitir a doença para outras pessoas.
Eliminar os estresses, porque estes diminuem as defesas do organismo.

A Vacina contra Gripe realmente Protege?

A vacina é a melhor maneira de se evitar a gripe e suas complicações. Todos os anos é necessário receber uma nova dose, já que sua composição é alterada de acordo com o tipo de vírus mais provável de se disseminar. A vacina previne aproximadamente 70-90% dos casos de gripe, mas não protege contra outras infecções respiratórias como o resfriado. O efeito preventivo da vacina é observado cerca de duas semanas após sua administração, por isso a aplicação da vacina deve ser feita antes do inverno, época em que ocorrem os maiores índices de infecção. Como o vírus utilizado na vacina foi inativado em laboratório não é possível que a vacinação provoque gripe.

As reações adversas que podem ocorrer costumam ser leves, como: dor no local da injeção, febre e mal-estar que duram um ou dois dias. Há evidências de que quem recebe a vacina todos os anos desenvolve maior resistência à doença, por isso todas as pessoas que tiveram acesso à vacina devem recebê-la anualmente. Para o resfriado ainda não há vacina disponível.

Fonte(s):
- Portal da Diretoria de Saúde – (www.dsau.dgp.eb.mil.br)
- Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (CEBRIM). Gripes & resfriados: a prevenção é a melhor solução. (Folder).
- Blog Segurança do Trabalho.

AGROTÓXICOS

No Brasil, o Decreto Federal nº 4.074 de 04 de janeiro de 2002, que regulamenta a Lei Federal nº 7.802, de 11 de julho de 1989, em seu Artigo 1º, Inciso IV, define o termo “AGROTÓXICO” como:

“Agrotóxicos e afins – produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas e de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preserválas da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como as substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento.”

Ou seja: são substâncias utilizadas para combater as pragas (como insetos, larvas, fungos, carrapatos) e controlar o crescimento de vegetação, entre outras funções. Os agrotóxicos possuem ainda diversas denominações genéricas, como “pesticidas”, “praguicidas”, “remédios de planta” e “veneno” (Peres et al, 2003).

Recomendações para o uso de Agrotóxicos
Não comer, beber ou fumar durante o manuseio e aplicação do(s) produto(s).
Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI), conforme indicação do produto a ser utilizado.
Caso não possua EPI, o agricultor deve usar roupa destinada somente para aplicação ou manuseio. Indispensável o uso de luvas impermeáveis e botas de borracha.
Trocar e lavar as roupas de proteção separadamente de outras roupas não contaminadas.
Tomar banho imediatamente após o contato com os agrotóxicos.
Não manusear os agrotóxicos com as mãos desprotegidas.
Não desentupir bicos, orifícios e válvulas dos equipamentos com a boca. Quando aplicar os agrotóxicos, observar a direção dos ventos (não aplicar contra o vento). Não aplicar os produtos na presença de ventos fortes.
Não aplicar os produtos nas horas mais quentes do dia.
Manter as embalagens de agrotóxicos adequadamente fechadas, em local trancado, fora da casa e longe do alcance de crianças e animais.
Não reutilizar as embalagens vazias.
As embalagens vazias devem ser encaminhadas aos estabelecimentos comerciais em que foram adquiridas, observando as instruções de rótulos e bulas.

Fonte(s): Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Vigilância do câncer ocupacional e ambiental. Rio de Janeiro: INCA, 2005, Blog Segurança do Trabalho.

CINCO FORMAS DE LIDAR COM PICADAS DE MOSQUITOS

Além do incômodo que pode causar as picadas de mosquito – dor e coceira – e o inchaço na região atingida, alguns mosquitos podem transmitir doenças. Malária, dengue, febre amarela e encefalite estão entre as enfermidades que podem ser causadas por picadas de alguns mosquitos. As temperaturas altas do verão colaboram para a presença dos insetos, o site Body and Soul elaborou uma lista com cinco dicas para evitar e tratar as picadas de mosquito nesta temporada; veja a seguir.

Cuidados com as roupas e corpo

Os mosquitos preferem cores mais escuras combinadas a peças claras, então tome cuidado com o contraste das vestimentas. Os insetos conseguem perfurar tecidos finos, por isso, o ideal é evita-los. O suor e altas temperaturas do corpo atraem os mosquitos, a dica é sempre tomar um banho frio após a prática de atividades físicas. Além disso, evite o uso de desodorantes muito perfumados.
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Uso de repelente natural

Para afastar os mosquitos, existem artifícios que podem ser encontrados sem dificuldade. As folhas de eucalipto, por exemplo, contêm uma substância natural tão eficaz quando os repelentes industriais. Para preparar a loção caseira, adicione 10 gotas de óleo de eucalipto a 50 ml de óleo de jojoba, coco ou amêndoa. Aplique sobre a pele exposta a cada duas horas.
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Vigilância de locais para novos ovos de mosquito

Uma vez que os mosquitos se alimentaram do sangue, eles costumam colocar ovos em água parada, que levam 48 horas para gerar novos insetos. Para evitar o surgimento de mais mosquitos, drene toda a água parada em vasos de flores, baldes, calhas e pneus diariamente.
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Tratamento para coceira

Se todas as medidas preventivas não funcionarem e os mosquitos conseguirem picar, existem alguns truques para driblar a coceira. Óleo de lavanda, por exemplo, contem um composto natural para aliviar o incomodo e a inflamação. Aplique uma ou duas gotas sobre a mordida o quanto antes. Outra opção é gel de aloe vera que, se estiver gelado, ajuda ainda mais no tratamento. Caso a área atingida seja extensa, o ideal é misturar cinco gostas de óleo de lavanda a 100g de gel e aplicar sobre toda a pele irritada.
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Métodos para evitar cicatrizes

Vai ser difícil, mas tente não coçar a picada, pois isso pode levar à infecção e cicatrizes. Massageie óleo de vitamina E sobre a mordida diariamente para reduzir o inchaço e vermelhidão. Óleo de meu, encontrado em lojas de produtos naturais, também é eficaz para reduzir cicatrizes e funciona como um hidratante para a pele.
Não coçar a picada é uma das formas de evitar cicatrizes.

Fonte: Terra – http: // saude terra com br

sábado, 29 de outubro de 2011

ELEVADORES

Todos nos sabemos que o uso do equipamento nos traz comodidade e nos poupa de fazermos grandes esforços além de economizar-mos tempo. Hoje em dia com a modernidade e com a rapidez com que as coisas acontecem, sem percebemos queremos agilizar ao máximo o nosso serviço, fazendo com que o uso desta máquina seja feito com muito mais frequência, e ai, esquecemos de algumas regras básicas quanto ao uso deste equipamento.

Ele tem llimite de capacidade – Vocês sabem quanto é?
Ele sofre vários tipos de danos quando; não observamos se o carrinho esta pegando na porta ou no batente, se a porta esta fechando direito, e isso traz prejuízo para a empresa e prejuizo no nosso trabalho.
Muitos de nós já passamos com alguma mercadoria e todas vão em carrinhos (vários tipos), caixas, carrinho de pães, carrinho que transporta batata com aguá para cozinha, carrinho com materiais do estoque para cozinha, farinha que sobe, etc. E quando estes carrinhos “enroscam” na porta, ai o que fazemos? Fazemos mais força e puxamos ou empurramos estes carrinhos e ele vai. Só que com ele também foi o sensor da porta, as borrachas de encosto das portas, aguá que cai no piso e vai parar no fundo do poço do elevador, frisos, etc…
Porque devemos cuidar do elevador?
Por que é um equipamento de movimentação de materiais, ele tem nível de segurança para o usuário, e foi construido para transportar com segurança tudo aquilo que esta dentro dele. O uso deste equipamento deve ser feito de maneira prudente e consciente para evitarmos transtornos no dia a dia.

E o que podemos fazer?
Não ultrapassar o limite de carga indicado na placa de capacidade no interior do elevador;
Posicionar todo material no centro do piso, para evitar que o deslocamento seja desigual nas laterias do equipamento;
Não brincar, pular dentro do elevador e nem segurar a porta nos andares;
Somente utilizar para transporte de mercadoria, ele não é para passeio, e aqui na empresa o uso para transporte de pessoas é proibido;
Nunca forçe as portas para abrir se o equipamento parar. Existe equipe especializada para ser chamada nesses casos e dão suporte em qualquer dia e horário;
Tenha certeza de que vc esta fazendo o trabalho de forma correta, pois pensar que se quebrar - manda consertar, ou se quebrar o problema não é meu, é puro engano, somos resposnsáveis sim, e temos que zelar não só por este equipamento, mas por todos os equipamentos que utlizamos, pois os recursos utilizados em conserto impedem de ser utilizado em outro lugar ou em nosso benefício.


Fonte: Shevannytst, Blog segurança do Trabalho

domingo, 2 de outubro de 2011

ORDEM DE SERVIÇO

A Ordem de Serviço em Segurança e Medicina de Trabalho é um documento obrigatório e indispensável para manutenção e eficácia do Programa de Segurança e Saúde do Trabalho de uma empresa.

A obrigatoriedade da Ordem de Serviço está incluída na Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT (Art. 157, inciso II ):

“instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais“.
E na Norma Regulamentadora – NR 01, item 1.7, alínea “b”:

“elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos“.

Tem como objetivo:
Levantar os riscos de acidentes e as medidas preventivas de acordo com o trabalho que será executado, instruindo os seus empregados, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais.

Como fazer a Ordem de Serviço:

A Ordem de Serviço deve conter basicamente as seguintes informações:

Quais são as medidas e comportamentos a serem adotados pelo trabalhador para prevenir acidentes no desempenho do trabalho;
Quais são as obrigações e quais são as proibições que os empregados devem cumprir;
Quais são os procedimentos internos que devem ser adotados pelo trabalhador em caso de acidentes;
Quais são os procedimentos internos que devem ser adotados pelo trabalhador em caso do mesmo contrair uma doença profissional ou do trabalho;
Quais são as medidas internas que devem ser adotadas pelo trabalhador para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras do seu trabalho;
Quais medidas determinadas pelo Ministério do Trabalho devem ser adotadas;
A possibilidade de punição ao trabalhador em caso de descumprimento das ordens de serviço expedidas pela empresa.
Os riscos da função do empregado;
Descrever os Equipamentos de Proteção Invididual (EPI) a serem utilizados;
Descrever os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) disponíveis ao empregado(s).

A Ordem de Serviço é fornecida ao empregado após a palestra ou treinamento de integração do funcionário. Podendo ser feita em 2 (duas) vias:

Uma para o Funcionário;
E a outra, para o Empresa - Arquivada na pasta individual do funcionário.

Em algumas empresas são emitidas três vias:

Uma para o Funcionário;
Uma para o Departamento Pessoal;
E outra, ao setor de Segurança do Trabalho.

A Ordem de Serviço deve ser atualizada sempre que ocorrer alguma alteração no local ou forma de trabalho, assim como, se necessitar de mudanças no tipo de EPI e/ou EPC, etc.

FONTE: Blog Segurança do Trabalho

terça-feira, 20 de setembro de 2011

POR QUE DEVEMOS PREVENIR OS ACIDENTES E DOENÇAS DECORRENTES DO TRABALHO?

Sob todos os aspectos em que possam ser analisados, os acidentes e doenças
decorrentes do trabalho apresentam fatores extremamente negativos para a empresa, para o trabalhador acidentado e para a sociedade.
Anualmente, as altas taxas de acidentes e doenças registradas pelas estatísticas oficiais expõem os elevados custos e prejuízos humanos,sociais e econômicos que custam muito para o País, considerando apenas os dados do trabalho formal.
O somatório das perdas, muitas delas irreparáveis, é avaliado e determinado levando-se em consideração os danos causados à integridade física e mental do trabalhador, os prejuízos da empresa e os demais custos resultantes para a sociedade.

Danos causados ao trabalhador

As estatísticas da Previdência Social, que registram os acidentes e doenças decorrentes do trabalho, revelam uma enorme quantidade de pessoas prematuramente mortas ou incapacitadas para o trabalho.
Os trabalhadores que sobrevivem a esses infortúnios são também atingidos por danos que se materializam em:

- sofrimento físico e mental;
- cirurgias e remédios;
- próteses e assistência médica;
- isioterapia e assistência psicológica;
- dependência de terceiros para acompanhamento e locomoção;
- diminuição do poder aquisitivo;
- desamparo à família;
- estigmatização do acidentado;
- desemprego;
- marginalização;
- depressão e traumas.


Prejuízos da empresa

As micro e pequenas empresas são fortemente atingidas pelas conseqüências dos acidentes e doenças, apesar de nem sempre os seus dirigentes perceberem este fato.
O custo total de um acidente é dado pela soma de duas parcelas: uma refere-se ao custo direto (ou custo segurado), a exemplo do recolhimento mensal feito à Previdência Social, para pagamento do seguro contra acidentes do trabalho, visando a garantir uma dasmodalidades de benefícios estabelecidos na legislação previdenciária.A outra parcela refere-se ao custo indireto (custo não segurado). Estudos informam que a relação entre os custos segurados e os não segurados é de 1 para 4, ou seja, para cada real gasto com os custos segurados, são gastos 4 com os custos não segurados.

Fonte: SEBRAE, SESI

sábado, 17 de setembro de 2011

TECNÓLOGO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Por: Valdeci T. Ribeiro - Técnico em Segurança do Trabalho - 11/01/2010.

O curso de Tecnólogo em Segurança do Trabalho que muitos Técnicos desdenhavam e continuam a tecer comentários deselegantes a esses profissionais, já possui o CBO – Classificação Brasileira de Ocupação, cujo o número é 2149-35.

O que eu já havia previsto há três anos atrás acabou acontecendo, na verdade nem se tratava de uma previsão, mas de algo tão óbvio que poucos custavam a acreditar que fosse possível de ocorrer, porém o “improvável” na visão de muitos, virou realidade.

Em 2007 eu recebi inúmeros e-mails logo após publicar no site a minha opinião sobre esse assunto e muitos Técnicos ficaram preocupados - outros nem tanto e se limitavam a dizer que a NR-4 não seria mudada para abrigar mais um profissional que no entendimento deles faria praticamente à mesma coisa que um Técnico. De lá para cá, o que não faltou foram tópicos e mais tópicos em comunidades sobre esse tema. Um e-mail me chamou a atenção na época - foi de uma mãe que estava profundamente preocupada com a escolha da filha que tinha optado pelo curso de Tecnólogo, mas os rumores de que o curso não iria vingar estava gerando desconfianças sobre o futuro da garota. Respondi para aquela mãe aflita para tranqüilizá-la.

O site LiveSeg sempre primou por uma informação conceitual, onde vários temas são abordados, até porque ninguém respira Segurança do Trabalho 24hs por dia. A linha editorial é ampla, envolvendo todos os aspectos da vida de um profissional - desde a sua formação até a inserção no mercado de trabalho. A nossa proposta quando o site foi criado, era justamente abrir a mente do Prevencionista para diversos temas e fugir da mesmice de outros sites que a despeito do excelente trabalho que realizam na informação sobre Saúde e Segurança do Trabalho, se limitam demasiadamente ao tema sem dar a oportunidade ao Prevencionista de conhecer outros assuntos importantes como a formação moral, ética e profissional. Quando eu coloquei o site LiveSeg na internet em janeiro de 2007, eu já tinha essa idéia em mente - fazer da informação algo globalizado e diversificado, por isso, tantas matérias diferentes são publicadas.

Um dos temas insistentemente publicados no site é o aprimoramento profissional – há várias matérias sobre como progredir na carreira através da boa formação profissional. Alertei por diversas vezes a necessidade do profissional de procurar cursos adicionais para agregar maior valor ao currículo. Eu disse em mais de uma ocasião que a Segurança do Trabalho em outros países tem status de curso superior e que isso mais cedo ou mais tarde iria ocorrer também no Brasil. Eu disse ainda, que o curso de Tecnólogo seria o futuro da profissão, mas poucos concordaram.

Pessoal, não adianta andar na contramão, é muito melhor aceitar os fatos e buscar de alguma forma fazer o curso de Tecnólogo ao invés de ficar reclamando da vida. Enquanto muitos estiverem apostando na permanência da NR-4 do jeito que está, o que eu acho improvável de acontecer - outros Técnicos estão correndo atrás e estudando para aprender mais, se preparando para o inevitável.

É uma pena que esse curso ainda não esteja disponível nas Universidades aqui na minha região, se tivesse, com certeza eu já estaria fazendo. Peço aos colegas Técnicos que não fechem os olhos para o óbvio, não sejam críticos e nem sigam na mesma toada daqueles que custam enxergar a realidade. Procurem fazer na primeira oportunidade que tiverem esse curso, somente assim vocês estarão com o futuro garantido. Parabéns aos Tecnólogos em Segurança do Trabalho pela recente conquista e sejam bem-vindos.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

TODOS OS ACIDENTES DEVEM SER INVESTIGADOS

Quando ocorre um acidente, com lesão ou sem lesão, a gerência quer saber porque ocorreu e a única forma de sabê-lo é fazendo uma investigação completa das circunstâncias que a causaram para preveni-lo no futuro.
A evolução que se tem conseguido na indústria, em prevenção de acidentes, através dos anos, se devem em geral ao conhecimento adquirido através das investigações minuciosas de acidentes, o que tem dado por resultado muitas das regras de prevenção de acidentes que existem na atualidade. Os trabalhadores podem trabalhar com mais segurança devido às regras de prevenção de acidentes que são o resultado da investigação destes acidentes.
Em uma investigação de acidentes se descobrem as condição e práticas perigosas a fim de que não haja acidentes por causas semelhantes. Isto podemos conseguir mediante:

• Uma investigação detalhada de toda lesão sofrida no trabalho;
• O estudo ou análise de todos os acidentes sem lesões;
• O estudo das causas que originam o acidente;
• A recomendação de medidas corretivas para evitar que se repita.

As primeiras inspeções e investigações de acidente se fizeram para descobrir os perigos físicos ou as condições inseguras que as ocasionavam, porém não passou muito tempo para que se visse a necessidade de analisar as coisas que a gente fazia já que isto também causava acidentes. Desta forma a investigação de acidentes se ampliou para incluir tanto as condições como os atos inseguros. Com a investigação de acidentes tudo o que descobrimos é porque e como ocorrem, já que com esta informação poderão evitar-se outros no futuro. Algo que nunca se busca ao fazer a investigação de acidentes é o culpado. Em prevenção de acidentes não existem culpados e sim trabalhadores que têm que aprender a trabalhar corretamente.
Em Busca das Causas dos Acidentes e não dos Culpados
Eu creio que todos os acidentes podem ser evitados. Não creio nessa de “ acidentes inevitáveis “. Muitos de vocês podem pensar que estou exagerando, mas não é assim, a palavra “ inevitável “ é uma das mais abusadas no vocabulário industrial quando aplicada aos acidentes. Especialmente quando é usada para explicarem um acidente de que forma este ocorreu.
Eu investigo todos os acidentes porque sei que os resultados da investigação nos ajudará a prevenir outros no futuro com perdas e lesões indesejáveis. A gerência de nossa empresa, e com muita razão não quer informes de acidentes em que como causa principal, saiam frases como esta “ o trabalhador teve um descuido, ou foi inevitável “. A gerência quer que todas as pessoas da empresa se beneficiem com as investigações que se fazem em nosso departamento e que nós nos beneficiemos com as investigações feitas em outros departamentos. Quero que agora em diante quando houver a ocorrência de um acidente, e que estivermos investigando as causas, não pensem que estamos procurando “ culpados.” Estaremos buscando simplesmente a causa, para que futuramente não venha a ocorrer acidentes.
Todos os Acidentes tem uma Causa
Sempre temos ouvido dizer que as coisas não acontecem por si só, e sim que sempre tem um motivo que as produz. O tema da palestra de hoje é esse: as causas dos acidentes. Para ser específico, falo de condições e atitudes que mais tarde ou mais cedo provocarão um acidente. Quando se produz um fato que não desejamos e que alguém saia lesionado ou que simplesmente se quebre uma xícara, sempre há algo que nos perguntamos e tratamos de averiguar, “como aconteceu?”. Contudo, talvez fosse mais conveniente perguntarmos, “o que causou o acidente?”.
Os acidentes no trabalho a maioria deles são provocados por uma combinação de falhas e descuidos. É provável que muitos de nós tenhamos violado algumas normas de prevenção de acidentes, mas quando violamos ou ignoramos alguma norma sem prevenirmos de que existem outros fatores perigosos, o resultado é que a simples violação se converte em um desastre.
Investigá-los para que não se Repitam
A princípio a investigação de acidente teria por objeto encontrar os perigos físicos a fim de que estes pudessem ser corrigidos, contudo, não passou muito tempo até que os atos inseguros fizessem sua aparição. Estes ampliaram as investigações e as mesmas começaram a incluir todos os detalhes dos atos que produziam o acidente – as coisas que não se deveriam ter feito, e as que se deveriam ter feito mas não se fizeram. Isto permitiu escrever normas de prevenção de acidentes mais amplas para cada classe de trabalho.
O investigar os acidentes para amplamente ajudar a evitar que se repitam. Mediante as investigações aprendemos muitas coisas. Se fazem presentes muitos hábitos incorretos dos que teríamos conhecimentos e ajuda a desenvolver atitudes mais seguras.

Fonte: www.scribd.com, Blog Segurança do Trabalho

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

OPERAÇÃO COM MAÇARICO

Todos nós sabemos da grande utilidade dos maçaricos em nossa empresa. Devemos estar conscientes dos cuidados a serem tomados quanto ao manuseio e conservação destes equipamentos, visando evitar com isso possíveis acidentes.

Cuidados a serem tomados antes de iniciar operações com maçaricos:

Inspecione o maçarico. Se apresentar vazamentos ou qualquer outro tipo de defeito comunique ao responsável pela área ou a Segurança do Trabalho, e solicite a manutenção do mesmo;
Lavar as mãos ou trocar as luvas se estas estiverem sujas com óleo ou graxas;
Verifique se existe material inflamável próximo ao local da operação (Remova-o).
Verifique se o bico do maçarico está com aperto adequado;
Verifique se a sede do bico está limpa;
Utilize os E.P. I s obrigatórios para executar serviços com maçarico: (Luvas de raspa, Avental de raspa, Perneiras de raspa, Óculos de Segurança, Protetor auricular).
Cuidados a serem tomados nas operações com maçaricos:
Antes de acender o maçarico abra a válvula de oxigênio para fazer a limpeza do mesmo. Após a limpeza, feche a válvula de oxigênio e abra a de GLP: acione e abra a válvula de oxigênio/ até a regulagem adequada da chama;
Acenda o maçarico somente com acendedor, nunca utilize arco voltaico ou qualquer outra fonte;
Não toque com o bico do maçarico na peça;
Nunca se mova de um lugar para outro com o maçarico aceso;
Observar a potência do jato de corte. Caso esteja fraco, deve-se apagar o maçarico para verificar o aperto da contra e inspecionar a agulha e seu orifício.
No caso de acontecer um retrocesso da chama, proceda da seguinte forma:
Solte a alavanca para interromper o fluxo de oxigênio;
Feche imediatamente a válvula de oxigênio e pré-aquecimento;
Feche a válvula de GLP/Acetileno;
Mantenha sempre as pressões adequadas ao trabalho.
Cuidados a serem tomados após a operação com maçaricos:
Feche as válvulas desligue as mangueiras;
Nunca deixe as mangueiras dentro de espaços confinados, como por exemplo: Tanques, Vasos;
Deixe o local de trabalho limpo e arrumado.

Fonte(s): SESMT Brasil (www.sesmtbrasil.blogspot.com), Blog Segurança do Trabalho

sábado, 10 de setembro de 2011

FORMAS DE PREVENÇÃO DAS DOÊNÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO

As medidas preventivas das doênças relacionadas ao trabalho podem ser aplicadas em 3 níveis:

1- Na fonte de emissão do agente - Isolamento acústico de um equipamento ruidoso; contenção de uma fonte emissora de gases e vapores; ventiladores de exaustão.
2- Na trajetória dos materiais e energias - Aumento da distância entre o agente e o trabalhador; sinalização.
3- No corpo do trabalhador - Disciplina rigorosa no trabalho; uso de equipamento de proteção individual (EPI); higiene pessoal.

Juntando esse conceito e tudo que você aprendeu sobre reconhecer, prevenir e eliminar riscos, você está pronto para fazer Higiene Hambiental na empresa onde trabalha.
Lembre-se que essas coisas são bastante importantes para garantir a saúde e segurança do trabalhador. Um local de trabalho limpo com pessoas orientadas quanto à preservação da Saúde e do Meio Hambiente é essencial para manter seu conforto físico e o equilíbrio mental.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

ILUMINAÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO

Os locais de trabalho devem ter iluminação adequada, natural ou artificial, apropriada à natureza da atividade. ou seja, o tipo de iluminação utilizada no ambiente de trabalho deve estar relacionado ao tipo de atividade que é realizada ali.
Além de ser distribuída e difusa de maneira uniforme (igual), a iluminação deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
No ambiente de trabalho, é comum encontrar alguns problemas que precisam ser evitados como:

- Nível insuficiente de iluminação - esse tipo de problema pode causar percepção inadequada dos detalhes, queda de rendimento do trabalhador, além de erros, cansaço etc;
- Claridade excessiva ou de ofuscamento - gera a fadiga visual;
- Tmanho inadequado de letras e objetos - ocasiona fadiga visual e posturas forçadas, para enxergar melhor;
- Inexistência de bom contraste dos limites deo objeto;
- Uso de lâmpada de baixa reprodutividade cromática - como lâmpadas de vapor de sódio para atividades em que a percepção de cores é fundamental.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

MAPA DE RISCO

O QUE É?

Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho (sobre a planta baixa da empresa, podendo ser completo ou setorial), capazes de acarretar prejuízos à saúde dos
trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho.
Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho) e
a forma de organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.)”.

PARA QUE SERVE?

Serve para a conscientização e informação dos trabalhadores através da fácil visualização dos riscos existentes na empresa.
Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa.
Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.

COMO SÃO ELABORADOS OS MAPAS?

Conhecer o processo de trabalho no local analisado: os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos
profissionais e de segurança e saúde, jornada; os instrumentos e materiais de trabalho; as atividades exercidas; o ambiente.
Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação específica dos riscos ambientais.
Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia. Medidas de proteção coletiva; medidas de organização do trabalho; medidas de proteção individual; medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório, área de lazer.
Identificar os indicadores de saúde, queixas mais freqüentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos, acidentes de trabalho ocorridos, doenças profissionais diagnosticadas, causas mais freqüentes de ausência ao trabalho.
Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local.
- Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando através de círculos.
- O grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada.
- O número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do círculo.
- A especificação do agente (por exemplo: químico - sílica, hexano, ácido clorídrico; ou ergonômico-repetitividade, ritmo excessivo) que deve ser anotada também dentro do círculo.
- A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes de círculos.
- Quando em um mesmo local houver incidência de mais de um risco de igual gravidade, utiliza-se o mesmo círculo, dividindo-o em partes, pintando-as com a cor correspondente ao risco.
- Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os trabalhadores.

RISCOS AMBIENTAIS

Compreendem os seguintes riscos:

- Agentes químicos.
- Agentes físicos.
- Agentes biológicos.
- Agentes ergonômicos.
- Riscos de acidentes decorrentes do ambiente de trabalho.

São capazes de causar danos à saúde e à integridade física do trabalhador em função de sua natureza, intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição.

TIPOS DE RISCOS AOS QUAIS O TRABALHADOR ESTÁ EXPOSTO

RISCOS FÍSICOS

- São aqueles gerados por máquinas e condições físicas características do local de trabalho, que podem causar danos à saúde do trabalhador.

RISCOS FÍSICOS:

- Ruídos

Conseqüências: Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento da pressão arterial, problemas do aparelho digestivo, taquicardia e perigo de infarto.S FÍS

- Vibrações

Conseqüências: Cansaço, irritação, dores dos membros, dores na coluna, doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias, etc.

-Calor

Conseqüências: Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, choques térmicos, fadiga térmica, perturbações das funções digestivas, hipertensão.

- Radiações ionizantes.

Conseqüências: Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes de trabalho.


- Radiações não ionizantes.

Conseqüências: Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e nos outros órgãos.


- Umidade.

Conseqüências: Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças de pele, doenças circulatórias.

- Frio.

Conseqüências: Fenômenos vasculares periféricos, doenças do aparelho respiratório, queimaduras pelo frio.

- Pressões anormais.

Conseqüências: Hiperbarismos – Intoxicação por gases Hipobarismo – Mal das montanhas.


RISCOS QUÍMICOS

- São aqueles representados pelas substâncias químicas que se encontram nas formas líquida, sólida e gasosa, e quando absorvidos pelo organismo, podem produzir reações tóxicas e danos à saúde.

RISCOS QUÍMICOS

- Poeiras minerais Ex: sílica, asbesto, carvão, minerais.

Conseqüências: Silicose (quartzo), asbestose (amianto) e pneumoconiose dos minerais do carvão.

- Poeiras vegetais Ex.: algodão, bagaço de canade-açúcar.

Conseqüências: Bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar), etc.

- Poeiras alcalinas.

Conseqüências: Doença pulmonar obstrutiva crônica e enfisema pulmonar.

- Poeiras incômodas.

Conseqüências: Podem interagir com outros agentes nocivos no ambiente de trabalho potencializando sua nocividade.

- Fumos metálicos.

Conseqüências: Doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos e intoxicação específica de acordo com o metal.

- Névoas, gases e vapores(substâncias compostas ou produtos químicos em geral.

Conseqüências: Irritantes: irritação das vias aéreas superiores
Ex.: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, cloro etc.
Asfixiantes: dores de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma,
morte etc.

Ex.:hidrogênio, nitrogênio, metano, acetileno, dióxido e monóxido de
carbono etc.

Anestésicas: a maioria dos solventes orgânicos tendo ação depressiva
sobre o sistema nervoso, podendo causar danosos diversos órgãos e ao
sistema formador do sangue.

Ex.: butano, propano, benzeno, aldeídos, cetonas, tolueno, xileno, álcoois
etc.

RISCOS BIOLÓGICOS

São aqueles causados por microorganismos como bactérias, fungos, vírus e outros. São capazes de desencadear doenças devido à contaminação e pela própria natureza do trabalho.


RISCOS BIOLÓGICOS

- Vírus, bactérias e protozoários.

Conseqüências: Doenças infecto-contagiosas. Ex.: hepatite, cólera, amebíase, AIDS, tétano, etc.

- Fungos e bacilos.

Conseqüências: Infecções variadas externas (na pele, ex.: dermatites) e internas (ex.: doenças pulmonares).

- Parasitas.

Conseqüências: Infecções cutâneas ou sistêmicas podendo causar contágio.

RISCOS ERGONÔMICOS

- Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que exigem que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, proporcionando bem estar físico e psicológico.
- Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese, quando há disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho.

RISCOS ERGONÔMICOS

- Esforço físico.
-evantamento e transporte manual de pesos.
-Exigências de posturas.

Conseqüências: Cansaço, dores musculares, fraquezas, hipertensão arterial, diabetes, úlcera, doenças nervosas, acidentes e problemas da coluna vertebral.

- Ritmos excessivos.
- Trabalho de turno e noturno.
- Monotonia e repetitividade.
- Jornada prolongada.
- Controle rígido da produtividade.
- Outras situações (conflitos, ansiedade, responsabilidade).

Conseqüências: Cansaço, dores musculares, fraquezas, alterações do sono, da libido e da vida social, com reflexos na saúde e no comportamento, hipertensão arterial, taquicardia, cardiopatia, asma, doenças nervosas, doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera, etc.), tensão, ansiedade, medo e comportamentos estereotipados.

RISCOS MECÂNICOS OU DE ACIDENTES

- Os riscos mecânicos ou de acidentes ocorrem em função das condições físicas (do ambiente físico de trabalho) e tecnológicas impróprias, capazes de colocar em perigo a integridade física do trabalhador.

RISCOS MECÂNICOS

- Arranjo físico inadequado.

Conseqüências: Acidentes e desgaste físico excessivo.

-Máquinas sem proteção.

Conseqüências: Acidentes graves.

- Iluminação deficiente.

Conseqüências: Fadiga, problemas visuais e acidentes de trabalho.

- Ligações elétricas deficientes.

Conseqüências: Curto-circuito, choques elétricos, incêndios, queimaduras, acidentes fatais.

- Armazenamento inadequado.

Conseqüências: Acidentes por estocagem de materiais sem observação das normas de segurança.

- Ferramentas defeituosas.

Conseqüências: Acidentes, principalmente com repercussão nos membros superiores.

- Equipamento de proteção individual inadequado.

Conseqüências: Acidentes e doenças profissionais.

- Animais peçonhentos (escorpiões, aranhas, cobras).

Conseqüências: Acidentes por animais peçonhentos.

Possibilidade de incêndio ou explosão.

Outras situações de risco que podem contribuir para a ocorrência de acidentes.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

BARULHO

Em nossa vida diária, seja em casa, no trabalho, seja viajando ou nos divertindo, existem inúmeras situações nas quais estamos expostos ao barulho. O trabalho, na maioria das vezes se apresenta como situação mais perigosa em função das muitas máquinas e equipamentos ruidosos e do tempo considerável que passamos sob estas condições. O barulho é um som prejudicial à saúde humana porque causa sensação desagradável e irritante, que depende de alguns fatores:

1. Depende da freqüência e intensidade – a freqüência em Hertz e a intensidade em decibéis;
2. Tempo de exposição – quanto maior o tempo exposto, maior perigo;
3. Tipo de barulho – contínuo (sem parar); intermitente (ocorre de vez em quando) ou de impacto (ocorre de repente);
4. Distância da fonte – quanto mais próximo, maior risco;
5. Sensibilidade Individual – varia em função da idade e das resistência do organismo de cada pessoa;
6. Lesões no ouvido – problemas anteriores no ouvido (infecções e inflamações).
Efeito do Barulho à Saúde:
• Efeitos no trabalho – problemas de comunicação; baixa concentração; desconforto; cansaço; nervosismo; irritação; baixo rendimento; perdas de reflexo.
• Efeitos ao organismo – estreitamento dos vasos sangüíneos; aumento da pressão arterial; ansiedade; tensão; insônia; problemas digestivos (úlceras, gastrite); problemas cardíacos.
• Efeitos à audição:
4. Trauma acústico – é a perda auditiva repentina causada por barulhos de impacto como explosões;
5. Perda auditiva temporária – ocorre após exposição a barulho intenso, mesmo por curto período de tempo. A audição volta ao normal após algum tempo;
6. Perda auditiva permanente – ocorre pela exposição repetida, durante longos períodos, à barulhos de alta intensidade. É irreversível, porque destrói as células auditivas.

Sinais de Perda Auditiva

• Zumbidos ou sons estranhos no ouvido. São notados, geralmente depois do período de trabalho, em ambientes silenciosos ou ao dormir.
• Incapacidade de ouvir sons baixos ou de alta freqüência.
• Dificuldade em ouvir e entender uma conversa ou falar ao telefone.
• Os sons são ouvidos de forma abafada.

Como Prevenir

De imediato, fazer uso contínuo de EPI – Protetor auricular. Demais procedimentos devem haver considerações técnicas.

Fonte: Blog Segurança do Trabalho

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

INCÊNDIO FLORESTAL

É a propagação do fogo, em áreas florestais e de savana (cerrados e caatingas), normalmente ocorre com freqüência e intensidade nos períodos de estiagem e está intrinsecamente relacionada com a redução da umidade ambiental. Os incêndios podem iniciar-se de forma espontânea ou ser conseqüência de ações e/ou omissões humanas, mas mesmo nesse último caso, os fatores climatológicos e ambientais são decisivos para incrementá-los, facilitando sua propagação e dificultando seu controle.
Os incêndios florestais podem ser causados por:

• Causas naturais, como raios, reações fermentativas exotérmicas, concentração de raios solares por pedaços de quartzo ou cacos de vidros em forma de lente e outras causas;
• Imprudência e descuido de caçadores, mateiros ou pescadores, através da propagação de pequenas fogueiras, feitas em acampamentos;
• Fagulhas provenientes de locomotivas ou de outras maquinas automotoras, consumidoras de carvão ou lenha;
• Perda de controle de queimadas, realizadas para “limpeza” de compôs;
• Incendiários e/ou piromaníacos.

Danos

Os incêndios florestais causam danos materiais, ambientais e humanos. Os danos materiais são:
• Destruição das árvores em fase de crescimento ou em fase de utilização comercial, reduzindo a produção de madeira, celulose, essências florestais e outros insumos;
• Redução da fertilidade do solo, como conseqüência da destruição da matéria orgânica reciclável obrigando a um maior consumo de fertilizantes;
• Redução da resistência das árvores ao ataque de pragas, obrigando a um maior consumo de praguicidas.

Os danos ambientais são:

• Redução da biodiversidade;
• Alterações drásticas dos biótopos, reduzindo as possibilidades de desenvolvimento equilibrado da fauna silvestre;
• Facilitação dos processos erosivos;
• Redução da proteção dos olhos d’água e nascentes;


Os danos humanos são:

• Perdas humanas e traumatismos provocados pelo fogo ou por contusões;
• Desabrigados e desalojados;
• Redução das oportunidades de trabalho relacionada com o manejo florestal.

Perguntas freqüentes

1. Posso fazer uma queimada em meu pasto?
Sempre consulte a secretaria estadual ou municipal do meio ambiente antes de fazer queimada, pois você poderá está cometendo crime ambiental.

2 – O que eu posso fazer para evitar um incêndio florestal?

• Construção de aceiros, que devem ser mantidos limpos e sem materiais combustíveis;
• Construção de faixas limpas e sem materiais combustíveis;
• Plantação de cortinas de segurança com vegetação menos inflamável;
• Construção de barragens de água que atuem como obstáculos à propagação do fogo e como reserva de água para o combate ao incêndio;
• Construção de estradas vicinais, no interior de florestas, facilita a fiscalização e favorece o carreamento dos meios de controlar os incêndios;
• Utilização de medidas de vigilância: fixa, por meio de torres de observação; ou móvel, por meio de patrulhamento terrestre ou aéreo. O CPTEC (www.cptec.inpe.br) identifica focos de incêndios por satélite;
• Aviso imediato, em caso de incêndio florestal, ao Corpo de Bombeiros, Defesa Civil ou Polícia;
• Seguir as instruções dos bombeiros ou Defesa Civil.

3. O que não fazer?

• Nunca tente combater um incêndio sozinho.

Fonte: www.bombeiros.go.gov.br,Blog segurança do Trabalho

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

SEGURANÇA COM CABOS DE AÇO

Os cabos de aço são amplamente usados em vez das cordas de fibras, porque possuem maior resistência para o mesmo diâmetro e peso. Sua resistência é constante, molhado ou seco. Sua resistência permanece a mesma sob condições climáticas variáveis e possuem maior durabilidade. Inspecione os cabos de aço diariamente quanto a desgaste, arames partidos e dobras. Uma inspeção completa deve cobrir os seguintes pontos:

Há evidências de corrosão, desgaste ou dobraduras? Um cabo que foi dobrado não pode ser reparado.
Existem arames quebrados? Se houver, substitua o cabo de aço, se o mesmo não satisfizer os padrões de segurança estabelecidos.
O cabo foi lubrificado corretamente?O cabo deve ser mantido adequadamente lubrificado para evitar a corrosão.

Qual é a condição das emendas e conexões? Qualquer observação de danos exige a substituição imediata.
Existem proteções para os olhais, onde necessário?
O fator de segurança correto é sempre observado?
Há evidência de que o cabo de aço tenha sido esmagado, achatado ou aberto formando gaiolas ou apresenta qualquer outro dano causando sua torção? Se houver, o cabo deve ser removido do serviço.
Quando não estiverem sendo usados, guarde-os corretamente para protegê-los contra sujeira, para permitir o pronto acesso a eles e de maneira a permitir uma inspeção visual completa e precisa. Manuseie os cabos de aço de maneira a evitar dobraduras ou torções. A importância da lubrificação periódica deve ser enfatizada. Um cabo de aço é uma máquina que possui muitas pegas móveis. Toda vez que um cabo é dobrado e esticado, os arames nas pernas do cabo devem deslizar uns contra os outros.

Conseqüentemente, deve haver uma camada de lubrificante em cada peça móvel. Um segundo motivo importante para lubrificação do cabo de aço é evitar a corrosão dos arames e a deterioração do núcleo ou alma. Um cabo enferrujado é um perigo, porque nenhuma inspeção visual é capaz de determinar a resistência remanescente de um cabo corroído. Nestas condições ele é muito perigoso, pois a ferrugem reduz a área de corte transversal do aço bom restante. Com isto, ele pode partir sem aviso prévio.

O lubrificante pode ser aplicado com uma lata de óleo, escova ou qualquer outro método conveniente. O objetivo é aplicar uma camada uniforme na extensão total do cabo. Para instalar os clipes nas laçadas de extremidades dos cabos de aço, utilize o seguinte método:

Aplique o primeiro clipe a uma distância da extremidade morta do cabo, com o parafuso “U” sobre a extremidade morta e com a extremidade viva se apoiando na sela do clipe. Aperte as porcas uniformemente com o torque recomendado.
Aplique o segundo clipe o mais próximo possível da laçada, com o parafuso “U” sobre a extremidade morta. Gire as porcas até que fiquem firmes no lugar; não aperte.
Espace todos os outros clipes igualmente entre os dois primeiros – eles não devem ficar separados numa distância superior à largura da base do clipe. Gire as porcas, tire a folga do cabo e aperte as porcas uniformemente com o torque recomendado.
Todas as sapatas dos clipes devem assentar na extremidade do cabo e ter o tamanho adequado para o diâmetro do cabo. A distância entre os clipes num cabo de aço deve ser igual a seis diâmetros do cabo.

Fonte: Gêmeos Engenharia (www.consterra.com).

sábado, 6 de agosto de 2011

COMO AUMENTAR A MOTIVAÇÃO DOS TRABALHADORES

Sumário

Motivação, embora seja um processo interno, é fortemente influenciada por características ambientais, como este, em parte, determina as decisões de cada ação individual. Como este é que as empresas podem realizar várias ações para melhorar o desempenho de seus colaboradores, incentivando as melhores condições para cada um avaliar a conveniência de fazer esforços em termos de benefícios a serem obtidos.

Palavras-chave: motivação, produção, performance comportamento, equidade, gestão, objetivos, metodologia.

Apesar de eu considerar a motivação como um processo interno de cada um de nós, este é acionado com base na avaliação que fazemos das variáveis ou estímulos ambientais, considerando os nossos próprios interesses e expectativas por eles. Portanto, ser “motivado” é o resultado da interação do indivíduo em um determinado ambiente, em particular e específico no tempo e contexto.

Neste sentido, é lógico pensar que a motivação tem um forte componente externo, mesmo que não devemos ignorar a capacidade das pessoas de motivar-se. Os parágrafos seguintes discutem a forma como, considerando as contribuições das várias teorias de motivação, as empresas podem lidar com a questão e aumentar esta variável tem um impacto positivo sobre o esforço e desempenho entregues pelos trabalhadores em seus empregos.

Considere então, em primeiro lugar, para trabalhar como um campo de relacionamento humano, não só é uma troca de serviços remunerados, mas também uma fonte de satisfação pessoal e profissional. Ambos Maslow e Herzberg teorias oferecem-nos bastante discutido sobre, mesmo que a teoria de “dois fatores” (Herzberg), pode elucidar típicos problemas organizacionais relacionados com o tema.

Para isso, muitas empresas criam compensações não-monetárias sofisticadas, como parte do incentivo (motivacionais), mesmo quando eles não têm sido capazes de resolver os aspectos básicos da relação contratual, salários, condições de trabalho, segurança no trabalho , entre outros, levando a frustração entre os gestores e os níveis de desempenho não forem aumentados. É claro que ao gerar instâncias de “motivação” não são consideradas as situações que são mínimos e deve existir pelo simples fato de criar a relação, quero dizer, os mencionados acima e os que estão relacionadas com “fatores de higiene” que não estando presente, causa grande insatisfação, mas quando presentes, geram apenas “a insatisfação não”.

Somente quando esses fatores de higiene são resolvidos, as empresas podem motivar seus funcionários com ações de reconhecimento, status, conduta, entre outros. Em outras palavras, a motivação é alcançada quando as empresas encaram seus empregados como pessoas, independentemente do fato de que eles são “trabalhadores”, os especialistas em uma área ou dedicado a uma tarefa ou disciplina, requer considerações dos assuntos humanos.

Por outro lado, não é interessante para analisar o fator subjetivo. Os trabalhadores selecionar os comportamentos que considerá-los para obter os resultados esperados, que são geralmente associados com certos objetivos individuais. O desempenho, portanto, diz respeito à percepção do verdadeiro alcance das metas e expectativas sejam atendidas. De acordo com Vroom, estes argumentos são circunstanciais, para a subjetividade específica de expectativas e objetivos individuais.

Relacionado a isso, a motivação vai aumentar se os trabalhadores percebem que seu esforço está diretamente relacionada ao cumprimento de objetivos individuais. Se a recompensa é a mesma em diferentes níveis de desempenho, os esforços serão inúteis, porque não traz maiores benefícios e, assim, o desempenho diminuirá. Isso poderia explicar, entre outros argumentos, o sucesso da implementação de sistemas de remuneração variável entre a empresa moderna.

Além disso, os trabalhadores irão apreciar todas as ações que implementam o negócio quando você ligar diretamente para melhorar as habilidades que se relacionam com o desempenho pessoal e de grupo. Neste sentido, a relevância da formação, por exemplo, é motivacional, pois permite aumentar a produção e, consequentemente, das receitas.
A motivação dos trabalhadores vai aumentar, também, quando seu ambiente de trabalho permite-lhe atender às necessidades de Afiliação Power, e/ou realização. Esforços para incentivar devem ser compatíveis com esses perfis.

Muitas pessoas sentem satisfação ao sentir com a autoridade de tomar decisões, gerenciar projetos, as pessoas finalmente estar no comando. Este perfil de trabalhador geralmente ser confortável em posições de liderança, direção ou como trabalhadores independentes têm seu próprio negócio. Identificar este tipo de perfil permite que o sistema de desenvolvimento de carreira fortalecimento considerando mobilidade ascendente.

Outro grupo de trabalhadores que se esforça para ser parte de algo, sentindo-se valorizado por um grupo específico ou ser vinculado a uma empresa (marca) em particular. O orgulho de pertencer é um grande motivador que aumenta o desempenho de “enter” o sistema e mantém este desempenho quando é parte dela. Neste caso, as empresas têm a responsabilidade de reforçar a sua posição no mercado e anexar o seu nome a certos aspectos valorizados pelas pessoas que lá trabalham. Também deve haver um plano de comunicação interna para confirmar a posição eo prestígio da companhia entre seus funcionários.

Os trabalhadores precisam para alcançar um melhor desempenho quando as contribuições das empresas de valor e recompensa individual e / ou grupo como criar postos de trabalho com metas atraente e desafiador. O redesenho dos postos de trabalho, a formação de equipes de alta performance, com foco em habilidades de trabalho, entre outros podem ser estratégias viáveis para motivar esses trabalhadores.

É claro que, dadas as diferenças entre estes três tipos de trabalhadores, que exige um processo de identificação das necessidades e classificação para projetar mecanismos adequados de motivação, uma vez que até alguém com uma necessidade de afiliação, ou exigir metas mais complexas que sentem a necessidade de adesão, aumentar a insatisfação no trabalho e menor desempenho desses trabalhadores.

Além disso e curiosamente, há evidências sobre o poder do dinheiro como motivador fator que pode aumentar a parceria, desempenho e dedicação à organização (Lawler, 1975, citado por Chiavenato, 2000). Para alcançar essa relação de forma eficaz, os trabalhadores devem perceber que há relação direta entre o trabalho, esforço e tempo para receber uma remuneração para o desempenho associada com o dinheiro.

No entanto, encontramos um grande obstáculo: as avaliações de desempenho. Em geral, e ignorando as exceções, essas avaliações não são construídos com base na posição indicadores específicos, mas sim por fatores de ordem geral e um elevado nível de subjetividade. Isso evita que as decisões para a melhoria contínua e desempenho associados à compensação muito menos. Destacar o fato de que muitas empresas têm sistemas de avaliação de desempenho bastante avançada, mais complexa e objetividade.

Há um consenso em alguns países como Chile, avaliações de desempenho do setor público sofre (em geral) ou mecanismos específicos de objetividade focado em produtividade pessoal, com incentivos de desempenho. Este recurso transforma a pontuação em uma ordem administrativa para alcançar um senso de justiça e equidade, e não como um elemento potenciador do desempenho.

Uma maneira de evitar a desmotivação dos trabalhadores é para assegurar que há uma percepção de que os esforços em um trabalho são “justas”, em comparação com os outros na mesma empresa (equidade interna), e com a mesma posição na indústria (Competitividade). Muitos trabalhadores sentem seus esforços para reduzir mais trabalho do que outros que trabalham menos e ganham o mesmo. Mesmo quando eles sentem que tentar demasiado duro em relação ao produto. O resultado de ambos análise subjetiva leva mesmo sentimento frustração quando o trabalhador acredita ter nenhum trabalho alternativa, ou a decisão de procurar novas oportunidades de emprego em outras empresas ou outras posições dentro dela.

Ter sucesso se conseguirmos compensação equidade interna, considerando o peso relativo do trabalho, comparando as funções de cada um deles através de um sistema, por exemplo, as pontuações. Isto permite não só alocar de forma mais objetiva os salários, mas aumenta a objetividade ea percepção de eqüidade entre os trabalhadores.
É inevitável que os trabalhadores comparar seus benefícios e salários com outras empresas. Enquanto isso é inevitável, uma forma de evitar o desânimo é atingir um nível de capital externo e da competitividade com as empresas de características semelhantes e do mesmo setor. Há trabalhadores no setor de varejo que estão desanimados quando comparado com os pares profissionais ea Indústria de Mineração.

Esta comparação é enganosa, porque são realidades diferentes. Que as empresas têm que ter cuidado ao se comunicar suas mensagens de motivação, tanto quanto na busca de comparações válidas.

Outra forma de evitar o desânimo é considerar que dentro da empresa são competentes e motivados pelo trabalho em si (razões dadas anteriormente), então assume a “Teoria X” (McGregor) como válida para todas as empresas é um erro. Estilos de liderança e sistemas de controle deve ser estruturado de acordo com as características culturais da empresa e seus trabalhadores. Teoria empresas humanizado Z (Ouchi) são mais consistentes, em teoria, as novas tendências em gestão de capital humano.

Finalmente, é interessante ver como podemos melhorar o desempenho dos trabalhadores em algumas práticas questionáveis de moralidade ou ética, como a pressão psicológica exercida por uma ameaça de demissão em um frágil sistema de segurança no emprego. Embora os resultados sejam alcançados, estes provaram ser passageiros, indignos de uma sociedade que procura desenvolver e inconsistente sob o olhar de responsabilidade social e as novas tendências em gestão de capital humano.


Fonte(s): Texto traduzido de: Psic. Mg. Kurt Goldman Zuloaga. MBA, Psicólogo Organizacional, Master en Dirección de Recursos Humanos. Consultor de empresas y Docente en materias de Desarrollo Organizacional, Capacitación y psicoprevención de Accidentes – (www.kurtgoldman.blogspot.com) // Vídeo – You Tube: TVQuantum (www.youtube.com/user/TVQuantum),

ERGONOMIA

A ergonomia palavra é derivada das palavras gregas “ergos” trabalho significado e “nomos”, as leis, para que literalmente significa “leis trabalhistas” e posso dizer que é uma atividade multidisciplinar responsável pela condução e atividades com o objetivo de adaptar os produtos, sistemas e ambientes de trabalho, as características, limitações e necessidades, procurando otimizar sua eficácia, segurança e conforto. Hoje, a ergonomia pode ser definida:

* Segundo a Associação Internacional de Ergonomia, a ergonomia é o conjunto de conhecimento científico aplicado ao trabalho, sistemas, produtos e ambientes para atender às habilidades e limitações físicas e mentais do indivíduo.

* Segundo a Associação Espanhola de Ergonomia, a ergonomia é o conjunto de competências multidisciplinares aplicados à adequação dos produtos, sistemas e ambientes artificiais com as necessidades, limitações e características dos usuários, otimizando a eficácia, segurança e bem-estar.
Em agosto de 2000, a IEA (Associação Internacional de Ergonomia) adotou a definição oficial apresentada abaixo:

A Ergonomia (ou Fatores Humanos) é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema.
Os Ergonomistas contribuem para o planejamento, projeto e a avaliação de tarefas, postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas de modo a torná-los compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas.
Ergonomia Cognitiva

Ergonomia cognitiva (ou como é chamada “cognitiva”) está interessado em processos mentais, tais como percepção, memória, raciocínio e resposta motora, como eles afetam as interações entre seres humanos e outros elementos constitutivos da um sistema.
As questões que são relevantes incluem carga mental de trabalho, tomada de decisão, desempenho especializado, interação humano-computador (por exemplo, Fits lei), confiabilidade humana, estresse no trabalho e na formação e treinamento na medida em que esses fatores podem estar relacionados com o design de interação humano-sistema.
O desenvolvimento da ergonomia cognitiva em espanhol beneficiou do trabalho do autor espanhol José Cañas (Cañas, Ergonomia Cognitiva José:.. O Estudo de Sistemas Cognitivos conjunta da Universidade de Granada).

•Ergonomia Física

Ergonomia física está preocupado com a anatomia, humana, antropometria fisiológicas e biomecânicas como eles se relacionam à atividade física. Seus temas mais relevantes incluem a postura no trabalho, o esforço, a movimentação manual, movimentos repetitivos, lesões músculo-tendão de origem ocupacional, o projeto de trabalho, segurança e saúde ocupacional.

•Ergonomia Organizacional

Ergonomia organizacional se preocupa com a otimização dos sistemas sociotécnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e processos. Estas são questões relevantes para este domínio fatores psicossociais do trabalho, ergonomia comunicação, gestão de recursos humanos, design de tarefas, o desenho das horas de trabalho e trabalho por turnos, trabalho em equipe, design participativo, a comunidade, o trabalho cooperativo, novos paradigmas do trabalho, as organizações virtuais, o teletrabalho, e garantia de qualidade.

Objetivos

O objetivo da ergonomia é adaptar o trabalho às capacidades e possibilidades dos seres humanos. Todos os elementos são projetados de trabalho ergonómicos, tendo em conta quem irá utilizá-los. O mesmo deve acontecer com a organização da empresa: é preciso projetá-lo de acordo com as características e necessidades dos indivíduos dentro delas.
A psicologia social aplicada a partir do fato de que as necessidades das pessoas estão mudando, como é a organização própria política e social. Portanto, as organizações não podem ser centros isolados e permanecem alheios a essas mudanças.
Hoje, a demanda por qualidade de vida no trabalho. Este conceito é difícil de traduzir em palavras, mas pode ser definido como o conjunto das condições de trabalho que não prejudiquem a saúde e também proporcionar um meio para o desenvolvimento pessoal, ou seja, maior teor de atribuições, a participação nas decisões maior autonomia, a possibilidade de desenvolvimento pessoal, etc.
Os principais objetivos da ergonomia e psicologia aplicada são:

• Identificar, analisar e reduzir os riscos ocupacionais (ergonômicos e psicossociais).

• Adaptar o local de trabalho e condições de trabalho sobre as características do operador.

• Contribuir para a evolução de situações de trabalho, não só do ponto de vista do material, mas também em aspectos sócio-organizacionais, a fim de que o trabalho pode ser feito, salvaguardando a saúde e a segurança, com o máximo satisfação, conforto e eficiência.

• Controle a introdução de novas tecnologias nas organizações e sua adaptação às capacidades e habilidades da força de trabalho existente.

• Definir requisitos para a compra de equipamentos ergonômicos, ferramentas e outros materiais.

• Aumentar a motivação e satisfação no trabalho.

Importância da Ergonomia no Trabalho

A importância da ergonomia é promover a saúde e bem-estar, reduzir acidentes e melhorar a produtividade das empresas. Para muitos países em desenvolvimento, problemas ergonômicos não estão listados como prioridade tem que resolver um imediatos para a saúde e segurança, mas o número é grande e crescente de trabalhadores afetados. Esse problema não é ultrapassado e em que a ergonomia ainda é muito a contribuir, uma vez que pode reduzir o risco de problemas músculo-esqueléticos, fadiga e acidentes, melhorando a organização do trabalho e adaptar as ferramentas e acessórios para as suas características . No entanto, isso não é suficiente, mas também requer consideração aspectos, tais como alimentos, fornecimento de equipamento de segurança adequado, treinamento e requisitos de desempenho que não excedam os limites recomendados de esforço físico.
A adaptação ergonômica do trabalho manual não é fácil, mas os estudos sistemáticos podem ser empregadores incentivando a introduzir mudanças simples que aumentam o bem-estar dos seus trabalhadores. Se você entender a importância da ergonomia, os trabalhadores podem começar a melhorar a sua situação de emprego, especialmente se a administração compreende a relação entre produtividade e boa ergonomia.


Fonte(s): Digitar LTDA. (www.digitador.cl)/Ergonomia no Trabalho (www.ergonomianotrabalho.com.br) e You Tube (www.youtube.com).

quinta-feira, 28 de julho de 2011

PREVENINDO ACIDENTES NA ESCOLA

Quando se trabalha com crianças é importante preparar-se para lidar com as situações inesperadas; neste caso, o melhor meio de superá-las refere-se à prevenção. Apesar disso, facilmente encontra-se professor que já enfrentou um acontecimento imprevisível onde não tiveram tempo de evitar que a criança se machucasse.

Pensando na questão, sugere-se algumas dicas de primeiros socorros que poderão ser proveitosas no dia-a-dia na escola. É essencial que a instituição disponha cursos de primeiros socorros e, se possível, um profissional especializado de plantão. Com os alunos o tema poderá ser abordado fazendo-os entender que prevenir é a melhor solução. Para isso propõe-se então a seguinte prática:

• A fim de que as situações de perigo sejam identificadas e elaboradas estratégias de prevenção de acidentes, planeje uma cena na qual aparecem várias crianças brincando em um parque;
• Peça aos alunos para tentar descobrir os possíveis acidentes que podem acontecer, uma vez que trabalhar com a antecedência dos fatos proporciona um bom exercício mental;
• Posteriormente, proponha aos alunos a troca de informações, assim poderão perceber que alguns acidentes ocorrem por acaso, enquanto vários outros podem ser evitados;
Sobre cada um dos acidentes mencionados pelo grupo, estimule-
• os a refletir as formas de prevenção. Peça que façam um novo cartaz com as maneiras corretas de brincar.

Os materiais utilizados para tal atividade são: folhas de papel sulfite tamanho A4, lápis coloridos, molde de crianças brincando no parquinho, tesoura com ponta arredondada e quadro com dicas de primeiros socorros para os professores.

Fonte: Patrícia Lopes Graduada em Psicologia
Equipe Brasil Escola

QUANDO O TRABALHO OFERECE RISCO À SAUDE E À VIDA

Cada profissão tem seu risco, mas há algumas que expõem mais o trabalhador a riscos de perdas da capacidade laboral, acidentes e até de morte. No topo dessa lista estão os eletricistas, que trabalham nas linhas vivas das redes de alta tensão; os técnicos em raio-x, pelo risco das radiações; e os que lidam diretamente com produtos inflamáveis, os frentistas por exemplo.

Essas três atividades são perigosas ou na linguagem técnica, de alta periculosidade. Segundo o engenheiro civil Antônio Manicardi, especializado em Segurança e Medicina do Trabalho, a distinção dos termos periculosidade e insalubridade ainda causa muita confusão.


Insalubridade

Essa falta de clareza não implica apenas numa questão semântica, mas em prejuízos à saúde do trabalhador. Atividades insalubres são aquelas que expõem o funcionário a limites intoleráveis de agentes que prejudicam a saúde como barulho, a poeira e aos gases, por exemplo.

No ranking dos ambientes mais hostis à saúde estão os profissionais que trabalham em clínicas, hospitais e laboratórios. "Eles lidam com agentes biológicos, pacientes portadoras de doenças transmissíveis, entre outros",

O engenheiro explica que, em um mesmo ambiente, é possível encontrar diferentes níveis de risco ocupacional. Em um açougue, por exemplo, o trabalhador que permanece por mais tempo numa câmara fria, a temperaturas de dez graus negativos, está mais exposto a riscos de saúde do que outro colega que atende o consumidor e que esporadicamente vai até essa câmara. "O tempo de exposição é um dos aspectos que deve se levar em conta na questão insalubridade", reforça.

O rompedor de concreto, que opera uma máquina que produz um barulho ensurdecedor, sofre mais que seu auxiliar. "O ruído das vibrações é uma exposição permanente à insalubridade. Já o auxiliar sente em grau menor. Mas só o laudo técnico vai definir essas diferenças", avisa.


Estresse

O mal que se instala a médio e longo prazo é outra característica de insalubridade. "Uma atendente fala com pessoas o dia todo e ao final do dia está coberta de saliva", exemplifica. "A perda auditiva é um dos riscos de quem trabalha ao telefone", completa o engenheiro.

Ao comentar sobre um mal presente em quase toda atividade, o estresse, Manicardi diz que a Espanha é um dos únicos países que leva em conta esse risco, caracterizado como penosidade (sofrido, difícil ou complicado).

No Brasil, o estresse não é reconhecido como risco da profissão. "O mercado de trabalho evoluiu muito, mas a observância com relação à saúde do trabalhador não acompanhou esse ritmo. Mudou em relação a cinco anos atrás, porque se percebeu que os treinamentos e capacitações aumentam a produtividade e qualidade. Trabalhar tranqüilo e protegido é uma motivação profissional.

Fonte: O Diário.com

MAIS VIDA NO TRÂNSITO

Trânsito saudável é feito por pessoas. Valorize a vida!

Pedestre:

Antes de atravessar a via olhe bem para os lados e, de preferência, use a faixa de pedestre. Nunca atravesse a rua entre ônibus, carros, árvores ou outros obstáculos que dificultem a visão dos motoristas.

Ciclista:

Respeite sempre o pedestre. Não transite pelas calçadas e dê preferência ao pedestre que estiver atravessando a rua. Cuidado com saídas de garagens, buracos ou bueiros, descidas e curvas, pistas molhadas e cruzamentos. Sempre que possível, pedale em ciclovias ou acostamentos; use equipamentos de segurança: capacete, óculos ou viseira, cotoveleiras, joelheiras e roupas apropriadas.

Motorista:

Preste atenção à sinalização e ao limite de velocidade, respeitando sempre o pedestre, pois ele tem a preferência. Não use celular quando estiver ao volante e lembre-se: o uso do cinto de segurança é obrigatório para o condutor e para os demais ocupantes do veículo. Crianças menores de 10 anos só devem andar no banco traseiro, sempre com cinto ou na cadeira de segurança. Se beber, não dirija. Os reflexos, a visão e o comportamento do motorista são afetados pelo álcool.
Fique atento!

Ao ingerir bebidas alcoólicas …

• Procure beber água enquanto estiver consumindo bebidas alcoólicas, pois a água hidrata e atenua o efeito do álcool no organismo;
• Se beber, não perca seu limite físico, psicológico e social e alimente-se durante o consumo de bebida alcoólica;
• Quando for beber, procure a companhia de pessoas de sua confiança que possam assumir a condução do veículo ou da motocicleta, de forma segura. Se for necessário, utilize o transporte público (táxi ou ônibus);
• Não há como cortar o efeito da bebida alcoólica. Não adiante tomar café forte, banho frio, dançar ou fazer exercício físico. A eliminação do álcool no organismo é lenta e demora de 6 a 8 horas;
• Dirigir sob efeito do álcool ou outras drogas é infração gravíssima: o condutor perde 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação e pagar multa.

Fonte: Secretaria Municipal de Saúde do Recife. Mais vida no trânsito. (Folder).

CÂNCER DE PELE: DEFINIÇÃO E DICAS DE PREVENÇÃO

É uma doença que ocorre por conta do desenvolvimento anormal das células da pele. Elas multiplicam-se repetidamente até formarem um tumor maligno. O Câncer de pele é uma doença que tem cura, se descoberto logo no início.

Quais são os principais fatores de risco para desenvolver o câncer de pele?

• História familiar de câncer de pele;
• Pessoas de pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros;
• Pessoas que trabalham frequentemente expostas ao sol sem proteção adequada;
• Exposição prolongada e repetida ao sol na infância e adolescência.

O sol é importante para a saúde, mas é preciso ter cuidado com o excesso. Quando seus raios ultravioleta (tipo B) atingem as camadas mais profundas da pele, podem alterar suas células e provocar envelhecimento precoce, lesões nos olhos e até câncer de pele. Alguns cuidados são necessários, principalmente para aqueles que trabalham ao ar livre.

O que deve ser feito no lazer para prevenir o câncer de pele?

• Evite exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h;
• Use sempre proteção adequada, como bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros, barraca e filtro solar com fator mínimo de proteção 15.
Usar o filtro solar apenas uma vez durante todo o dia não protege por longos períodos. É necessário reaplica-lo a cada duas horas, durante a exposição solar. Mesmo filtros solares “a prova d’água” devem ser reaplicados.

E no trabalho ao ar livre?

• Não deixe de usar: chapéus de abas largas, camisas de manga longa e calça comprida;
• Se puder, use óculos escuros e protetor solar;
• Procure lugares com sombra;
• Sempre que possível evite trabalhar nas horas mais quentes do dia.

A saúde é um direito de todos e dever do Estado. Em caso de dificuldade para marcação de consultas e exames em seu município, procure a Secretaria Municipal de Saúde para orientações e providências.

Fonte: Instituto Nacional de Câncer – INCA

sábado, 23 de julho de 2011

RISCOS DE ACIDENTENS EM AÇOUGUES E PADARIAS DEVEM SER EVITADOS

Quando pensamos em acidentes de trabalho logo lembramos de construção civil e indústrias metalúrgicas. O que não ¬salta aos olhos são o seguimento varejista e a indústria alimentícia. No entanto, são muitos os postos de trabalhos que apresentam riscos potenciais de acidentes graves nessas áreas, inclusive, em alguns casos com possibilidade de óbito. E por que esse se¬guimento está apresentando um número tão elevado de acidentes?

O aumento da produção e o crescimento da automatização dos processos produ¬tivos são responsáveis pelos índices expressivos. No entanto, as máquinas não foram feitas para facilitar a vida do homem? Essa não é uma verdade absoluta.

As máquinas e os processos produtivos fo¬ram criados para buscar o lucro, somos uma sociedade capitalista e a nossa grande motivação é produzir e lucrar cada vez mais com isso. Por maior que seja o posicionamento de algumas empresas na questão segurança de seus trabalhadores, não há nada que supere o objetivo final, o lu¬¬cro. Tendo conhecimento disso podemos avaliar o contexto em que estamos in¬seridos.

Ao mesmo tempo em que temos discursos voltados para segurança, procedimentos rí¬gidos, normativas corporativas e cer¬tifi¬ca¬ções específicas de segurança, somos crí¬ticos de normas como a nova NR 12, ques¬tionamos a atuação de fiscalizações e pensamos ser demasiadamente alto o in¬ves¬timento em equipamentos de segurança.

Fica uma dúvida no ar: quem ¬consciente de estar correndo sérios riscos de acidentes operaria uma máquina perigosa? Talvez um ou outro trabalhador com um certo "ímpeto" acima da média das outras pessoas, mas isso cai por terra quando uma imagem de um acidente grave é apresentada a esse profissional.

Os preven¬cio¬nistas não admitem a hipótese da mínima ex¬posição ao risco, mas, então, por que são tão reativos aos custos da implantação de se¬gurança para máquinas?

Na maioria dos casos, os prevencio¬nis¬tas são corretivos, atuam somente após a no¬tificação da fiscalização, após a interdição/em¬bargo ou após o acidente. Essa questão é cultural.

As empresas estão abarrotadas de processos administrativos que deixam seus profissionais de SST muito ocu¬pados. Além disso, ainda não existe um amadurecimento corporativo sobre a importância des¬se departamento dentro da es¬tratégia de mercado das empresas. Portanto, fica ca¬da vez mais evidente a impor¬tância de mo¬vimentos para a gestão de se¬gurança, capacitando e orientando proffissionais de SST.

As normas e leis estão presentes e os a¬gentes públicos cada vez mais fo¬cados em cumpri-las.

Fonte: Revista Proteção

Autor: Leonardo Andrade do Nascimento

quarta-feira, 20 de julho de 2011

DICAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS PÓS-ENCHENTES

Assim como o homem, em situações de enchentes, os animais peçonhentos como serpentes, aranhas e escorpiões também ficam desabrigados e procuram abrigo em locais secos. Após o período de enchentes, a população deve estar atenta para evitar picadas por esses animais. Os animais peçonhentos invadem as residências, aumentando o risco de acidentes, principalmente em áreas verdes ou próximas a matagais. Cuidado ao entrar na água. As pessoas devem ficar atentas para serpentes que podem estar nadando em busca de terra seca.
Os principais cuidados ao voltar para casa são:
• Entrar com cuidado e observar atentamente a presença de animais peçonhentos, sabendo que esses se escondem do homem;
• Bater os colchões antes de usar e sacudir cuidadosamente roupas, sapatos, toalhas e lençóis;
• Limpar o interior e os arredores da casa usando luvas, botas e calças compridas.
• Lembre-se: serpentes, aranhas ou escorpiões podem estar em qualquer parte da casa, principalmente em lugares escuros.
• NUNCA coloque as mãos em buracos ou frestas. Use ferramentas como enxadas, cabos de vassoura e pedaços compridos de madeira para
mexer nos móveis. Não se esqueça de usar luvas!
• Não ande descalço. Use botas ou calçados rígidos, perneira com proteção até o joelho e calças compridas.
• Não pegue animais peçonhentos, nem que pareçam estar mortos!
• No caso de encontrar animais peçonhentos dentro da residência, afaste-se lentamente deles (sem assustá-los) e entre em contato com o Corpo de Bombeiros.
Cuidados em caso de acidentes
• Em caso de picada, solicite atendimento médico o mais rápido possível.
• Mantenha a pessoa picada deitada e em repouso.
• É importante evitar que a vítima se locomova por seus próprios meios.
• Mantenha o membro picado mais elevado que o restante do corpo.
• Lave o local da picada com água e sabão.

Fonte: SUS | Ministério da Saúde | Secretária de Vigilância em Saúde.

ERGONOMIA

O que é a Ergonomia?

A palavra “Ergonomia” vem de duas palavras Gregas: “ergon” que significa trabalho, e “nomos” que significa leis. Hoje em dia, a palavra é usada para descrever a ciência de “conceber uma tarefa que se adapte ao trabalhador, e não forçar o trabalhador a adaptar-se à tarefa”. Também é chamada de Engenharia dos Factores Humanos, e ultimamente, também se tem preocupado com a Interface Homem-Computador. As preocupações com a ergonomia estão a tornar-se um factor essencial à medida que o uso de computadores tem vindo a evoluir.
A Ergonomia pode ser aplicada em vários sectores de actividade (Ergonomia Industrial, hospitalar, escolar, transportes, sistemas informatizados, etc.). Em todos eles é possível existirem intervenções ergonómicas para melhorar significativamente a eficiência, produtividade, segurança e saúde nos postos de trabalho. A Ergonomia actua em todas as frentes de qualquer situação de trabalho ou lazer, desde os stresses físicos nas articulações, músculos, nervos, tendões, ossos, etc., até aos factores ambientais que possam afectar a audição, visão, conforto e principalmente a saúde.
Alguns exemplos das áreas de actuação da ergonomia:
• No desenho de equipamentos e sistemas computorizados, de modo a que sejam mais fáceis de utilizar e que haja menor probabilidade de ocorrência de erros durante a sua operação – particularmente importante nas salas de controlo, onde existe uma elevada carga de stress.
• Na definição de tarefas de modo a que sejam eficientes e tenham em conta as necessidades humanas, tais como, pausas para descanso e turnos de trabalho sensíveis, bem como outros factores, tais como recompensas intrínsecas do trabalho em si.
• No desenho de equipamentos e organização do trabalho de modo a melhorar a postura e aliviar a carga de trabalho no corpo, reduzindo assim as Lesões Músculo-Esqueléticas do Membro Superior e as Lesões resultantes de Trabalho Repetitivo.
• Na arquitectura da informação, de modo a que a interpretação e uso de guias, sinais, e ecrãs seja mais fácil e sem ocorrência de erros.
• Na criação de acções de formação para que todos os aspectos do trabalho sejam compreendidos pelos trabalhadores.
• No desenho de equipamento militar e espacial – casos extremos de resistência do corpo humano.
• Na concepção de ambientes de trabalho, incluindo a iluminação e a temperatura ambiente, de modo a satisfazer as necessidades dos utilizadores e das tarefas executadas. Onde seja necessário, na concepção de equipamentos de protecção individual para o trabalho em ambientes hostis.
• Nos países em desenvolvimento, a aceitação e eficiência do uso de tecnologia básica pode ser melhorado significativamente.
É uma ciência multi-disciplinar que usa conhecimentos de várias ciências, tais como: anatomia, antropometria, biomecânica fisiologia, psicologia, etc…
A Ergonomia usa os conhecimentos adquiridos das habilidades e capacidades humanas e estuda as limitações dos sistemas, organizações, actividades, máquinas, ferramentas, e produtos de consumo de modo a torná-los mais seguros, eficientes, e confortáveis para uso humano.

Fonte: www.ivogomes.com/blog/o-que-e-a-ergonomia

terça-feira, 19 de julho de 2011

ELETRICIDADE ESTÁTICA

Com a generalização do Auto-abastecimentos nos Postos de Gasolina, é preciso advertir as pessoas sobre a produção de incêndios como resultado da eletricidade estática, enquanto se abastece de gasolina, o seu carro.

Foram investigados 150 casos deste tipo de incêndios e os resultados foram muito surpreendentes.

1- Dos 150 casos, eles ocorreram menos a homens e mais a mulheres, devido ao seu costume de entrar e sair do veículo enquanto se abastece a gasolina.
2- Na maioria dos casos as pessoas haviam entrado novamente nos seus carros enquanto na mangueira ainda estava correndo o combustível (o perigo dos gatilhos nos bocais das mangueiras). Quando o reabastecimento terminou e saíram para retirarem a mangueira, o fogo começou, como resultado da eletricidade estática.
3- A maioria dos acidentados usava sapatos com sola de borracha e roupa de fibras sintéticas.
4- Nunca utilize celulares quando se abastece combustível.
5- Como sabemos é o vapor que sai da gasolina que arde e causa o fogo, quando entra em contato com cargas elétricas estáticas.
6- Em 29% dos casos analisados, as pessoas entraram novamente nos seus veículos e logo em seguida tocaram nas pistolas das mangueiras durante o reabastecimento de gasolina. Isto ocorreu em carros de variadas marcas e modelos.
7- 17 incêndios ocorreram antes, durante ou imediatamente após a retirada do tampão do depósito do carro e antes que começasse o reabastecimento de gasolina.
8- A eletricidade estática produz-se quando um passageiro fricciona as suas roupas contra o tecido dos assentos, ao entrar ou sair do veículo. Para evitá-lo, é recomendável que NINGUÉM entre ou saia do veículo enquanto se realiza o reabastecimento. Somente devem fazê-lo ANTES de começar, ou quando o reabastecimento já terminou e foi colocado o tampão do depósito.
9- REDOBRE AS PRECAUÇÕES se a gasolina se derramou ou salpicou o pavimento junto à bomba. Imediatamente se geram vapores altamente inflamáveis, que podem incendiar-se devido a chispas de eletricidade estática, por ligação de equipamentos eletrônicos (celulares, comandos à distância, etc.) ou pela ativação da chave de ignição do veículo. ANTES de por novamente em marcha o motor, a gasolina derramada deve ser recolhida ou neutralizada pelo pessoal do Posto de Gasolina.

AO ABASTECER GASOLINA.

NO SEU VEÍCULO: Trave-o com o travão de mão, desligue o motor, o rádio e as luzes.
NUNCA: Nunca regresse ao seu veículo enquanto está reabastecendo de combustível.
POR PRECAUÇÃO: Acostume-se a fechar a porta do carro ao sair ou ao entrar. Assim se descarregará da eletricidade estática ao tocar algo metálico.
Depois de sair do carro e logo que fechar a porta TOQUE A PARTE METÁLICA DA LATARIA, antes de tocar na pistola de combustível. Deste modo a eletricidade estática do seu corpo descarregar-se-á para o metal do carro e não para a pistola da mangueira.

Pede-se por favor que enviem esta informação a TODOS os seus amigos e familiares, especialmente àqueles que transportam crianças nos seus carros enquanto reabastecem de combustível. Obrigado por passar esta informação.

Fonte: Shell

segunda-feira, 18 de julho de 2011

EPI É NECESSIDADE PARA TODO PROFISSIONAL


O uso de EPI-Equipamentos de Proteção Individual não está restrito ao trabalhador da construção civil. O produto é imprescindível a todos os profissionais que freqüentam o canteiro de obras: arquitetos, decoradores, instaladores, engenheiros, entre outros. Nos últimos cinco anos, observou-se uma maior utilização dos EPIs. Isso porque aumentou o nível de conscientização de sua importância na prevenção de acidentes do que propriamente à obrigatoriedade de seu uso.

A maior parte das empresas e indústrias de grande porte já está adaptada às normas e têm como política a disponibilização desses produtos a seus funcionários. O custo do equipamento é bem inferior, quando comparado ao custo da mão-de-obra parada devido a um afastamento, isso sem mencionar qualidade de vida, bem-estar e motivação do funcionário.
No entanto, ainda persiste a falta de conscientização e informação do usuário. Muitos profissionais têm o EPI disponível para seu uso, na obra, mas não o utiliza por considerá-lo dispensável, desconhecer os riscos da atividade que desenvolve ou até em razão de algum preconceito.

Trabalho de conscientização

A Vonder, empresa especializada na fabricação de EPIs, iniciou um trabalho de conscientização, criando material informativo e treinamento de seus consultores comerciais, técnicos e clientes, preparando-os tanto para indicar o EPI mais adequado a cada usuário, como para ficar atento às oportunidades para oferecer o produto.

A empresa produz luvas de látex, nitrílicas e mistas; cones de sinalização; óculos de segurança e óculos ampla visão; máscaras para solda, protetores faciais e lentes; máscaras descartáveis; botinas de raspa e botas de PVC; capacetes e carneiras; protetores auditivos tipo plug e concha; capas e aventais de PVC. Os produtos seguem rigorosos padrões de qualidade e possuem o Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho.

Óculos de segurança - Selecionamos uma linha de óculos de segurança, que destacam um visual diferenciado e que atendem às mais variadas necessidades de proteção aos olhos. As lentes são confeccionadas em policarbonato, conferindo ao produto resistência e durabilidade, além de tratamento anti-risco e proteção aos raios ultravioleta (UVA e UVB).

Todos os modelos são indicados para proteção contra o impacto de partículas volantes. A coloração também atende a diferentes funções e necessidades: as lentes verde e fumê (cinza) são recomendadas para uso em ambientes com luminosidade intensa, enquanto a âmbar (amarela) é adequada para ambientes escuros, aumentando a visibilidade. Confira:

Bulldog: hastes articuladas tipo espátula com seis fendas verticais para ventilação indireta. Pode ser utilizado com óculos de grau.

Foxter: hastes articuladas tipo espátula com ajuste deslizante de comprimento e proteção lateral.

Maltês: hastes articuladas tipo espátula e meia proteção lateral.

Pit Bull: hastes articuladas tipo espátula com ajuste deslizante de comprimento e proteção lateral.

Rottweiler: hastes articuladas e apoio nasal em plástico maleável.

Labrador: hastes articuladas tipo espátula com ajuste deslizante de comprimento e proteção lateral.

Pointer: hastes articuladas tipo espátula com proteção lateral dotada de 7 (sete) fendas verticais para ventilação indireta.

Botas de PVC – O PVC é injetado em duas etapas, proporcionando características distintas ao produto: solado mais duro, COM proteção aos pés e aumento da vida útil da bota. Cano mais macio permite maior flexibilidade e conforto. Impermeáveis à água, as botas em PVC são indicadas para uso na construção civil, postos de gasolina, agroindústria, indústria alimentícia, pecuária, aviários, atividades agrícolas (campo e lavoura em geral), caça, pesca, restaurantes, entre muitos outros. Disponíveis nas cores branca, preta e preta com solado amarelo, do número 37/38 ao 45, com ou sem forro interno.

Fonte:IBDA – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Arquitetura

domingo, 17 de julho de 2011

EQUIPAMENTOS DE AR COMPRIMIDO


Os equipamentos de ar comprimido, foram desenvolvidos para injetar ar em algum recipiente ou em algum outro equipamento. Mas, com o uso corriqueiro, passou-se a usar o equipamento de ar comprimido para a limpeza de roupas ou a limpeza de máquinas, bancadas ou ainda a secagem de peças. A princípio, o ar comprimido parece bastante inofensivo e suficiente para não darmos muita atenção às normas para utilização. O ar comprimido pode ocasionar um corte na mão do empregado (se não estiver usando luvas). Outras vezes, um empregado poderá estar usando o ar comprimido para limpar uma máquina que possua uma série de partículas como: lascas de madeira, poeiras, etc. Dessa forma, estas partículas poderão ser projetadas na vista do empregado ou ainda de um companheiro que se encontra próximo (caso não estiverem utilizando óculos, poderá causar um acidente).
Outras vezes, a máquina que está sendo limpa, possui uma mistura combustível, seja ela gasosa ou líquida. A atuação do ar comprimido, a sua fricção contra as paredes dessa máquina e o conseqüente espalhamento do combustível, podem gerar aquecimento ou eletricidade estática, o que poderá resultar em fogo e explosão. Em outras ocasiões, temos o indivíduo que costuma limpar a roupa com ar comprimido. Este procedimento poderá fazer com que algumas partículas que estejam em sua roupa venham a se alojar em sua vista ou ainda, tais partículas serão lançadas em suspensão, facilitando a inalação por parte do trabalhador, ou ainda, a ação do ar comprimido contra a pele poderá abrir uma fenda, a qual além de ser uma via de penetração do agente tóxico existente no local, é também uma via de infecção. O agente tóxico poderá também introduzir-se na corrente sangüínea e provocar a morte.
As brincadeiras deverão ser evitadas a todo custo. Devemos lembrar que um simples jato de ar nos olhos de um companheiro desprevenido pode ser o suficiente para cegá-lo de forma irremediável. Uma mangueira de ar próxima ao ouvido de um companheiro de trabalho, não só lhe dará um grande susto, capaz de fazê-lo se machucar com a máquina, equipamento, ferramenta em que está trabalhando, como também poderá romper-lhe os tímpanos. Tudo isso pode acontecer com você que está usando ar comprimido, portanto além dos cuidados, não o utilize de forma inadequada. É necessário utilizar as luvas para proteção das mãos, os óculos de segurança, evitando que a visão possa ser perturbada e o protetor auricular para que a audição não seja exposta ao alto nível de ruído dos mesmos.

Fonte: Blog Segurança do Trabalho

O CRAK NO BRASIL

Composição Química

O crack é obtido a partir da mistura da pasta-base de coca ou cocaína refinada (feita com folhas da planta Erythroxylum coca), com bicarbonato de sódio e água. Quando aquecido a mais de 100ºC, o composto passa por um processo de decantação, em que as substâncias líquidas e sólidas são separadas. O resfriamento da porção sólida gera a pedra de crack, que concentra os princípios ativos da cocaína.
Segundo o químico e perito criminal da Polícia Federal (PF) Adriano Maldaner o nome ‘crack’ vem do barulho que as pedras fazem ao serem queimadas durante o uso. “A diferença entre a cocaína em pó e o crack é apenas a forma de uso, mas o princípio ativo é o mesmo”, afirma Maldaner.
Por ser produzido de maneira clandestina e sem qualquer tipo de controle, há diferença no nível de pureza do crack, que também pode conter outros tipos de substâncias tóxicas – cal, cimento, querosene, ácido sulfúrico, acetona, amônia e soda cáustica são comuns. “A pureza vai depender do valor pago na matéria-prima pelo produtor. Se a cocaína for cara, é misturada com outras substâncias, para render mais. Se for de uma qualidade inferior, pouca coisa ou nada é adicionado”, diz Maldaner.
Forma de uso e ação no organismo
O crack geralmente é fumado com cachimbos improvisados, feitos de latas de alumínio e tubos de PVC (policloreto de vinila), que permitem a aspiração de grande quantidade de fumaça. A pedra, geralmente com menos de 1 grama, também pode ser quebrada em pequenos pedaços e misturada a cigarros de tabaco ou maconha – o chamado mesclado, pitico ou basuco. “Ao aquecer a pedra, ela se funde e vira gás, que depois de inalado é absorvido pelos alvéolos pulmonares e chega rapidamente à corrente sanguínea”, conta Maldaner. Enquanto a cocaína em pó leva cerca 15 minutos para chegar ao cérebro e fazer efeito depois de aspirada, a chegada do crack ao sistema nervoso central é quase imediata: de 8 a 15 segundos, em média.
A ação do crack no cérebro dura entre cinco e dez minutos, período em que é potencializada a liberação de neurotransmissores como dopamina, serotonina e noradrenalina. “O efeito imediato inclui sintomas como euforia, agitação, sensação de prazer, irritabilidade, alterações da percepção e do pensamento, assim como alterações cardiovasculares e motoras, como taquicardia e tremores”, explica o psiquiatra Felix Kessler, do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Como surgiu
O crack surgiu nos Estados Unidos na década de 1980 em bairros pobres de Nova Iorque, Los Angeles e Miami. O baixo preço da droga e a possibilidade de fabricação caseira atraíram consumidores que não podiam comprar cocaína refinada, mais cara e, por isso, de difícil acesso. Aos jovens atraídos pelo custo da droga juntaram-se usuários de cocaína injetável, que viram no crack uma opção com efeitos igualmente intensos, porém sem risco de contaminação pelo vírus da Aids, que se tornou epidemia na época.
No Brasil, a droga chegou no início da década de 1990 e se disseminou inicialmente em São Paulo. “O consumo do crack se alastrou no País por ser uma droga de custo mais baixo que o cloridrato de coca, a cocaína refinada (em pó). Para produzir o crack, os traficantes utilizam menos produtos químicos para fabricação, o que a torna mais barata”, explica Oslain Santana, delegado da Polícia Federal e coordenador geral da Polícia de Repressão a Entorpecentes.
Segundo estudo dos pesquisadores Solange Nappo e Lúcio Garcia de Oliveira, ambos da Universidade Federal de são Paulo (Unifesp), o primeiro relato do uso do crack em São Paulo aconteceu em 1989. Dois anos depois, em 1991, houve a primeira apreensão da droga, que avançou rapidamente: de 204 registros de apreensões em 1993 para 1.906 casos em 1995. Para popularizar o crack e aquecer as vendas, os traficantes esgotavam as reservas de outras drogas nos pontos de distribuição, disponibilizando apenas as pedras. Logo, diante da falta de alternativas, os usuários foram obrigados a optar e aderir ao uso.
Hoje, a droga está presente nos principais centros urbanos do País. Os dados mais recentes sobre o consumo do crack estão sendo coletados e indicarão as principais regiões afetadas, bem como o perfil do usuário. Segundo, no entanto, pesquisa domiciliar realizada pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD, em parceria com o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) em 2005, 0,1% da população brasileira consumia a droga.
Verdades e Mitos

O crack gera dependência logo na primeira experiência. Verdade ou mito?

Mito. Apesar de ser absorvido quase totalmente pelo organismo, apenas o uso recorrente do crack causa dependência. Diferentemente de outras drogas, entretanto, o crack causa sensações intensas e desagradáveis quando seus efeitos passam, o que leva o usuário a repetir o uso. Esta repetição, junto com o efeito potente da droga, leva o usuário a ficar dependente de forma mais rápida.

O crack só atinge a população de baixa renda. Verdade ou mito?

Mito. O crack foi considerado inicialmente uma droga “de rua”. Por ser barata e inibir a fome, muitos moradores de rua e pessoas em situação de miséria recorrem à droga como medida paliativa. O contexto social do usuário também é um fator agravante – é mais comum uma pessoa se tornar usuária de crack quando o meio social facilita o acesso. Apesar disso, hoje o crack atinge todas as camadas sociais.

O usuário corre mais risco de contrair DSTs/AIDS. Verdade ou mito?

Verdade. Isso ocorre porque os usuários da droga costumam adotar comportamentos de risco, como praticar sexo sem proteção. Influenciados pela necessidade de consumir o crack, muitos usuários crônicos também recorrem à prostituição para conseguir a droga.

“Meu filho consome crack e eu penso em denunciar o traficante. Nesse caso, meu filho será penalizado também”. Verdade ou mito?

Mito. A pessoa que denunciar o traficante tem sua identidade preservada pelas autoridades policiais, portanto, seu filho usuário não será exposto. Porém, apesar da lei de drogas prever que o uso de drogas não seja punido com restrição de liberdade, o porte de drogas continua sendo crime no Brasil.

O médico é obrigado a notificar a polícia quando atende um usuário em situação de intoxicação aguda. Verdade ou mito?

Mito. A legislação brasileira não obriga profissionais da área médica a notificar a polícia sobre os atendimentos realizados a usuários de drogas em situação de intoxicação aguda. As autoridades policiais são chamadas apenas em casos extremos, em que o comportamento do paciente põe em risco sua própria integridade física ou a saúde de terceiros.

O crack é um problema dos grandes centros urbanos. Verdade ou mito?

Mito. O crack é amplamente consumido na região de São Paulo e avançou rapidamente para a maioria dos grandes centros urbanos de todo o país. Porém, já existem relatos de cidades do interior e mesmo de zonas rurais afetadas por problemas relacionados ao tráfico e consumo desta substância.

O crack é pior que a maconha e a cocaína. Verdade ou mito?

Verdade. O crack e a maconha são drogas com efeitos diferentes. Uma vez que o crack deixa o indivíduo mais impulsivo e agitado, e gera dependência e fissura de forma intensa, ele termina tendo um impacto maior sobre a saúde e as outras instâncias da vida do indivíduo do que, em geral, se observa com a maconha. Em relação à cocaína, apesar de serem drogas com a mesma origem, o efeito do crack é mais potente do que a cocaína inalada. Por ser fumado, o crack é absorvido de forma mais rápida e passa quase que integralmente à corrente sanguínea e ao cérebro, o que potencializa sua ação no organismo.

O crack sempre faz mal à saúde. Verdade ou mito?

Verdade. O uso dessa droga compromete o comportamento como um todo. Por ser uma substância altamente estimulante, várias funções ficam comprometidas, mas as mais afetadas são a atenção e a concentração, a falta de sono, além de gerar quadros de alucinação e delírio.

É possível se livrar do crack. Verdade ou mito?

Verdade. É possível se recuperar da dependência do crack. O usuário deve procurar tratamento adequado e contar com apoio familiar, social e psicológico para superar a dependência química.

O usuário de crack é sempre violento. Verdade ou mito?

Mito. Usuários que já possuem uma tendência à agressividade podem ficar mais violentos quando estão na fase de “fissura” ou abstinência da droga. Apesar de haver sempre uma deterioração das relações sociais, especialmente no ambiente familiar, a violência não é uma conduta padrão.

Usuárias de crack não podem amamentar. Verdade ou mito?

Verdade. Mães usuárias de crack devem receber tratamento imediato com a suspensão do uso da droga e da amamentação durante o período necessário para eliminar as substâncias tóxicas do organismo. Após esse período, e sob supervisão médica, a amamentação está liberada.

O crack também prejudica o feto. Verdade ou mito?

Verdade. O crack prejudica o desenvolvimento do feto por alterar a saúde física da mãe e passar à corrente sanguínea do futuro bebê. Isso pode reduzir o fluxo de oxigênio para o feto, causar graves danos ao sistema nervoso central e alterações nos neurotransmissores cerebrais. Também há maior risco de aborto espontâneo, hemorragias, trabalho de parto prematuro, além de diversas malformações físicas e baixo peso ao nascer.

Bebês de mães usuárias nascem já dependentes. Verdade ou mito?

Mito. Bebês expostos ao crack durante o período fetal não são dependentes da droga. Não há comprovação científica de que eles desenvolvam abstinência na ausência do crack. Os sinais e sintomas que eles podem apresentar durante o período neonatal estão mais relacionados a alterações nas substâncias químicas do cérebro (neurotransmissores), que poderão ser ou não temporárias.

Algumas pessoas têm predisposição genética para se tornar dependente do crack. Verdade ou mito?

Verdade. Existe sim uma predisposição genética à dependência química. No entanto, não somente ao crack, mas a outras substâncias químicas, como o álcool, por exemplo.
Onde procurar ajuda
Além dos serviços oferecidos na rede pública de saúde, é possível contar com outros recursos disponíveis na comunidade, como os grupos de mútua ajuda – Narcóticos Anônimos (NA), Grupos Familiares e Grupos Familiares Nar-Anon do Brasil (Nar-Anon) -, assim como comunidades terapêuticas.
O sistema de busca do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (Obid) permite acesso a instituições brasileiras que oferecem tratamento para dependentes de drogas como o crack. Pelo site, os interessados podem localizar a instituição mais próxima e utilizar filtros de busca por estados, cidades ou CEP.
O governo federal, por meio da SENAD, mantém ainda a central telefônica VivaVoz (0800 510 0015), que presta orientação e fornece informações por telefone sobre o uso indevido de drogas. O serviço é gratuito e aberto a toda população e os atendimentos são realizados por consultores capacitados e supervisionados por profissionais da área de saúde. No Disque Saúde (0800 61 1997), também é possível obter mais informações.

Fonte: Enfrentando o Crack – www.brasil.gov.br/enfrentandoocrack